Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #1 Online: 21 Março 2022 às 18:51:10 »
Eu já visitei museus ligados a relojoaria em vários países e... Casa de ferreiro, espeto de pau: nunca fui ao museu da Dimep. E a vergonha se torna ainda maior porque nos últimos dois anos, em virtude de problemas pessoais, eu precisei ir uma caralhada de vezes a Sampa mas, por estar com a cabeça em outro lugar, acabei não indo. Aliás, eu nem achei que estava aberto na pandemia (e estava, com agendamento...). Aí, quando comecei a escrever para o Instagram, o povo de lá convidou-me para uma visita e... Aí já não estava indo mais a Sampa, infelizmente tive que declinar. Mas Sampa é sempre uma cidade pela qual nós acabamos passando eventualmente, da próxima vez vou.

Ps. Já fui duas vezes a Londres e em nenhuma das vezes fui ao British Museum, que tem uma das coleções, talvez A coleção mais importante de relógios. Casa de ferreiro espeto de pau 2

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #2 Online: 22 Março 2022 às 14:30:39 »
Eu já visitei museus ligados a relojoaria em vários países e... Casa de ferreiro, espeto de pau: nunca fui ao museu da Dimep. E a vergonha se torna ainda maior porque nos últimos dois anos, em virtude de problemas pessoais, eu precisei ir uma caralhada de vezes a Sampa mas, por estar com a cabeça em outro lugar, acabei não indo. Aliás, eu nem achei que estava aberto na pandemia (e estava, com agendamento...). Aí, quando comecei a escrever para o Instagram, o povo de lá convidou-me para uma visita e... Aí já não estava indo mais a Sampa, infelizmente tive que declinar. Mas Sampa é sempre uma cidade pela qual nós acabamos passando eventualmente, da próxima vez vou.

Ps. Já fui duas vezes a Londres e em nenhuma das vezes fui ao British Museum, que tem uma das coleções, talvez A coleção mais importante de relógios. Casa de ferreiro espeto de pau 2
Flávio, estou querendo umas dicas de como entrar na Longines e em outras boutiques lá na Suíça, meta de  visitar algumas delas. Sei que os museus são tranquilos de se conseguir entrar tipo da AP e da Patek, mas por exemplo entrar na manufatura da Blancpain que fica do lado da AP lá em Le Brassus pra ver a manufatura de perto acho que já é mais complicado, tem que mandar algum e-mail pedindo visita? Como rola esse tramite? Porém a meta mesmo é visitar um dia a Lange e a GO.
« Última modificação: 22 Março 2022 às 14:48:29 por Guigowatchguy »

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Offline igorschutz

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #3 Online: 22 Março 2022 às 15:22:26 »
Isso. Mande um e-mail pros caras e tente a sorte. É o único jeito.

Algumas marcas lhe atenderão como se você fosse um superstar e outras lhe descartarão como se você fosse a mosca do cocô do cavalo do bandido.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #4 Online: 22 Março 2022 às 18:02:03 »
Isso. Mande um e-mail pros caras e tente a sorte. É o único jeito.

Algumas marcas lhe atenderão como se você fosse um superstar e outras lhe descartarão como se você fosse a mosca do cocô do cavalo do bandido.
kkkkkkkkkkkk imagino que seja isso mesmo Igor!

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Offline igorschutz

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #5 Online: 22 Março 2022 às 22:06:55 »
Sim, estou falando com propriedade. Já fui a Suíça duas vezes para visitar fábricas, museus etc. É bem assim.
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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #6 Online: 23 Março 2022 às 10:53:10 »
Sim, estou falando com propriedade. Já fui a Suíça duas vezes para visitar fábricas, museus etc. É bem assim.

 ;D

Igor, conte aí pra gente, quais marcas te trataram como um superstar e quais como mosca.
Rafael.

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Offline flávio

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #7 Online: 23 Março 2022 às 14:49:03 »
Intrometendo-me aqui, pois fui com o Igor há 10 anos e ele já havia ido dez anos antes, nos primórdios do retorno da relojoaria mecânica... O Igor, de fato, é a pessoa não só mais indicada para falar sobre isso como para dizer o que mudou nas empresas (e como mudou!).

Mas eu vou dar minha dica aqui, como já dei para vários que me enviaram mensagens, me ligaram, etc, sobre isso. Se seu tempo está corrido e o lance de relógios será inserido no contexto de uma viagem de turismo com outros que não são muito fãs do assunto (e mesmo que fossem...), você tem que restringir seus objetivos para não encher o saco de quem o acompanha. Aliás, foi por isso que não fui ao British Museum: da primeira vez em Londres, quem me acompanhava foi "obrigado" a ir a Greenwich e, da 2a, à Corporação de Ofícios. Eu não tive nem coragem de desviar o caminho do turismo para fazer outras coisas além disso... Eu poderia sim ter feito um dia sozinho para isso mas... Não é assim que as coisas funcionam em viagens com mais alguma pessoa.

Voltando ao assunto...

Na Suíça, se você puder ou quiser ir a apenas um só lugar, eu recomendo o Museu da Patek. Pô Flávio, mas lá só tem Patek, qual a graça nisso? Aí que todos se enganam... O que menos tem lá é Patek. Tem Patek pra caralho, mas eu acredito que não seja 1/3 da coleção. O museu aborda a arte de esmaltaria e a evolução da relojoaria desde o século 15 até os dias de hoje. Sim, você encontrará alguns Breguets lá e outros famosos... Sem contar que é tudo tão bem conservado...

Mas o melhor de tudo é que há visitas guiadas gratuitas todo dia, além de audioguias (não havia isso quando eu e Igor fomos lá) e... Se você quiser gastar, e hoje eu gastaria COM CERTEZA, há a possibilidade de contratar um guia exclusivo por 300 francos, por 3 horas. Eu nem pensaria hoje em não gastar, contrataria com certeza.

Tem mais tempo? Eu iria a uma fábrica grande, diga-se, o museu (eu sinceramente não acredito que uma fábrica grande, hoje, permita entrada) da fábrica grande, até mesmo para VER o local (creia, o simples fato de VER a fábrica já te insere num contexto maior). Qual fábrica? Bem, Omega e Longines ficam muito próximas umas das outas, eu iria na Longines pois possui um contexto histórico muito importante na suíça. Mas se quer ver mesmo alguma coisa sendo feita, no padrão artesanal, eu procuraria algum independente, e aí tudo depende da sua lábia. Eu acho que é muito mais fácil conseguir uma visita a algum independente do que nas majors. Exemplo que me veio à cabeça? Em St. Imier mesmo tem a Zeitwinkel, uma puta marca independente que faz tudo lá. Eu jogaria minhas cartas nas pequenas, acho que consegue alguma visita.


Flávio

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Offline igorschutz

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #8 Online: 23 Março 2022 às 15:55:57 »
Igor, conte aí pra gente, quais marcas te trataram como um superstar e quais como mosca.

É lógico que estou brincando no que se refere ao tratamento. Tratar mal de verdade, nenhuma te trata, mas tem aquelas ("Superstar") que fazem super questão de que você vá visitá-los, e, quando você vai, é recebido com mimos, um funcionário fica por sua conta te apresentando tudo, te leva em todos os cantos da empresa, te oferecem refeições, te deixam pegar em todos os relógios etc.; tem aquelas ("Normais") que te recebem, fazem um tour padrão, você vê os relógios atrás de uma vitrine e no final de dão um 'obrigado e até logo'; e tem aquelas ("Cocô") que agradecem seu interesse mas não te recebem, e te encaminham pro museu ou pra uma boutique mais próxima.

Minha experiência pessoal é com as marcas abaixo:

Superstar = Parmigiani e Blancpain

Normal = Longines, F.P. Journe e AP

Cocô = Rolex, Patek, Vacheron e JLC

Lembrando que eu sou um Zé Ninguém do Terceiro Mundo, então só o fato de me receberem já considerava uma vitória.
Agora, se você for pica, gastar dinheiro a rodo, for famoso etc., aí até a Patek te dá um tour pela fábrica, te busca no aeroporto de Roll Royce...

---

Tal qual o Flávio disse, imagino que hoje em dia deve ser bastante complicado ser recebido em alguma fábrica de marca relevante, pois relógio virou mainstream e o mercado consumidor cresceu demais. Se recebem um, então eles também têm de receber milhares, e é muita gente, de todo tipo, então fica até perigoso aceitar visitas. Porém, quando fui a primeira vez, em Janeiro/2003, relógio era meio que coisa de nerdão. As fábricas se espantavam com o fato de um garoto de 20 anos sair da selva amazônica pra ver relógio na gélida Suíça. Aliás, até os bares e restaurantes se espantavam em receber um brasileiro lá no interior do país. Era tudo meio amador naquela época.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #9 Online: 24 Março 2022 às 09:58:42 »
Muito bom!

Fui várias vezes pra Suíça, mas nunca com a relojoaria como principal motivo da viagem.

Em Genebra, o museu da Patek é essencial! Minha esposa que não é de relógios, adorou!!
Fiz a visitação normal, tinha até ingresso de graça por causa do Swiss Pass, mas a visitação guiada parece uma boa mesmo, se você tiver tempo é o melhor mesmo.

E óbvio, estando lá tive que ir na Rolex (antes você passa pela ponte Hans Wilsdorf sobre o Rio Avra)
Já sabia que não tinha nada, mas quis VER as instalações, do mesmo jeito que o Flávio citou no post dele acima.
Entrei pela única porta aberta e a recepcionista muito simpática me explicou que não tinham tours nem visitação, me deu um catálogo da marca dentro de uma sacola com a coroa. Esse é o máximo que você consegue "visitando" a Rolex em Genebra.
Saí de lá feliz.

abs!
Rafael.

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Offline flávio

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Re:Matéria do manual do mundo sobre relógios no museu da Dimep em SP.
« Resposta #10 Online: 24 Março 2022 às 10:35:15 »
Por falar em Museu da Patek, saiu um vídeo HOJE sobre o assunto. Olha que coincidência!

https://www.youtube.com/watch?v=pGjL8J3IF2E

« Última modificação: 24 Março 2022 às 11:00:42 por mestreaudi »