Como já narrei aqui, minha época do ciclismo sério durou de 1989 a 1995, quando competi de MTB em Minas e até consegui boas posições, ficando praticamente esse tempo todo entre os 10 melhores do estado. Depois nunca mais sentei numa bike até janeiro de 2006, quando voltei a pedalar muito sério, o que durou num fogo de palha até meados de 2007. Hoje só pedalo uma vez por semana por diversão.
Mas aí vai um depoimento. Eu nunca fui muito fã de capacetes no passado, mas no meu retorno passei a usá-los em tudo quanto é lugar. No passado cheguei a tomar zilhões de tombos, alguns aparentemente muito graves e a mil por hora e nada me aconteceu.
Então, há pouco mais de dois meses, voltava tranquilinho para casa de um pedal, não tão rápido, "coasting", mas puxando bunny hops em passeios. Fato é que num dos bunny hops eu errei a área de escape, manobra boba de tudo, e fui parar DE CABEÇA numa árvore. Meu capacete rachou e tenho certeza que se não estivesse com ele teria no mínimo sofrido um super galo.
Portanto, apesar de eu conhecer o estudo mostrado acima, a respeito das estatísticas e da talvez inutilidade do capacete para o dia a dia, vou continuar defendendo seu uso.
Estatística é estatística. Estatisticamente era muito mais fácil eu ter explodido minha cabeça num treino sério a mil por hora, na época que girava cerca de 1000 km por mês em trilhas. Mas não... O acidente de cabeça ocorreu dentro da cidade, na minha quadra, num pedal tabajara de tudo. Usem o capacete!
Flávio