Arranhado no fundo do relógio durante a troca de bateria. Vale a bronca?

[Bruno]

Nobres colegas,

Trata-se da primeira troca de bateria deste meu Festina F16505.

Sempre costumo levar na Genève em BH, por ser uma autorizada de marcas renomadas como Tissot, Victorinox, Omega etc., desde 1973.

Sei que esta é uma peça simples, mas como já levo outras peças melhores lá pela confiança, acabei por levar esta também. E por ser uma peça simples, não quer dizer que não serei paranoico com ela  , como sempre! 

Só percebi ao chegar em casa que deram uma arranhada no relógio para trocar a bateria, conforme fotos.

A pergunta é: vale a briga no relojoeiro ou deixo para lá?

[jfestrelabr]

Vale claro.

[Rafael_DF]

Com certeza!

[EduBr]

Sim, com certeza!

[Koopa]

Dá um desconto pro cara... já tive um arranhado pior que esse no meu "pré-poseidon 300mts" numa revisão. Daí pensei: acidentes acontecem e o relógio nem é tão caro assim... ademais ele ainda é o melhor da cidade, pra que vou criar caso e depois não ter quem conserte mais meus relógios...

Se fosse um erro considerável, como o arranhado e a regulagem ter voltado pior do que veio, aí sim faria sentido. Mas como não foi o caso, deixei quieto.

[CSM]

Não precisa brigar, acredito que voce levando lá o cara da um polimento rapido nesta parte e resolva.... Mas com certeza va la e fale com o cara....

Abraços

[renato.rgf]

Vale você ir lá, falar com o cara assim evita essa pequena falta de atenção dele nas próximas vezes que você aparecer por lá para a manutenção dos relógios. Não precisa brigar, só chame atenção dele na base da conversa diplomática rsrs

[joaoc]

Pelo que vi na segunda foto o relógio já tem outros arranhões...

Eu esperaria e em uma hora oportuna mandaria fazer tudo de uma vez!

Mas vale falar, claro!

Abç

[jfestrelabr]

Pelo que vi na segunda foto o relógio já tem outros arranhões...

Eu esperaria e em uma hora oportuna mandaria fazer tudo de uma vez!

Mas vale falar, claro!

Abç

+ ou - isso ai que eu acho tb.

[Veiga]

 + 1 , meu abraço , Veiga.

[Alberto Ferreira]

Para mim, esta questão de arranhões pode ser algo muito pessoal.
Como cada um de nós leva a (sua) vida, se nós dermos uma de "filósofo de fim de ano"...    

Eu vou tentar explicar o meu ponto...

- Arranhado por profissionais, não devia...
Então,...  
Há que, no mínimo, reclamar, para pelo menos eles se "orientem" e (talvez até...) sintam que nem todos engolem "sapos" como "rãs"...  ...à Provençal.  

- Bem,...
Mas é só um arranhãozinho, quase não dá para ver, etc... alguns dirão.
Aí, eu creio que vale o que eu disse lá na primeira frase.
A depender de quem, ele sempre que olhar para o relógio só vai ver o dito arranhão...
...ou seja, vai incomodar mais que um cisco no olho.  

Alberto

[lemos]

Bruno,
comigo aconteceu algo parecido com um Poseidon novinho que veio com defeito e ai mandei de volta para a loja e voltou com um arranhão na caixa,na hora fiquei chatiado,mas depois pensei,vou esperar ,se o relógio estiver funcionando direito não vou arriscar mandar de volta por causa de um arranhão.
Hoje nem lembro desse arranhão,o negocio é avaliar os pros e os contras da situação em particular.

[flávio]

Olha, metal com metal tende a arranhar, nas melhores famílias. Portanto, não é incomum, mesmo usando a técnica, uma chave de abertura de tampa marcar um pouquinho a caixa. Porém, é obrigação do relojoeiro entregar-lhe o relógio como recebeu e, neste caso em particular, um simples "rouge" (polimento local e superficial) resolveria o problema. Peça então para o cabra fazer.


Flávio

[Adriano]

Há fundos impossíveis de não deixar marca mesmo com a ferramenta específica do fabricante. O clássico fundo de rosca com "dentes" como esse da foto. O fabricante faz polimento jateado dentro dos dentes. A ferramenta é de aço duro, não de inox. Mesmo fazendo tudo certo, mesmo usando um plástico entre a ferramenta e a tampa, se ela estiver muito apertada, pode marcar, seja o fundo do dente, ou sua lateral. Se isso for inevitável, resta corrigir o problema no polimento antes de devolver.

Agora, o projeto ajuda. A antiga tampa dos Seamaster James Bond tinha furos ao invés dessas fendas/dentes. A ferramenta encaixava direitinho no vão, sem atrito. Era muito difícil marcar. O que não se deve, nunca, é apertar demais. Nenhum relógio vem de fábrica com a tampa de fundo apertada "até sair sangue" pois isso não faz vedar mais. Apenas faz deformar mais os dentes na hora de abrir e fechar. Ainda assim há relojoeiro que acha que tem que apertar até se pendurar no volante...


Enfim. A melhor opção é projetar direito. Um tipo exemplar de tampa de fundo de rosca é da Bvlgari. São oitavadas e as ferramentas (como uma chave de boca) são de Delrin (plástico). E feitas para serem apertadas apenas com a mão. Ou seja, não é apenas improvável marcar, mas sim, IMPOSSÍVEL. Pode ser de ouro, de titânio... tampa sempre perfeita.

De todo modo, tem que se fazer de tudo para não marcar, mas às vezes é inevitável. A saída é consertar, se isso acontecer. O cliente leva o relógio para ser consertado, não estragado.

Abraços!

Adriano

[Dicbetts]

Reclame, mas sem bronca.

Como diz a velha máxima: "Com cuspe e com jeito...".

Dic

[Adriano]

Para ilustrar:






Abraços!

Adriano

[AlexandreMed]

acho q os Breitling sao assim tb...

[Dicbetts]

acho q os Breitling sao assim tb...

Sim, é uma "chave" própria, sextavada. O relojoeiro põe no volante, de acordo com o tamanho da tampa, e roda sem fazer força.

Acho um sistema genial.

Dic

[Bruno]

Há fundos impossíveis de não deixar marca mesmo com a ferramenta específica do fabricante. O clássico fundo de rosca com "dentes" como esse da foto. O fabricante faz polimento jateado dentro dos dentes. A ferramenta é de aço duro, não de inox. Mesmo fazendo tudo certo, mesmo usando um plástico entre a ferramenta e a tampa, se ela estiver muito apertada, pode marcar, seja o fundo do dente, ou sua lateral. Se isso for inevitável, resta corrigir o problema no polimento antes de devolver.

Agora, o projeto ajuda. A antiga tampa dos Seamaster James Bond tinha furos ao invés dessas fendas/dentes. A ferramenta encaixava direitinho no vão, sem atrito. Era muito difícil marcar. O que não se deve, nunca, é apertar demais. Nenhum relógio vem de fábrica com a tampa de fundo apertada "até sair sangue" pois isso não faz vedar mais. Apenas faz deformar mais os dentes na hora de abrir e fechar. Ainda assim há relojoeiro que acha que tem que apertar até se pendurar no volante...


Enfim. A melhor opção é projetar direito. Um tipo exemplar de tampa de fundo de rosca é da Bvlgari. São oitavadas e as ferramentas (como uma chave de boca) são de Delrin (plástico). E feitas para serem apertadas apenas com a mão. Ou seja, não é apenas improvável marcar, mas sim, IMPOSSÍVEL. Pode ser de ouro, de titânio... tampa sempre perfeita.

De todo modo, tem que se fazer de tudo para não marcar, mas às vezes é inevitável. A saída é consertar, se isso acontecer. O cliente leva o relógio para ser consertado, não estragado.

Abraços!

Adriano

Olha, metal com metal tende a arranhar, nas melhores famílias. Portanto, não é incomum, mesmo usando a técnica, uma chave de abertura de tampa marcar um pouquinho a caixa. Porém, é obrigação do relojoeiro entregar-lhe o relógio como recebeu e, neste caso em particular, um simples "rouge" (polimento local e superficial) resolveria o problema. Peça então para o cabra fazer.


Flávio

Talvez essa bola seja a solução para não arranhar. Tem um outro relojoeiro que vou que utiliza ela, alguns aqui acho que o conhecem, o Derli e o Omar.

[Carbonieri]

Posso estar errado, mas a bola acho que não daria o devido aperto principalmente para relógios de mergulho, os quais acredito que precisariam de chave específica. Alguém tem essa informação?