Pois é, Adriano, e o pior é que quem pensa assim, muitas vezes nem se dá conta que quem mais se fode mesmo é ele próprio.
Aqui no Brasil, você se fode tanto, tem um sócio tão voraz, na figura do Estado, que muitas vezes você simplesmente desiste de seguir em frente e se conforma que jamais vai chegar lá.
Aí o sujeito fica lá ondeando naquela mediocridade e começa a pegar raiva do andar de cima. Pensa que tá rolando aquela festinha maneira e só ele não foi convidado. Daí a achar que o caminho mais fácil para igualar a nossa deturpada desigualdade social é puxar pra baixo quem está melhor é um pulo.
Numa sociedade livre, governada por um Estado que busca incentivar o empreendedorismo e a elevar o padrão social da sua gente, o caminho está pavimentado e liberado para que chegue lá e leve os seus consigo; aqui no Brasil o método é outro: enche-se o caminho de cancelas e pedágios, para garantir que você não receba demais sem remunerar adequadamente seu "sócio oculto", parte-se do pressuposto, que, se está dando certo pra você, é porque você está roubando/trapaceando, afinal, o Estado está aqui para garantir que você não dê certo, então como é que pode você mesmo assim chegar lá? Aí tem coisa!
Com isso, saem aberrações como essa: "tem que tributar o luxo"; "o Brasil não perde quando essas empresas [de luxo] saem daqui"; etc.