Salve!
Luciano,
O que eu estou tentando "qualificar" ou, melhor dizendo, tentando trazer à baila, para os nossos "debates" é o seguinte.
Vamos esquecer, por um momento os dois extremos.
De um lado os relógios construídos com a
função em mente. (eu não quero, ainda, falar em ferramenta, ok?)
Do outro lado, um relógio que
projete uma imagem, que o seu dono quer "adotar" para si, mesmo que fantasiosamente, mesmo que sabendo não ser verdade.
Quanto aos primeiros, que "características" eles devem ter?
Mas há consenso nisso?
No caso do segundo grupo, me parece claro que o que vale mesmo é a imagem.
Forçando (um pouco) a coisa,... Os "wanabe"...
Ok.
Mas, sobretudo, nós temos que entender que são, como eu disse, dois
extremos.
Portanto, tudo bem,...
Falando dos militares, ou dos "militares", há aqueles que fecham a questão, aqueles que "simplificam" a coisa e dizem algo mais ou menos assim...
Militar, sem as aspas, são
somente aqueles que foram (ou são) usados como equipamento
militar. Ponto final.
O curioso é que, por este critério, qualquer relógio que atendesse a esta premissa poderia ser militar, mesmo sem ser “redondo”, com mostrador contrastante, com dígitos arábicos, com hack, etc, etc, etc, ou seja, sem aquelas características que talvez pudessem ser consensuais até mesmo para quem também nem é militar... E que apenas imagina o que é ser.
Outros, talvez ainda mais estritos (para não dizer radicais), talvez dissessem,...
É!...
...Mas o relógio tem que ser especificado, devidamente registrado e distribuído para uso da tropa...
E eu creio que os “fliegers” vão pelo mesmo caminho.
Há características que os "representem"?
Sim.
Talvez o fato de terem os ponteiros e dígitos brancos sobre um fundo negro... Como, aliás, acabou sendo a maior parte dos instrumentos de painel dos aviões (antigos!).
Mas, outra vez, o que há de concreto por trás de todas essas "considerações".
Excetuando o caso dos colecionadores (de fato)
de peças históricas, eu faria uma "provocação",...
...Eu creio que, nos casos aí acima, todos nós queremos mesmo é uma imagem.
Na maior parte das vezes,... Nós gostamos mesmo é que “pareça” ser.
Não que seja algo propriamente “enganoso” ou "mentiroso", nada disso.
Mas que seja algo que nos "projete" para além do que nós somos na vida real.
Ou porque gostamos, oras!
Será?
...ou não?
Abraços a todos!
Alberto