Gostei da lista, mas acho que o MB&F e o Bulgari estão ali para encher linguiça. Nenhum dos dois representa(ra)m alguma grande mudança.
Lá nos idos dos anos 2000, lembro que um relógio que mexia muito com o público mais avant-garde era o
Harry Winston Opus 3, inteiramente digital.
Foi um projeto tão ambicioso, que demorou anos e anos para sair da fase de protótipo para a de produção (foi anunciado em 2003, mas só em 2010 conseguiram entregar as primeiras unidades), e por diversas vezes correu o sério risco de ser abandonado. Simplesmente não havia a tecnologia disponível para transmitir a força necessária para mover todos os dígitos em uma mudança de dia.
Penso que foi um precursor dos relógios ultramalucos que vemos hoje em dia (MB&F, Ressence, Devon, Hublot Ferrari).
Outro relógio muito maluco na época foi o
Parmigiani Bugatti, lançado em 2004. Que eu me recordo, foi o primeiro relógio de pulso montado desse jeito, na transversal. Realmente era algo de outro mundo.