Algumas opiniões que, como tais devem ser encaradas: opiniões.
Eu sinceramente não sei nada sobre mercado e, portanto, não posso afirmar se o modelo seria ou não mico. Procurei alguma coisa na net e, estranhamente, encontrei sobre o Milgauss GV, que inclusive tenho. Mas veja bem: mesmo sobre ele não havia afirmação de ser um mico, mas que o preço no lançamento e cobrado com ágio pelas revendedoras era completamente foram da realidade. E era mesmo! No início imaginavam que seria uma edição limitada da Rolex, cobravam mais de 10 mil dólares por ele. Hoje, seu preço é o normal, cerca de 7 mil.
Não sei, porém, quantos são fabricados por ano, assim como não sei quantos Deep Sea são fabricados, para dizer se são ou não micos. O mercado - o pouco que sei deles - não indica isso. Aliás, não indicam em relação a nenhum Rolex, que diga-se, são os únicos relógios cujo preço não cai tanto quando usados.
O que me pareceu estranho foi a Rolex ter simplesmente aposentado um modelo com uma história fantástica - o Sea Dweller - e substitui-lo por um modelo que não tem absolutamente nada a ver com o dito. Nem se fale aqui que foi uma atualização, como a Rolex fez com os Datejust e Explorer, já que as mudanças foram radicais.
Poder-se-ia dizer que o Sea antigo era muito parecido com o Sub para justificar sua manutenção na linha. Será?
Fato é que acredito que a produção de Deep Seas não deva ser grande dentro da Rolex, assim como não eram os SD antigos. Aliás, SD e Yatchmasters no Brasil sempre foram para mim cabeças de bacalhau.
Minha opinião, pois, é: não se preocupe tanto com essas besteiras de mercado, compre o que gosta. Eu, por exemplo, não sou lá muito fã do Deep Sea, preferia o SD antigo. Na verdade, o SD antigo ainda é um relógio que, se aparecer para mim algum dia numa situação favorável, eu compro. O Deep Sea não. Mas, como ressaltei, gosto é gosto.
Flávio