Sou suspeito, porque os relógios desse cara, para meu gosto, tanto de visual como de filosofia "embarcada", são o ápice da relojoaria atual.
O curioso, como já comentamos aqui, é que o Smith não pode se dar ao luxo, nas palavras dele, de usar um relógio feito por ele. Afinal, ele só fabrica 10 por ano e tem que girar a empresa. Ele usa um Rolex Explorer dado pela mulher, em "substituição" a outro Rolex que teve na juventude e necessitou vender. Perguntado se acha a Rolex uma boa marca, a resposta é sim. Segundo ele, a Rolex não muda muito seus movimento, apenas os aperfeiçoa e isso garante que erros sejam corrigidos sempre. Elogiou também a Omega e o calibre 321 do Speedy. Segundo ele, a vantagem da Omega, dos anos 50 e 60, é que por mais detonado que estivesse o relógio num saco (ele comprava para revender), era só desmontar, lubrificar e estava novo. Eh... A Omega dos anos 50 e 60 ainda está devendo um retorno ao século 21, na minha opinião. Mas isso é outra história... Outro relógio da sua coleção bastante elogiado é Omega Marine Chronometer que, aliás, o Adriano aqui do fórum tem, em estado mais impecável do que o do Smith. Finalmente, gostei de ver os protótipos do "Ko Axial" feitos pela Eta que, segundo ele, pulavam, em cada giro da roda de escape, três dentes. Segundo ele, o escapamento coaxial tem vantagens sobre o de âncora, mas as tolerâncias não permitem deslizes na execução. Vejam
https://www.hodinkee.com/articles/talking-watches-roger-smith