Há poucos relógios que são tão icônicos quanto os Cartier Tank e, confesso, nem todos me agradam, mas quando agradam... São relógios, pelo menos nas iterações clássicas, para se usar "na estica", não servem para bermudas e chinelos. O Igor Schutz, que moderava aqui, tinha (ou tem, não sei...) um Tank bem legal, o basculante. O Tank Guichet, pela raridade e ultra simplicidade nas formas, porém, é meu favorito. O modelo foi lançado em 1928 e, acredita-se, foi o primeiro relógio de pulso com horas saltantes no mercado (o mecanismo não é novo, tendo sido utilizado em relógios de bolso). Basicamente, há um sistema de alavanca e mola, semelhante ao sistema de data, que impulsiona as horas digitais no mostrador. Os minutos são indicados através de um disco abaixo. Nada mais clean.
A última vez que a Cartier os fabricou foi em 2005, numa edição limitada de cem. Esse modelo mostrado no artigo, em platina, é de 1997.
Eu sei que o design não agrada a todos, mas para mim é um verdadeiro estupro horológico, pela simplicidade.
http://quillandpad.com/2017/08/09/first-hands-encounter-cartier-tank-guichets-dream-come-true/