Sem contar os funcionários das agências hoje, que como regra são
terceirizadas e desinteressadas (chamar de burocráticos é pouco).
Os funcionários, muitos deles sempre mal humorados, parecem trabalhar nelas como tortura...
Hoje eu fui enviar um pacote, por PAC, que já estava embalado.
Eu pedi para fazer um seguro, pois eram coisas da minha esposa e sogra.
O conteúdo, bijuterias artesanais, o valor (que eu chutei) R$ 120,00.
O cabra...
- Para fazer com valor declarado tem que abrir o pacote, para conferir...
- Mas semanas atrás eu enviei daqui mesmo um pacote que eu trouxe fechado.
-
Mas as coisas mudam... (dito com aquela arrogante cara de... "phod@-se, Mermão, tô nem aí!").
- Pois é... Mudam. Mas o que devia mudar não muda.
E,...
As perguntas que não querem, para mim, calar.
- Se a função dos Correios é prestar um serviço, ou seja
entregar uma encomenda, por que nós temos que fazer um seguro explícito para sermos ressarcidos se eles a extraviarem?
Ok, compreensível se for algo de valor alto, portanto declarável...
- Mas onde foi parar o seguro
básico (automático) que havia antes?
- Por que esta
responsabilidade mínima não é (mais)
deles?
Antes havia o tal seguro (automático e
básico)
incluído no serviço...
...mas, como disse o "caboco", as coisas mudam.
Poucos meses atrás eu enviei um relógio para um amigo, foi a minha mulher quem o postou, e ela esqueceu de encomendar o seguro.
O relógio sumiu.
Os Correios apenas escreveram no site...
"Carteiro assaltado", entrar em contato.E nenhuma informação, ou comprovação, adicional. Nada de B.O., documento ou coisa parecida...
...só no "plá", no "papo".
Fiz isso, entrei em contato, e após um par de, secas e unilaterais, mensagens eu recebi apenas a devolução do valor da remessa, e olhe lá.
Simples assim...
Cada um com os seus problemas. Menos eles.
O que nós podemos esperar deles?
Nada.
Apenas o mesmo "cheiro de ralo" que graça pelo país.
Ou mesma falta de (assumida) responsabilidade e eficácia.
Alberto