Hoje, completamente fodido de gripe, confesso que nem me dei ao trabalho de ir...ao trabalho e fui resolver esses esquemas. Adriano: o Zenith precisou de 4 voltas completas no parafuso, por aí imagine o quão estava solto. Demais: vocês precisam ver a cena, um sapateiro, em seu local de trabalho, que não podemos dizer que seja lá muito limpo, segurando o relógio pela pulseira numa bigorninha e metendo umas pancadinhas para a cola pegar.
No final das contas, após analisar a pulseira, que, como disse, está bem nova, cheguei a uma conclusão. Suíço é um povo meio retardado em alguns aspectos. Eles costuram o troço e depois dão uma voltinha, logo na beirada do couro, para ficar "bonitinho". É claro que isso não aguenta o rojão! É claro! Por que não fazem, por exemplo, como a Nomos, que simplesmente corta o troço, não dá voltinha alguma e está pronto. Voilá!
Mas não...Tem que dar a voltinha no couro e juntar logo na lateral que é submetida a dobras (e hoje, ao ir ao Francelino, ele me disse que as pulseiras da Tissot estão com o mesmo problema, várias retornando na garantia por conta disso).
Duas soluções de projeto: deveriam ter deixado uma parte maior de couro e, se bobear, costurá-lo junto com o tresponto, pesponto, sei lá como se fala isso; ou não fazer dobrinha alguma, assim como um monte de fabricantes (estou vendo meu Zenith e Nomos agora, eles não tem essa dobrinha), que fatalmente irá sair com o tempo.
By the way...Tenho minhas dúvidas se esse conserto irá aguentar o rojão.
Flávio