Sempre penso: por que nos relógios de corda manual não fazem a mesma coisa, para justamente prevenir um excesso do usuário que pode forçar a corda até um ponto fatal?
Salve!
Miguel,
Há uma diferença fundamental.
Nos automáticos, a corda é
constantemente carregada, durante o uso do relógio.
Isso, como sabemos, mantém a tensão sempre "próxima" a um valor adequado (corda bem carregada), o que faz com que a amplitude se mantenha em uma faixa "boa", etc.
Nos manuais, o problema seria um pouco diferente.
Algo ligado à freqüência com que damos corda, etc...
Isso faria com que, mesmo em um carregamento inicial, a corda nunca estivesse plenamente carregada, posto que ela seria automaticamente "afrouxada" ao terminarmos o tal "carregamento".
Ou seja, aquilo que nós eventualmente ganhamos de um lado (a segurança) nós poderíamos até vir a perder do outro (a eficiência de manter a carga "plena").
Por outro lado, o risco de quebrar a corda, em condições normais de operação (sem "mão pesada" em excesso) não é tão grande assim.
Dá para sentir com razoável facilidade.
Não é?
Abraços,
Alberto