Pra mim, um dos pontos altos da viagem foi nossa ida a
Le Locle, já que eu não havia conhecido a cidade na primeira vez que estive na Suíça.
Como muitos de vocês já devem saber, após o
excelente artigo do Flávio, Le Locle foi o berço da relojoaria na região do Jura, o maior pólo relojoeiro suíço.
Foi lá que Daniel JeanRichard se estabeleceu, bem como muitos outros gênios relojoeiros que vieram após ele. A cidade também é sede de diversas marcas tradicionais, tais quais Tissot, Zenith, Ulysse Nardin, entre outras.
Le Locle está encravada no meio de um vale, e toda a cidade é formada por ladeiras; literalmente uma cidade de altos e baixos:
Da estação de trem, que fica numa posição alta da cidade, dá pra ver algumas coisinhas interessantes...
Há muitas fábricas de relógio em Le Locle, porém a maioria não fica mais no centro da cidade, e sim na periferia. O trem que nos conduziu à cidade passa na porta de várias.
Para nós, a principal atração de Le Locle era o Museu de Relojoaria do Château des Monts, um dos mais conceituados da Suíça. Chegar lá dá uma canseira danada, já que ele se situa na região mais alta da cidade. E numa cidade íngreme como Le Locle, quando se fala na região mais alta, tenha certeza que é algo alto mesmo!
Mas tudo bem, o passeio foi bem agradável, primeiro pela ótima companhia e segundo pela beleza do local.
Começamos subindo por dentro de uma floresta/bosque:
Meu amigo
Caninha, um popstar, capa de revista, em plena forma
:
Lá em cima, vistas maravilhosas:
Passamos em frente à casa do
Daniel JeanRichard, que fica quase ao lado do Museu:
Enfim, o
Museu de Relojoaria do Château des Monts, num belo casarão:
Dentro, diversos relógios bacanas (calma, outro dia faço um post só com os relógios), mas, por hora, destaco dois:
O primeiro é uma mera curiosidade. O que faz uma caixa de
Viagra em exposição num museu de relojoaria?
Ah... tá explicado!
O segundo, bastante relevante, é a pedra fundamental da relojoaria local: trata-se do primeiro relógio desenhado e construído por JeanRichard. Incrível, não?
(Desculpem o reflexo no vidro...
)
Findo o nosso passeio, após mais de três horas dentro do Museu, vamos matar a fome e bater um papinho... Acabamos descobrindo que Daniel JeanRichard não é o único astro relojoeiro local.
Ééééé amigos, lá eles conhecem e homenageiam também nosso superstar brasileiro... Mestre Gravina!
Um abraço,
Igor