Monaco – Monte Carlo 1971
Sabemos que Monte Carlo é um dos 11 bairros do Principado de Mônaco, onde está um dos mais cobiçados circuitos da Fórmula 1, que recebe o mesmo nome do bairro, ou seja Circuito de Monte Carlo, inaugurado em 1929, e que todos os anos, desde então, recebe o Circo da F1 sob a denominação Grand Prix de Monaco
Todos ligados no GP, alguns nem tanto
E para lá vamos, voltar no tempo, mais precisamente para o ano de 1971.
Grand Prix Monaco 1971
Circo armado!!!
Almoço dos pilotos.......Lá estava o jovem piloto apelidado de Rato, pelos seus amigos pátrios
“1971 foi um péssimo ano para a Lotus, o primeiro sem uma única vitória desde 1959. Em Mônaco, a expressão de Emerson Fittipaldi para Colin Chapman, depois de obter um 17º lugar no grid de largada, dizia tudo. Mas a redenção viria já em 1972 com o título tanto para o piloto como para a equipe. “
Comentário de Otto JenkelFoto : Rainer Schlegelmilch
A elegância da família Grimaldi
Vale a pena ver que loucura era a F1 naqueles tempos, a falta de segurança impressiona
http://www.youtube.com/watch?v=xHytQIUcF0QNaquele ano deu, o que já era esperado, o
escocês voador no lugar mais alto, o nosso Emerson em 5º (O próximo ano seria todo especial para este jovem piloto
)
Lugar encantador, Monte Carlo inspirou a Chevrolet a lançar um modelo com o seu nome, este modelo abaixo é de 1971......um super carro
Este é o meu Monte Carlo
Mudando de alho para bugalhosQuando retornei forte a colecionar relógios, uma vez que coleciono relógios desde que nasci....o relógio da extinta maternidade está na minha coleção
, voltei com a idéia de ter todos os movimentos de cronógrafos já fabricados, independente de marca, de fabricante, e àquela altura os mais comuns eram, e são......Landeron 48, e 51, e Valjoux 7733 e 7734.
Existem calibres da Landeron que são raríssimos, como o Landeron, 2, o 3, 0 11, o 13, etc...e por alguns paguei valores que hoje são inviáveis se fosse vender (é a velha história, todo mundo vê as cachaças que bebo, mas não os tombos que tomo), mas ainda assim estou para além de satisfeito com aquelas minhas aquisições.
Nesta rotina, anteriormente vivida de forma intensa, de MASP, lembro-me que em 2004 vejo numa barraca de um conhecido vendedor de relógios um cronógrafo exótico, mostrador colorido, muito bacana.............lembro-me ainda de ter perguntado o preço para o vendedor, e a resposta ainda me lembro “U$ 2,000
........e a minha pergunta, que movimento tem?......vendedores nunca sabem estas coisas
, abrimos o relógio, e lá estava uma Valjoux 7734.
Pensei comigo, duas mil doletas por uma Valjoux 7734? (Neste ano comprava-se um Rolex Submariner 5513 por U$ 1,800 – 2,000).......Este vendedor deve estar fumando o cigarrinho do capeta
, ou bebendo água de bateria
...Este é o Valjoux 7734 mais caro do mundo.
Viajei para a Disneylândia, quero dizer, para a Suíça , dois dias depois daquele susto com o tal R 7734........e de Zurique, peguei um trem para Roma........Caspta, cheguei na Mooca!!!
Ao sair da Estação de Roma, isso em abril de 2004, deparei-me com duas gigantes bancas de revistas, com suas dezenas de exemplares sobre automóveis , e relógios, e uma destas revistas me chamou a atenção, comprei-a............esta aí abaxo....Levei um susto quando vi a capa
Lá estava uma matéria daquele maldito Valjoux 7734 com carinha de Tudor da Rolex, o modelo Monte Carlo.
Já no Hotel, comecei a ler, e vi que os preços praticados para aquele malvado 7734 girava na casa dos 10,000 Euros.....PQP!!!, vou voltar para o Brasil comprá-lo por U$2,000, auferir um bom lucro para que eu possa continuar comprando os meus queridos Speeds.
Quando voltei, verifiquei que dancei nos meus planos comerciais.
.........relógio tinha sido vendido!!! (O Tudor que estava à venda aqui no Brasil, naquele ano de 2004, não era exatamente este modelo da revista, se bem me lembro, era este abaixo:
Comecei a re$peitar a Tudor, aquela que foi fundada pela Rolex em 1945, já de olho na retomada da economia européia, e norte americana, no pós Guerra, aquela que nasceu para ser independente, e abranger um novo público alvo, aquela que no princípio levou como símbolo um emblema heráldico, a Rosa deTudor (isso teve que ser mudado por problemas com os ingleses....outro assunto), comecei ainda a achar interessante os seus primeiros modelos de mergulho, aqueles que usavam caixas da Rolex, incomuns, mas não di$tantes, finalmente consegui comprar o meu primeiro Tudor, um Snowflake blue, e depois outro, e outros modelos, quando vi que a coisa estava crescendo para uma marca que não era o meu objetivo, parei!!!......alguns vendi, reduzi a minha relação com a Tudor.
Tudor's, e Rolex’s para lá, restou sempre em minha mente aquele modelo de Tudor Monte Carlo, aquele primeiro, aquele com bezel de baquelite, aquele com ponteiros de Rolex Milgauss ref 1019 - uma novidade na Rolex, o ref 7031
......como dizem os gringos
Poor man's Paul Newman
Quase comprei a reedição deste modelo, que está linda pacas , mas eu sei como sou, compro um relógio moderno, uso um pouco, guardo, e nunca mais volto a usá-lo, um desperdício .
Partindo do principio que tudo(r) um dia aparece, somado à mentalização, ele, o tão sonhado Tudor denominado "Homeplate", referência 7031, com pulseira ref 7836, e terminais 280, muiiito novo, caiu de paraquedas na Mooca
Espero que gostem...
Aqui uma propaganda de época, do 7032 bezel em aço
Abraços
Gravina