É uma pena que sejam considerados assim. São bons movimentos, e além disso, existem em diferentes níveis, sendo alguns excelentes, sem dever nada para as mais caras quartz da ETA. Além disso, num geral, as máquinas japonesas possui unidade mínima (voltagem mínima de funcionamento) bem baixa, o que faz com que elas funcionem mesmo com a pilha bem esgotada. É comum pegar Miyota e Seiko com voltagem mínima de 0.80V (avaliada em um Witschi QTest 6000) enquanto raramente as suíças funcionam abaixo de 1.05V. Claro que isso por si só não é conclusivo sobre a qualidade, e a idéia nem é comparar as coisas, mas o que quero dizer é que um mecanismo simples que possui liberdade da rodagem muitas vezes maior que seu equivalente suíço, não pode ser considerado porcaria. É o que quero dizer.
Extendendo o assunto: fui muito bem recepcionado no estande da Miyota na feira de Basel este ano, o senhor que estava lá foi muito atencioso e me explicou sobre os lançamentos, alguns hi-end, e me deu revistas que nem faziam parte do "kit". O mesmo não posso dizer do estande da ETA: muito estande para pouca informação. Era o maior estande do ramo, ficava bem no meio do pavilhão, mas mesmo sendo da imprensa, me deram um cataloguinho mixuruca (para o nível da empresa e do estande) e só havia uma mocinha recepcionista com cara de "b**da", que me deu o catálogo na maior má vontade do mundo.
Abraços!
Adriano