Um amigo me vendeu um Tudor com base ETA 2834-2, há cerca de sete anos. O relógio estava fechado e como eu confio nele não abri e o usei por mais de seis anos. Ano passado eu me desfiz dele e a pessoa que me comprou, por confiar em mim, também não o abriu. O relógio foi seguindo adiante até que alguém resolveu abrir. Era um cabrito, com caixa original, ETA 2834-2, com o nome da Tudor no Rotor, mas quem grafou a marca, fez por má-fé. Resultado: meu amigo reembolsou o seu cliente e eu o reembolsei. Mantive contato com o outro amigo, que nem mora mais no Brasil e ele também me reembolsou. Não sei se ele também obteve o reembolso.
Tirei duas lições:
1. fazer negócio com amigos de verdade compensa;
2. É possível que várias pessoas sérias e conhecedoras possam colaborar para a circulação de relógios falsos e/ou modificados.