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Glashutte Original Senator Chronometer

Iniciado por admin, 10 Março 2015 às 10:31:25

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FALCO

FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

Lupferreira

Citação de: FALCO online 12 Março 2015 às 20:00:41
Vários Panerai tem seconds reset.

Mas não são tão lindos quanto este Glashutte.

flávio

Fato. Os panerai com movimentos feitos em casa tem seconds reset. Só não lembro se possuem avanço de minuto a minuto. Quanto a ser mais bonito, questão de gosto. Como nunca fui fã de panerai, pelo menos para mim a escolha é óbvia. Flávio

vinniearques

Citação de: Lupferreira online 13 Março 2015 às 01:14:26
Mas não são tão lindos quanto este Glashutte.

Questão de gosto, eu por exemplo hoje acho o Moon completamente sem graça e feinho, não me anima o visual dele, ( já tive dois, não pretendo ter outro) e por aqui o pessoal pira nele, ou seja,  repito novamente, questão de gosto...

jfestrelabr

Citação de: Lupferreira online 13 Março 2015 às 01:14:26
Mas não são tão lindos quanto este Glashutte.

Ponto de vista Lup, eu mesmo prefiro um Panerai a esse Glashutte, não curto esse visual clássico prefiro um mais moderno, esportivo, então é questão de ponto de vista e gosto, mais claro você colocou ali nesse postagem o SEU ponto de vista, então tenho que respeitar, mais eu duvido que você conheça todos os modelos da Panerai com second reset.
Rolex ou Rolex.

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Wadley

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raulfragoso

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BigPaul

Só fugindo um pouco do assunto voces ja perceberam que muitos relogios com algarismos romanos o numero 4 em vez de ser IV eles colocam IIII . Isso ja foi discutido aqui no forum alguns anos atras e nao lembro se alguem conseguiu descobrir o porque que a industria relojoeira nao usa a nomenclatura correta que é IV

Alguem descobriu o motivo?

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Adriano

Um pequeno texto meu sobre o assunto:

"IIII" ou "IV"?

Por Adriano R. Passarelli

Praticamente todo relógio, há séculos, usa o número romano "4" como "IIII" e não "IV". Porém há diferentes versões para explicar o motivo.

Uma versão reza que é simplesmente uma questão de simetria. No mostrador do relógio, do ponto de vista estético, o número "4" se contrabalanceia com o número "8" (assim como o "2" e o "10", por exemplo). Ao se usar o "4" como "IV", perde-se a simetria com o seu oposto, que é o "VIII", e que por sinal, é, esteticamente, o número mais "pesado". A aparência é a de um vazio no quadrante inferior esquerdo, especialmente se usada uma fonte muito robusta. Para que a simetria seja mantida, então, usa-se o "IIII".

Outra versão reza simplesmente que o rei Luis XIV da França preferia o "IIII" ao invés de "IV", e por isso, os relógios de sua época, eram feitos assim e a tradição se manteve. Porém uma terceira versão coloca em cheque esta última, pois um relógio cerca de três séculos mais antigo, da catedral de Wells, do final do século XIV, já trazia o númeral "IIII", e diga-se de passagem, o motivo também não era a simetria, já que era um relógio com mostrador de 24 horas, mas sim por hábito, naquela época, de se denotar o "4" dessa maneira em manuscritos. Há quem afirme inclusive que na era da antiguidade clássica, o "IIII" era mais usado do que o "IV" por todo o império romano.

Há ainda uma explicação mais complexa, mas muito plausível: os relojoeiros precisavam fazer moldes para as cifras do mostrador. Sejam pintadas, estampadas, entalhadas ou feitas com qualquer outro métodos de conformação, ao usar o número "IIII", tem-se vinte "I", quatro "V" e quatro "X", ou seja, todos multiplos de 4 e desse modo, basta fazer um molde com um "X", um "V" e cinco "I" e repeti-lo quatro vezes para se obter todas as cifras prontas. Numa época onde tudo era estampado ou pintado manualmente com máscaras, isso poderia economizar um tempo e custo preciosos. Ao se usar o numeral como "IV", o resultado é dezessete "I", cinco "V" e quatro "X", o que complicaria o processo de produção das cifras.

E há mais algumas explicações, não se sabe se folclóricas ou não. Uma muito popular diz que um acidente de trem na Inglaterra ocorreu pois um controlador de tráfego se equivovou com o horário ao alterar a posição dos trilhos em uma junção. O equívoco ocorreu pois o ponteiro de minutos de sobrepôs ao "I" do "IV" o que fez o operador confundir o "IV" com o "V". Em vista do número de mortos dessa suposta tragédia (de data desconhecida), os fabricantes de relógios decidiram não usar mais o "IV" e sim o "IIII". Essa explicação é pouco plausível pois incontáveis relógios muito mais antigos que a própria invenção dos trens já existiam com o numeral "IIII", e ainda assim, o uso do "IIII" não impede a confusão, se o problema for a sobreposição do ponteiro sobre a marcação (um "IIII" pode ser confundido com um "III" se houver essa mesma sobreposição). Se o problema fosse esse, muito mais inteligente seria simplesmente encurtar os ponteiros ou redesenhá-los de modo que eles não se sobrepusessem às marcações, coisa que inclusive é exigência básica em relógios cuja clareza de leitura é fundamental. Por fim, um acidente com tamanho impacto histórico estaria certamente em qualquer lista de acidentes de trem "memoráveis", e simplesmente não está.

Ninguém sabe ao certo qual a explicação correta, se é que há uma, ou se existe uma somatória de várias teorias. A título de curiosidade, um dos relógios mais famosos do mundo, o relógio da torre do Big Ben, em Londres, foge do padrão e faz parte da minúscula minoria de relógios que usam o "IV"

Abraços!

Adriano

BigPaul

Obrigado pela recordação Adriano e lembrava pouco sobre o assunto mas na realidade nunca saberemos qual foi a real motivação e todas sao suposições e alguma delas pode ter prevalecido a nomenclatura IIII

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