Apresentação

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Re: Apresentação
« Resposta #20 Online: 19 Junho 2011 às 12:02:54 »
Bem vindo Antonio. :D

Re: Apresentação
« Resposta #21 Online: 19 Junho 2011 às 12:24:18 »
Obrigado a todos pelo caloroso acolhimento, já sigo este fórum acerca de 1 ano mas só recentemente me registei espero ficar por cá muito tempo para aprender e partilhar experiências convosco.

Já agora porque é que os relógios aí são tão caros  ??? nós por cá paga-mos 23% de imposto e por aí quanto é?

Só um pequeno aparte o meu nome não é Antônio mas sim António


Salve.

Aqui não há 'impostos' que cheguem para saciar a fome arrecadatória de sucessivos governos que tem ' discurso' sua 'mola mestra' para o desenvolvimento da Nação.

Ou seja, "conversa para acalentar bovinos" ,  ou no bom Português (o popular) "conversa prá boi dormir" !   ::)  :(  ;D  ;D  ;D

A base econômica de Países com História e firmeza do pensar é o equilíbrio entre legislação / produção / consumo / arrecadação / legislação, que produz estabilidade entre esses mesmos fatores para gerar um círculo contínuo de desenvolvimento, isso para falar muito rapidamente em economia.

Um povo com História, quando tais fatores se desequilibram, busca com firmeza a readequação e reforma dos fatores para que o ALVO das benesses sociais - que é [ou aqui deveria ser o próprio povo] o gerador da riqueza, é ouvido por seus representantes políticos, e retoma pelas vias necessárias o bem estar social.

Aqui, a 'legislação' é direcionada para sustentar grupos e grupelhos de 'dominadores' da vida nacional, instituídos e entrincheirados em 'partidos políticos', instituindo uma espécie de 'clãs' que se perpetuam nas várias instâncias 'do poder', distribuindo cargos, se loclupetando ao admitir vários 'tipos' em seus relacionamentos que não deveriam fazer parte do cenário, haja vista seus 'históricos político-sociais', e o que mais importa, ao final, é que os mesmos grupos sempre e sempre permaneçam discursando à um povo oprimido por uma carga tributária que não lhe dá retorno à altura do que é arrecadado monetariamente!

As conclusões dos motivos encontram-se nas entrelinhas.  8)  E tais são os que ocupam os 'cargos chave' da administração nacional de uma maneira geral ...

Talvez haja quem não concorde com minha rápida avaliação de nossa realidade político-social, mas os hospitais e a saúde pública em geral, as 'aposentadorias', o preço da maioria dos produtos que retém alguma qualidade e vários outros fatores estão aí para qualquer pessoa constatar.

Sou de origem européia e nunca me conformei em o povo Brasileiro ser feito refém da ganância político-partidária, insuflada pelas vaidades 'dos poderosos da nação'.

A 'nação deles' diga-se de passagem.

[]'s.
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

Re: Apresentação
« Resposta #22 Online: 19 Junho 2011 às 12:33:40 »
Os politicos, policias ou juizes são apenas o reflexo do que é a sociedade de onde eles são originários se querem que eles mudem comecem os brasileiros eles próprios por mudar eu sei que isso é dificil mas uma grande caminhada começa com um passo.

Re: Apresentação
« Resposta #23 Online: 19 Junho 2011 às 13:28:40 »
Caro amigo,

Concordo com suas premissas, mas sinto Te informar que são deveras superficiais!
Conseguiríamos resultados melhores se nossos patrícios fossem suficientemente educados e instruídos para que tivessem condições de realizar análises críticas de nossos governantes. Mas o atual estado de miserabilidade da nação favorece a antiga política romana do "panis ét. circus" se mostra bastante eficiente em nossa sociedade. Basta alimentar e entreter a massa para que a mesma vote nos partidos dominantes, e não se iluda quanto as posições de direita ou esquerda! Todos priorizam sua manutenção no poder quando aí se encontram...
Mas estamos tentando, infelizmente ainda temos de lamentar...

Atenciosamente
Bruno Mendonça

Re: Apresentação
« Resposta #24 Online: 19 Junho 2011 às 14:21:06 »

Seja bem vindo!

Abs

Daniel
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fernando r

Re: Apresentação
« Resposta #25 Online: 19 Junho 2011 às 15:23:58 »
Concordo com sua colocação sobre os políticos, juízes e policiais. Eles são expressão de uma nação. Eles não nascem políticos, juízes, e policiais. São nossos colegas de escola, vizinhos etc. Não são ETS introduzidos em nosso país para exercer esses cargos.
Porém, sem querer ideologizar as discussões, os impostos de um país dependem do tamanho do Estado. E o tamanho do Estado é dado pelas necessidades de atuação desse Estado e as exigências de sua população. Se o Estado fosse menor, poderia arrecadar menos, mas também teria menos funções a realizar.
A corrupção consome em média 43 dias de trabalho do Brasileiro e os impostos 120 dias. Se vc considerar que trabalhamos em média 234 dias anuais...
Porém, nessa conta da corrupção se incluem desvios do Poder Público ou recursos mal aplicados pelo mesmo.
Mas poderíamos incluir o setor privado, que normalmente lucra com esses desvios(vide empreiteiras de obras públicas) e os empresários, visto que aqui, se sonega metade dos impostos que seriam devidos. Logo, se todos pagassem, a carga tributária poderia ser a metade do que é hoje, sem perda de arrecadação.(Hoje é algo em torno de 46% do PIB e poderia ser 23%).
Nossa Previdência por exemplo, é obrigada a arcar com a Assistência Social, através do pagamento de Benefícios de Prestação Continuada a pessoas de baixa renda familiara e que tenham atingido idade de se aposentar mas que não tenha 180 contribuições, que é o mínimo exigido por lei. Depois somos obrigados a ouvir que a Precidência é deficitária, porém, o Tesouro é que deveria arcar com essa despesa e não a Previdência, visto que a sistemática previdenciária é pagar hoje para receber mais tarde, o que não ocorre nos benefícios de Assistência.
De outra parte, nossa origem lusitana não é negada em nosso Sistema Tributário. Leio algumas revistas Portuguesas de automóveis(Automotor, Turbo e Automagazine) e vejo o quanto os leitores em suas cartas e os editoriais delas reclamam do IVA em Portugal, visto que os carros aí adquiridos são mais caros que em Espanha, por exemplo. Talvez seja algo cultural também.
Por fim, para exemplificar, uma marca como a Tissot tem como preço sugerido de um PRC 200 Chrono Auto 3540 reais. Nos EUA, o mesmo modelo tem PSP de 850 díolares.
Logo, nossos relógios tem um valor aproximado de 170% mais do que o mesmo modelo nos EUA no tocante a essa marca.
Se vc importar esse modelo, e pagar todos os impostos exigidos pela alfândega brasileira, vc pagará 2700 reais, logo, ainda ficará 900 reais abaixo do PSP aqui.
TAlvez o Imposto médio de um relógio não fabricado no Brasil fique em torno de 100%(ICMS, IPI, ISS, Imposto de Importação, etc).
Abraço e bem vindo.

Os politicos, policias ou juizes são apenas o reflexo do que é a sociedade de onde eles são originários se querem que eles mudem comecem os brasileiros eles próprios por mudar eu sei que isso é dificil mas uma grande caminhada começa com um passo.
« Última modificação: 19 Junho 2011 às 15:37:13 por fernando r »

Re: Apresentação
« Resposta #26 Online: 19 Junho 2011 às 18:09:43 »
Olá amigo Antônio...
Esteja em casa!!!  :D :D :D
Bom ter mais um amigo de Portugal cá conosco!!!
Desfrute  de nossas conversas e poste suas opiniões amigo!!!
Belos relógios, diga-se de passagem!!! ;) ;) ;)
Abraço
Paulo Sergio
Abraço
Paulo Sergio

Re: Apresentação
« Resposta #27 Online: 19 Junho 2011 às 18:24:17 »
O prc 200 tem preço de venda ao público (PVP) de € 699 na tabela portuguesa sem descontos que se podem e devem sempre pedir.

Existem diferentes cargas fiscais para relógios importados ou de fabricação local ???


Re: Apresentação
« Resposta #28 Online: 19 Junho 2011 às 19:21:47 »
Concordo com sua colocação sobre os políticos, juízes e policiais. Eles são expressão de uma nação. Eles não nascem políticos, juízes, e policiais. São nossos colegas de escola, vizinhos etc. Não são ETS introduzidos em nosso país para exercer esses cargos.
Porém, sem querer ideologizar as discussões, os impostos de um país dependem do tamanho do Estado. E o tamanho do Estado é dado pelas necessidades de atuação desse Estado e as exigências de sua população. Se o Estado fosse menor, poderia arrecadar menos, mas também teria menos funções a realizar.

Os politicos, policias ou juizes são apenas o reflexo do que é a sociedade de onde eles são originários se querem que eles mudem comecem os brasileiros eles próprios por mudar eu sei que isso é dificil mas uma grande caminhada começa com um passo.


A França tem cerca de 1/3 do nº de funcionários públicos do Brasil e infinitamente menos partidos e políticos... e não é necessário comentar nada das diferenças entre os dois países.
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

Re: Apresentação
« Resposta #29 Online: 22 Junho 2011 às 00:46:50 »
Longines muito bonito.
"Nunca discuta com pessoas burras, elas vão te arrastar ao nível delas e ganhar de você por ter mais experiência em ser ignorante." Mark Twain

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fernando r

Re: Apresentação
« Resposta #30 Online: 23 Junho 2011 às 19:54:01 »
A França tem cerca de 1/3 da população brasileira amigo.
Proporcionalmente teria que ter 1/3 dos servidores.
Quanto a serem mais eficientes, lembre-se de que o Brasil tem apenas 189 anos de história como país.
A França tem pelo menos 1168 anos se considerarmos o Tratado de Verdum.
Pense em como era a França com 189 anos, em 1032! Será que estava em melhor situação do que o Brasil hoje??
Lembrando que a França tem muitos problemas(link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u91380.shtml)(http://www.portugues.rfi.fr/franca/20101230-violencia-no-metro-de-paris-aumenta-40), não sendo um paraíso, apesar dos quase 1000 anos a mais do que nossa querida e idolatrada pátria Brasil.
A questão territorial também é algo incomparável. Cabem 15,5 Franças no Brasil.
Abraço.

Aqui, um texto para  refletir e um link para quem gosta de Economia(http://reservaer.com.br/estrategicos/europa-em-declinio.html):

O declínio da Europa
por ANSELMO BORGES

Não faz falta o pessimismo para sentir perplexidade e desalento face ao futuro da Europa. Jorge Semprún, por exemplo, esse grande espírito europeu, não sabe se o euro vai desaparecer, mas diz que é possível que desapareçam várias aquisições e teme o pior, pois precisamente "o pior é possível, incluindo a desarticulação europeia". E proclama: depois do esgotamento da luta contra o passado nazi e fascista, de um lado, e contra o totalitarismo estalinista, do outro, "a Europa precisa de um novo motor ideológico e moral".

Donde vem a crise? Já em 1918, Oswald Spengler escreveu a obra polemicamente célebre: A decadência do Ocidente. De modo agudo, o eminente filósofo Edmund Husserl pronunciou, em Maio de 1935, em Viena, uma conferência famosa, subordinada ao tema A crise da humanidade europeia e a filosofia. A crise, segundo ele, deriva do positivismo, portanto, da redução das ciências ao puro conhecimento dos factos, esquecendo a subjectividade. Esta crise das ciências exprime a crise ético-política, dos valores e do sentido. A ciência positivista nada tem para dizer-nos: "As questões que ela exclui por princípio são precisamente as questões mais escaldantes na nossa época desgraçada para uma humanidade abandonada aos sobressaltos do destino: são as questões que dizem respeito ao sentido ou ausência de sentido de toda esta existência humana."

Claro que a nossa crise europeia tem a ver com a crise económico-financeira mundial, com a chegada ao palco da história dos países emergentes, como a China, a Índia, a Rússia, o Brasil, a África do Sul(grifo nosso), com problemas globais que só poderão encontrar solução no quadro de uma governança global. Mas o que tem feito a União Europeia para se tornar uma real União, com um projecto sólido económico-político, e não simples consórcio de negócios? Sobretudo, onde está a alma da Europa e os valores capazes de a cimentarem?

Como escreveu Theodor Dal- rymple, em Março passado, em The American Conservative, "num certo sentido, a Europa nunca esteve tão bem. Os progressos em termos de saúde e de riqueza foram prodigiosos. Apesar destes êxitos, há como que uma atmosfera de declínio. Os europeus, que nunca foram tão prósperos, olham para o futuro com temor, como se tivessem uma doença oculta que ainda se não tivesse manifestado mas devorasse já os seus órgãos vitais. Deus morreu na Europa e a sua ressurreição é pouco provável, excepto talvez na sequência de uma catástrofe. No entanto, nem tudo foi perdido na atitude religiosa. Cada indivíduo vê-se sempre como um ser único na sua importância, mas já não tem esse contrapeso da humildade própria de quem se sente um dever para com o seu Criador. Acima de tudo, a maior parte dos europeus já não crê num grande projecto político. Este miserabilismo leva a uma mistura de indiferença e de ódio face ao passado." E, depois de se interrogar sobre se os americanos terão algo a aprender com tudo isto, o autor conclui: "Uma sociedade moderna sã deve saber tanto manter-se como mudar, tanto conservar como reformar. A Europa mudou sem saber conservar: essa é a sua tragédia."

Com a morte de Deus, criou-se um vazio. Os europeus instalaram-se no ter e no prazer. Sem Deus, onde está o sentido que dá unidade? Não se pode esquecer o que já Nietzsche anteviu. O louco, em A Gaia Ciência, proclama "a grandiosidade do acto" de matar Deus, mas também pergunta: "Para onde vamos nós? Para longe de todos os sóis? Será que ainda existe um em cima de um em baixo? Não andaremos errantes através de um nada infinito? Não estará a ser noite para todo o sempre, e cada vez mais noite?" E Nietzsche, ele mesmo, sete anos antes de se afundar na noite da loucura, escreveu a Ida, mulher do seu amigo Overbeck, advertindo-a para que não abandonasse a ideia de Deus: "Eu abandonei-a, quero criar algo de novo, e não posso nem quero voltar atrás. Desmorono-me continuamente, mas não me importa". Sem Deus nem eternidade, na ditadura do presentismo consumista, hedonista, individualista, apenas restam instantes que se devoram na voragem do efémero.



in DN, 19 de Junho de 2010.

Concordo com sua colocação sobre os políticos, juízes e policiais. Eles são expressão de uma nação. Eles não nascem políticos, juízes, e policiais. São nossos colegas de escola, vizinhos etc. Não são ETS introduzidos em nosso país para exercer esses cargos.
Porém, sem querer ideologizar as discussões, os impostos de um país dependem do tamanho do Estado. E o tamanho do Estado é dado pelas necessidades de atuação desse Estado e as exigências de sua população. Se o Estado fosse menor, poderia arrecadar menos, mas também teria menos funções a realizar.

Os politicos, policias ou juizes são apenas o reflexo do que é a sociedade de onde eles são originários se querem que eles mudem comecem os brasileiros eles próprios por mudar eu sei que isso é dificil mas uma grande caminhada começa com um passo.


A França tem cerca de 1/3 do nº de funcionários públicos do Brasil e infinitamente menos partidos e políticos... e não é necessário comentar nada das diferenças entre os dois países.
« Última modificação: 23 Junho 2011 às 20:08:49 por fernando r »

Re: Apresentação
« Resposta #31 Online: 23 Junho 2011 às 20:53:05 »
Não pretendemos afirmar que a França seja um paraíso ou que tenha a mesma densidade populacional que aqui; apenas e proporcionalmente, considerando o nível tecnológico e as consequentes exigências do próprio desenvolvimento, a eficiência e competência, e o correto emprego de impostos arrecadados falam por si mesmos e seus resultados são paritários aos fatores já citados.

Falar-se-ia que o Brasil não tem condições de acompanhar o desenvolvimento de nações como as Européias?

Com o que o Brasil tem a disposição me matéria de educação, matérias primas e tudo o mais que todos amplamente são sabedores,  certamente há uma 'classe' que põe tudo a perder.  Quanto custa ao Erário Público eleições a cada dois anos? Quanto custa tal mobilização de recursos e toda a influência que esse vento causa na sociedade?

Quanto custa o Congresso Nacional anualmente?  E se fizermos um cálculo rápido, proporcional ao número de habitantes no Brasil qual seria o retorno individual, principalemente às classes menos favorecidas?

Essa discussão pode gerar um livro, mas a realidade em bom português, "só não vê quem não quer" .
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?"
Mateus 16 : 26 - ACF

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fernando r

Re: Apresentação
« Resposta #32 Online: 24 Junho 2011 às 17:52:44 »
Não estaremos aqui para ver, mas daqui a 800 anos, tenho certeza que estaremos em patamar bem superior à França de hoje.
Eleições não são um custo, são um investimento da democracia. Perto da sonegação fiscal dos nossos empresários custam uma bagatela.
E o Brasil só terá condição de acompanhar a o desenvolvimento das nações européias daqui a pelo menos uns cinquenta anos, visto que a Europa está em franco declínio e o Brasil em franca expansão.
Basta acompanhar as reformas impopulares acontecidas em Portugal, Grécia e Espanha, para entender que lá se estão retirando direitos que só foram conquistados aqui nos últimos quinze anos.,
A propósito, leia o artigo do link e veja que a França também tem corrupção, não sendo os recursos tão perfeitamente empregados como Vossa Senhoria afirma(http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5788377,00.html).
Os políticos Brasileiros, Franceses, Norte Americanos e etc, não são um grupo que desembarcou no poder vindo de outro planeta. São nossos colegas de escola, vizinhos, amigos, frequentam os mesmo clubes que nós, ou seja, são expressão da nossa sociedade. Não uma expressão singular, mas uma expressão complexa.
Como não sou reacionário, acredito em mudanças, que podem vir para melhor e para pior, mas não acredito em discursos falaciosos. Procuro me ater aos fatos.
Matérias primas são apenas commodities. O segredo está em agregar valor a essas matérias primas. Um exemplo claro é o que faz a Alemanha com o café, sendo a maior produtora mundial de café processado, sem ter um único pé da planta(http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1115/artigo_sobre_educacao_brasileira_gera_impactos_negativos_na_economia).
A nossa Educação pública é ruim, mas esse processo começou com a ditadura militar e hoje sofre para ser revertido, visto que muitos políticos que apoiaram a ditadura, além de seus descendentes e correligionários fazem parte dos Democratas(antigo PFL, cisão do PDS, antiga ARENA), partido que governou o Brasil por oito anos, e governa o Estado de SP, junto com o PSDB há mais de 16 anos.
Mas essa situação irá mudar, não pela vontade desses políticos, mas pelas exigências do mundo atual, e principalmente pelo papel que o Brasil será forçado a exercer num futuro próximo.
Quanto ao custo do Congresso, ele é de 6 bilhões de reais por ano. Alto? Em números absolutos sim. Em números relativos ele perde feio para a corrupção. O custo do Congresso Nacional(que é alto) é de 4,8 horas de trabalho de todos os Brasileiros por ano. Da Corrupção é de 43 dias de trabalho por ano.
Já as eleições, custam R$ 3,50 por eleitor(http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/10/03/custo-das-eleicoes-2010-deve-atingir-480-milhoes-922688040.asp). Não por habitante, mas por eleitor. Em relação ao PIB é um custo desprezível, visto que elas são necessárias.
Logo, o foco dos problemas não é esse, com certeza.
Quanto às classes menos favorecidas, talvez tenham sido as mais beneficiadas com as mudanças ocorridas nos últimos oito anos(link: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1558939-9356,00-CLASSE+C+GANHOU+MILHOES+DE+PESSOAS+EM+CINCO+ANOS+DIZ+PESQUISA.html).
E eu, que pouco recebo em termos de benefícios estatais, apesar de pagar muitos impostos, não reclamo(tenho que pagar escola, plano de saúde, IPVA, IPTU, IRPF, pedágios extorsivos, etc.).
Se o senhor considera que a classe política põe tudo a perder, temos que responsabilizar os doadores de campanha, que são os que elegem pelo menos 400 deputados e 65 senadores. A minoria é representante de entidades de classe e afins, além de algumas poucas, diga-se de passagem, pseudo-celebridades, que chegam por força de imagem(mas também recebem doações para se eleger).
Abraço.


Não pretendemos afirmar que a França seja um paraíso ou que tenha a mesma densidade populacional que aqui; apenas e proporcionalmente, considerando o nível tecnológico e as consequentes exigências do próprio desenvolvimento, a eficiência e competência, e o correto emprego de impostos arrecadados falam por si mesmos e seus resultados são paritários aos fatores já citados.

Falar-se-ia que o Brasil não tem condições de acompanhar o desenvolvimento de nações como as Européias?

Com o que o Brasil tem a disposição me matéria de educação, matérias primas e tudo o mais que todos amplamente são sabedores,  certamente há uma 'classe' que põe tudo a perder.  Quanto custa ao Erário Público eleições a cada dois anos? Quanto custa tal mobilização de recursos e toda a influência que esse vento causa na sociedade?

Quanto custa o Congresso Nacional anualmente?  E se fizermos um cálculo rápido, proporcional ao número de habitantes no Brasil qual seria o retorno individual, principalemente às classes menos favorecidas?

Essa discussão pode gerar um livro, mas a realidade em bom português, "só não vê quem não quer" .
« Última modificação: 24 Junho 2011 às 18:05:02 por fernando r »

Re: Apresentação
« Resposta #33 Online: 24 Junho 2011 às 18:38:28 »
Ainda gostava de saber o que esse deus e a sua morte tem haver com os problemas económicos criados pela conjugação de más governações com os limites impostos para garantir aestabilidade financeira da Europa.
Ao contrário do Brasil a U.E. é económicamente muito aberto ao resto do mundo mas temo que o futuro próximo traga de novo o protecionismo e crie novos nacionalismos, mas há esperança num futuro melhor pois tem-se investido em ciência, em tecnologia na maior escolarização da população na transformação da sociedade.

Quem já viajou pela U.E. sabe muito bem que não há controlo fronteiriço entre os vários paises e como é comodo passar de um país para o outro sem ter de usar outra moeda, existe legislação europeia comum que se sobrepõe às nacionais entre outras coisas que mostram um nível de integração que até gostava de ver o mercosul tentar.

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fernando r

Re: Apresentação
« Resposta #34 Online: 24 Junho 2011 às 18:56:42 »
Esse texto tem conotação filosófica, mas o maior dos males europeu é o EURO, ou seja, a adoção de uma única moeda.
Em Portugal, já se percebeu isso(link: http://aeiou.expresso.pt/portugal-adaptou-se-mal-ao-euro-diz-luis-amado=f490087).
Porém, as respostas aos problemas estão caminhando na direção do Estado Neoliberal, que não funciona ou funcionou em nenhum lugar do Mundo. É uma falácia morta com um de seus criadores, o Sr. Milton Friedman. Segundo o Nobel de Economia Joseph Stiglitz, o Neoliberalismo fracassou(http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u354878.shtml).
Essa propalada eficiência, abertura do mercado e coisa e tal era o discurso do FMI nos anos 80. E o FMI hoje depende de recursos da China, da Índia, do Brasil e da Rússia.
Nenhum desses países adotou essa política plenamente.
E o Brasil, que caminhou nessa direção entre 1995/2002 quase quebrou.
A China é um capitalismo de Estado e o Brasil uma tentativa de um novo "New Deal", com um capitalismo com intensa intervenção do Estado. A Rússia e a Índia ninguém sabe o que são, mas não são Neoliberais! rs.
Mas somos do BRIC, a salvação do futuro da Economia Mundial.
Abraço.


Ainda gostava de saber o que esse deus e a sua morte tem haver com os problemas económicos criados pela conjugação de más governações com os limites impostos para garantir aestabilidade financeira da Europa.
Ao contrário do Brasil a U.E. é económicamente muito aberto ao resto do mundo mas temo que o futuro próximo traga de novo o protecionismo e crie novos nacionalismos, mas há esperança num futuro melhor pois tem-se investido em ciência, em tecnologia na maior escolarização da população na transformação da sociedade.

Quem já viajou pela U.E. sabe muito bem que não há controlo fronteiriço entre os vários paises e como é comodo passar de um país para o outro sem ter de usar outra moeda, existe legislação europeia comum que se sobrepõe às nacionais entre outras coisas que mostram um nível de integração que até gostava de ver o mercosul tentar.
« Última modificação: 24 Junho 2011 às 19:02:43 por fernando r »

Re: Apresentação
« Resposta #35 Online: 24 Junho 2011 às 19:52:04 »
Eleições não são um custo, são um investimento da democracia. Perto da sonegação fiscal dos nossos empresários custam uma bagatela.


Não pretendemos afirmar que a França seja um paraíso ou que tenha a mesma densidade populacional que aqui; apenas e proporcionalmente, considerando o nível tecnológico e as consequentes exigências do próprio desenvolvimento, a eficiência e competência, e o correto emprego de impostos arrecadados falam por si mesmos e seus resultados são paritários aos fatores já citados.

Falar-se-ia que o Brasil não tem condições de acompanhar o desenvolvimento de nações como as Européias?

Com o que o Brasil tem a disposição me matéria de educação, matérias primas e tudo o mais que todos amplamente são sabedores,  certamente há uma 'classe' que põe tudo a perder.  Quanto custa ao Erário Público eleições a cada dois anos? Quanto custa tal mobilização de recursos e toda a influência que esse vento causa na sociedade?

Quanto custa o Congresso Nacional anualmente?  E se fizermos um cálculo rápido, proporcional ao número de habitantes no Brasil qual seria o retorno individual, principalemente às classes menos favorecidas?

Essa discussão pode gerar um livro, mas a realidade em bom português, "só não vê quem não quer" .


Desculpe, sua postagem parece ter algum tipo de comprometimento político-partidário e isto eu não discuto.
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Offline Correia

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Re: Apresentação
« Resposta #36 Online: 24 Junho 2011 às 22:17:34 »
Ainda gostava de saber o que esse deus e a sua morte tem haver com os problemas económicos criados pela conjugação de más governações com os limites impostos para garantir aestabilidade financeira da Europa.
Ao contrário do Brasil a U.E. é económicamente muito aberto ao resto do mundo mas temo que o futuro próximo traga de novo o protecionismo e crie novos nacionalismos, mas há esperança num futuro melhor pois tem-se investido em ciência, em tecnologia na maior escolarização da população na transformação da sociedade.

Quem já viajou pela U.E. sabe muito bem que não há controlo fronteiriço entre os vários paises e como é comodo passar de um país para o outro sem ter de usar outra moeda, existe legislação europeia comum que se sobrepõe às nacionais entre outras coisas que mostram um nível de integração que até gostava de ver o mercosul tentar.



Bem-vindo António.

Também sou português e já sou desde a "casa" antiga, devo estar com estes amigos há mais de 5 anos :) (já viu o azar deles? ;D)

Podemos efectivamente passar de Portugal para Espanha, p. ex., sem sermos sujeitos a controlos fronteiriços, mas...tem o reverso da moeda(e não falo do €uro... ;)), pois qualquer mercadoria ilícita - desde relógios contrafeitos a armas de guerra podem passar sem qualquer controlo....ficaria eu mais seguro com fronteiras....quem não deve, não teme.

E uma das normas mais primitivas da antiga CEE(agora UE),é a de "livre circulação de pessoas e bens". OK. Mas...se eu quiser comprar um carro em Espanha, a "livre circulação de bens" é livre sim, mas não de impostos... :( que ao fim e ao cabo era o que mais me interessava....(ainda para mais sendo um imposto ilegítimo - pagamos coimas de 100 e obtemos lucros dos cidadãos nesse imposto de 100000....a ilegalidade compensa.... >:(...se pensarmos que o exemplo vem do próprio Estado....

Vamos ver no que dá a UE(espero que a crise que afecta principalemente Grécia, Irlanda, Portugal e em breve Espanha fique sanada a breve prazo...), mas nesse UE, como explicar que o vencimento mínimo seja em Portugal de 500 euros e na Alemanha de 1700 euros?(eu sei porquê, claro, nós não fabricamos Porsche, Audi, VW, etc etc...) mas mesmo para países que vão entrando, com ordenados baixíssimos, é complicado haver uma igualdade que se quer fazer crer.


Abs,
Correia
« Última modificação: 24 Junho 2011 às 22:23:17 por Correia »
Convém evitar 3 acidentes geométricos nesta vida : círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas.

*

Alberto Ferreira

Re: Apresentação
« Resposta #37 Online: 26 Junho 2011 às 13:10:03 »
Salve, António!

Minhas desculpas pelas boas-vindas atrasadas.  :-[
Fique sempre à vontade por aqui, pois estarás entre amigos de interesse comum.

Parabéns pela coleção, eu gostei muito em especial do Longines e também não conhecia o Christopher Ward, interessante.

Bem,...
Se o amigo me permite uma brincadeira de "integração"  ;) ao nosso ambiente...

Por aqui no Brasil nós dizemos Antônio, por aí António...

...Mas, de qualquer forma, tome assento entre nós...
...Seja com o nosso ou com o seu acento.
 :D

Um grande abraço extensivo aos amigos do nosso querido Portugal!

Alberto Ferreira

*

Pandolfi

Re: Apresentação
« Resposta #38 Online: 27 Junho 2011 às 17:47:41 »
Olá António, aqui em casa existem vários xarás seus (Antonio e Antônio, filho, pai, sogro), sei que aí é António, pois admiro os Antónios fadistas, tenho paixão por este gênero musical.
Bem, vá se aproximando que a casa é sua também, seja bem-vindo.
Parabéns pela coleção, gostei bem mais do Longines.
Abração.
Pandolfi
 
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