Na verdade a Indústria só tem mesmo uma saída, "
encantar" o
seu cliente, o que preza o produto original.
Para certa gama de produtos, relógios, parece que o fabricante pouco, ou nada, se preocupa com isso.
Eu vou tentar explicar o ponto, usando o óbvio exemplo da indústria fonográfica, os CD´s.
Não adianta muito ficar tentando combater a pirataria com discursos morais e apelos, que falam dos riscos (de danificar o seu aparelho de som, será mesmo?) do trabalho escravo (
), das "drogas", etc., e oferecer um produto em uma mísera caixinha de acrílico, que quebra nos dentes de fixação do disco, com um "rótulo" (capa) chinfrim, sem encartes, sem histórico da gravação, sem fotos, etc.
Eu já comprei caixas avulsas, para substituir a original que quebrou, lá na Santa Ifigênia, em Sampa, cuja qualidade dá de dez nas que a gravadora usa no seu produto "original". E muitos piratas até usam estas.
Ou seja,
nivelam por baixo e facilitam a "competição" da falsificação.
Claro que com os relógios a coisa tem características outras, mas dar ao cliente aquilo que seria um diferencial, por exemplo assistência técnica clara, justa ($$$) e objetiva, só para citar um simples exemplo, já ajudaria a separar parte do joio do trigo.
Claro que as falsificações continuariam existindo.. E tendo os seus clientes.
Mas, cada um no seu quadrado, e sem a necessidade de tanto "jogo-dos-sete-erros".
Alberto