Entrevista rápida e rasteira, mas com tópicos muito importantes.
O primeiro é que a Zenith irá focar no lema criado pelo Biver de "inovação na tradição". Ou seja, a Zenith não irá lançar SmartWatches como a Heuer, porque isso, segundo ele, é apenas o futuro, mas sem tradição. A Zenith pretende lançar, então, uma inovação mecânica da pesada a cada 18 meses.
A questão relativa ao reconhecimento público do tal "heritage" da Zenith que, diga-se, tem papel importantíssimo na indústria, por ter criado, junto com a Longines, as primeiras fábricas "integradas" na Suíça, terá resgatado seu papel na história. Biver disse que os arquivos da Zenith são uma zona e ninguém consegue dizer quando um relógio foi fabricado e quem fez o quê, o que tira o gosto dos colecionadores pelo objeto. O cara que recuperou os arquivos Zenith foi contratado e fará o mesmo que fez pela Heuer, rastreando o que é possível rastrear da história da marca. E um museu será criado.
Finalmente, Biver disse que a Zenith crescerá, e terá que crescer muito, em volume de vendas. Para isso, os preços deverão ser competitivos, como eles estão buscando há cerca de um ano, somados ao reconhecimento da marca no meio. Aguardemos... Biver não costuma errar.
http://watchesbysjx.com/2017/07/interview-jean-claude-biver-on-rebooting-zenith-and-the-el-primero.html