Caríssimos :
Entendi perfeitamente o intuito do Alberto Ferreira, como sempre, espirituoso e bem humorado.
Porém, acho que uma oportuna diferenciação de conceitos deve permear qualquer análise, descompromissada ou séria.
No caso do automóvel - desculpem-me a eventual inocênia ou mesmo ignorância - quero crer se trata de mais um exercício de estilo, demonstração explícita de capacidade de misturar influências, digeri-las e produzir algo inusitado, chocante, expressão máxima de excelência na execução de um produto especial, que une duas marcas conhecidas mundialmente (Mercedes e Swarovski).
Imaginem o "trampo" para incrustar estes cristais na lataria...
Já no caso na "nossa" Rolex, acredito - esse sim - ser um produto específico para um público muito restrito, excêntrico por índole (claro, se fossem pessoas de baixo poder aquisitivo, trocaríamos, necessariamente, o "excêntrico" pelo "brega"), que consome, literalmente, este tipo de relógio/jóia...
Desculpem-me se meu arremedo de análise se mostrou entendiante ou pretensamente didático....
Da minha parte, prefiro um Mercedes 6 cilindros automático da década de 1970/80 e o meu estimado Rolex Datejust 1978, calibre 1570, discretíssimo, por sinal...
Um forte e fraternal abraço, Flávio.