O mecânico tem a facilidade de que todas as suas peças podem ser reproduzidas para o resto da eternidade, digamos assim, mesmo se a peça original tiver desaparecido. Nos quartz, não. A parte eletrônica até poderia ser reproduzida em teoria, mas para fazer uma unidade só de um circuito "custom", custaria caro demais. Hoje as máquinas quartz andam mudando e evoluindo menos com o passar dos anos e temos máquinas clássicas como as ETA 255, 251, 955 que estão no mercado há anos e as peças de reposição são abundantes. Imagino que o dia que saírem de linha, o que creio que ainda demorará, haverá ainda peças por pelo menos 20 anos. Sem contar as várias Miyota e Seiko que seguem a mesma linha.
O grande complicador são máquinas de antes de meados da década de 1980, quando a padronização eram bem menor e existiam muitas máquinas exclusivas, sem compatibilidade nenhuma com outras, e que foram produzidas por pouco tempo. Essas, se pifar, fica muito difícil recuperar, e resta fazer uma adaptação para uma máquina moderna.
Mas não há nada de descartável em máquinas quartz, generalisticamente falando. Mas é óbvio que existem as máquinas que são propositalmente descartáveis. Aí é outro assunto.
Abraços!
Adriano