Sim!
Tomando, irreverentemente, o título do Neruda "emprestado", eu também "
confesso que vivi" aqueles dias.
E eu lembro claramente de um sentimento.
Durante a Copa de setenta, todos
usavam bandeiras do Brasil (orgulhosamente coladas ou penduradas em qualquer lugar visível).
Eu simplesmente colei uma na pasta executiva com que eu ia trabalhar normalmente, com naturalidade, na boa.
E quando a Copa acabou, eu fiquei triste por ter que tirar a bandeira de lá...
Alberto
E, acima disto, na minha cabeça "política" eu sabia que muita coisa não combinava com o "país que vai pra frente".
Não era uma fuga... Era a negra "contramão".