Já escrevi em outro tópico o que qualifica, ou deveria qualificar, um relógio como alemão clássico e, creiam, nem as marcas mais conhecidas seguem a "tradição". A Grossmann segue... Esse Benu tem 37 mm, mas o acabamento usado é o top de linha, com safiras transparentes usadas como mancais, black polish em todas as peças em aço, polimentos nos dentes da rodagem e o escambau. E o movimento é uma cópia de relógios antigos de bolso do século 19. E os ponteiros amarronzados? Tudo bem, custa o dobro de um Lange Saxônia de entrada (embora eu, particularmente, o ache muito mais bonito em todos os aspectos e provavelmente melhor acabado), ou similar a um Patek Calatrava (aí já não tem discussão para mim, eis que acho os Pateks de entrada muito "bling" pelo que oferecem). É caro? Sim, 30 mil dólares. Mas... É um dos relógios vendidos atualmente que ainda me impressiona, mesmo não possuindo complicação alguma que, para dizer a verdade, tendo a não mais ver nenhuma graça.
https://www.hodinkee.com/articles/moritz-grossmann-benu-37-hands-on