To tentando postar uma foto, porem o tapa ta com problema.
O topico começou bem, falavamos de valer ou nao valer a pena reformar um refugo de relojoaria, o amigo quer comprar uma sucata por 4000,00 gastar + 4000,00 para reformar.
Dai vem o Maia falar de aventador, relogios em gaveta, etc
Death StarRumo aos 5000 posts
Mais uma vez você parece não ter lido o tópico, essa comparação com carros não surgiu comigo. Aliás, desde o princípio eu cantei a pedra ao colega: não compre qualquer relógio, seja contemporâneo ou vintage, que não esteja absolutamente mint. Aliás, minha dica atual tem sido: não compre nada, a não ser que tenha convicção plena de onde está se metendo. E creia estrela, o consumidor comum não sabe... O consumidor comum não faz a mínima ideia que relógios suíços caros quebram sem motivo aparente, quando quebram custa um fígado para arrumar e, pior, o consumidor sequer tem muita opção a quem procurar quando isso ocorrer, a não ser as autorizadas. Não há, já que citaram automóveis, o setor de oficinas de carros, como existe em Brasília, no qual você pode comparar preços e qualidade e escolher aquele que melhor te atenda. Não há como dizer que os preços de manutenção de relógios não sejam absurdamente caros, mesmo levando em conta serem produtos de luxo caros e com mão de obra especializada. Ora, os preços cobrados no Brasil são os mesmos nos estados unidos, mas uma revisão de um speedy lá custa um terço de salário mínimo americano, aqui, 3 salários! E mesmo num bom relojoeiro, como a carpinopolis, não é barato, embora em regra a metade de uma autorizada. Ok, se a pessoa tem uns dois ou três relógios de 30 mil reais e paga 3 mil a cada dez anos para revisa los, o custo parece se diluir. Mas a realidade é que, com toda evolução da tecnologia e aumento de preços, os relógios parecem não durar tanto... Nesse ponto, sua escolha por só comprar rolexes, apesar de eu achar que isso tira um pouco da cor do hobby, é sagaz: dão menos defeitos do que a média e, proporcionalmente aos seus valores, os preços das revisões, absurdos na Rolex, acabam se diluindo. Em síntese, minha birra com manutenção de relógios, como já ressaltei algumas vezes aqui, não é nem com o preço justo ou injusto do trabalho do relojoeiro, e olha que ninguém os admira tanto quanto eu, mas sim com um monopólio de saber, o que necessariamente obriga o consumidor a pagar determinado preço. Mercado sem concorrência não é bom para ninguém... E o consumidor comum, repito, na maioria das vezes, não sabe mesmo onde está se metendo. Certa vez estava na Omega daqui que, diga se, para quem não conhece Brasília, fechou, e acompanhei, junto com a Jak, a compra de um seamaster por um fulano na loja. Achei legal... Eu vi o brilho nos olhos do cara, que estava com sua namorada. A impressão que eu tive é que ele se preparara para gastar aquela soma de dinheiro por um bom tempo... Abri um sorriso no rosto quando ele saiu da loja todo serelepe com sua aquisição. Mas aí comentei com a Jak: se esse cara imaginasse ou tivesse sido alertado pelo vendedor, aliás, o Francisco, que esse troço não é a prova de defeitos, como o leigo acha que um troço suíço é, e que daqui a uns anos eles teria que gastar uns 2500 reais em manutenção, talvez ele titubeasse. São essas questões que me fazem pensar sobre o mercado atual... Não só essa questão, mas ela me parece fundamental. Flávio
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