O primeiro contato que tive com esse relógio foi em um catálogo dos anos 90, logo após o lançamento do modelo. O interessante no relógio, e o que ainda o separa dos modelos perpétuos tradicionais, é a ausência de "botões" para ajuste e desnecessidade de sequência específica para acerto da data. Tudo é feito pela coroa e pode ser ajustado girando para frente ou para trás. Isso é vantajoso, porque torna o relógio a prova de idiotas, porque é muito fácil um desavisado quebrar um calendário perpétuo se não souber o que está sendo feito.
Confesso, porém, que a disposição dos marcadores agradava-me mais no passado, talvez pela minha mudança de gosto, que hoje prefere o "menos é mais" às complicações de outrora... É fácil sim observar a data e o relógio tem um visual muito clássico, mas... Sei lá, há uma certa desarmonia no mostrador, pelo menos na minha opinião. Mas não deixa de ser um relógio bem bonito e, no mundo dos perpétuos, com preço "razoável", na casa dos 20 mil Trumps a versão em aço.
Vejam
https://www.hodinkee.com/articles/ulysse-nardin-classic-perpetual-ludwig