Não estaremos aqui para ver, mas daqui a 800 anos, tenho certeza que estaremos em patamar bem superior à França de hoje.
Eleições não são um custo, são um investimento da democracia. Perto da sonegação fiscal dos nossos empresários custam uma bagatela.
E o Brasil só terá condição de acompanhar a o desenvolvimento das nações européias daqui a pelo menos uns cinquenta anos, visto que a Europa está em franco declínio e o Brasil em franca expansão.
Basta acompanhar as reformas impopulares acontecidas em Portugal, Grécia e Espanha, para entender que lá se estão retirando direitos que só foram conquistados aqui nos últimos quinze anos.,
A propósito, leia o artigo do link e veja que a França também tem corrupção, não sendo os recursos tão perfeitamente empregados como Vossa Senhoria afirma(
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5788377,00.html).
Os políticos Brasileiros, Franceses, Norte Americanos e etc, não são um grupo que desembarcou no poder vindo de outro planeta. São nossos colegas de escola, vizinhos, amigos, frequentam os mesmo clubes que nós, ou seja, são expressão da nossa sociedade. Não uma expressão singular, mas uma expressão complexa.
Como não sou reacionário, acredito em mudanças, que podem vir para melhor e para pior, mas não acredito em discursos falaciosos. Procuro me ater aos fatos.
Matérias primas são apenas
commodities. O segredo está em agregar valor a essas matérias primas. Um exemplo claro é o que faz a Alemanha com o café, sendo a maior produtora mundial de café processado, sem ter um único pé da planta(
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1115/artigo_sobre_educacao_brasileira_gera_impactos_negativos_na_economia).
A nossa Educação pública é ruim, mas esse processo começou com a ditadura militar e hoje sofre para ser revertido, visto que muitos políticos que apoiaram a ditadura, além de seus descendentes e correligionários fazem parte dos Democratas(antigo PFL, cisão do PDS, antiga ARENA), partido que governou o Brasil por oito anos, e governa o Estado de SP, junto com o PSDB há mais de 16 anos.
Mas essa situação irá mudar, não pela vontade desses políticos, mas pelas exigências do mundo atual, e principalmente pelo papel que o Brasil será forçado a exercer num futuro próximo.
Quanto ao custo do Congresso, ele é de 6 bilhões de reais por ano. Alto? Em números absolutos sim. Em números relativos ele perde feio para a corrupção. O custo do Congresso Nacional(que é alto) é de 4,8 horas de trabalho de todos os Brasileiros por ano. Da Corrupção é de 43 dias de trabalho por ano.
Já as eleições, custam R$ 3,50 por eleitor(
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/10/03/custo-das-eleicoes-2010-deve-atingir-480-milhoes-922688040.asp). Não por habitante, mas por eleitor. Em relação ao PIB é um custo desprezível, visto que elas são necessárias.
Logo, o foco dos problemas não é esse, com certeza.
Quanto às classes menos favorecidas, talvez tenham sido as mais beneficiadas com as mudanças ocorridas nos últimos oito anos(link:
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1558939-9356,00-CLASSE+C+GANHOU+MILHOES+DE+PESSOAS+EM+CINCO+ANOS+DIZ+PESQUISA.html).
E eu, que pouco recebo em termos de benefícios estatais, apesar de pagar muitos impostos, não reclamo(tenho que pagar escola, plano de saúde, IPVA, IPTU, IRPF, pedágios extorsivos, etc.).
Se o senhor considera que a classe política põe tudo a perder, temos que responsabilizar os doadores de campanha, que são os que elegem pelo menos 400 deputados e 65 senadores. A minoria é representante de entidades de classe e afins, além de algumas poucas, diga-se de passagem, pseudo-celebridades, que chegam por força de imagem(mas também recebem doações para se eleger).
Abraço.
Não pretendemos afirmar que a França seja um paraíso ou que tenha a mesma densidade populacional que aqui; apenas e proporcionalmente, considerando o nível tecnológico e as consequentes exigências do próprio desenvolvimento, a eficiência e competência, e o correto emprego de impostos arrecadados falam por si mesmos e seus resultados são paritários aos fatores já citados.
Falar-se-ia que o Brasil não tem condições de acompanhar o desenvolvimento de nações como as Européias?
Com o que o Brasil tem a disposição me matéria de educação, matérias primas e tudo o mais que todos amplamente são sabedores, certamente há uma 'classe' que põe tudo a perder. Quanto custa ao Erário Público eleições a cada dois anos? Quanto custa tal mobilização de recursos e toda a influência que esse vento causa na sociedade?
Quanto custa o Congresso Nacional anualmente? E se fizermos um cálculo rápido, proporcional ao número de habitantes no Brasil qual seria o retorno individual, principalemente às classes menos favorecidas?
Essa discussão pode gerar um livro, mas a realidade em bom português, "só não vê quem não quer" .