“Além disso, embora já haja shoppings especializados em grandes grifes, o mercado de luxo ainda não está totalmente desenvolvido.” O presidente da Omega também tem noção de que, para fisgar consumidores, precisa enfrentar a concorrência que vem de fora. “Nossos clientes voam para qualquer lugar do mundo, podem comprar em Miami, Nova York ou Londres. Por isso, não podemos cobrar no Brasil mais de 15% do que eles pagam nessas cidades.” Essa conta é a base da mudança de estratégia que culminou com a abertura de lojas próprias. A Omega constituiu uma empresa no Brasil e cuidará diretamente das operações de importação e varejo. Assim, eliminando a intermediação de importador e revendedor, espera ter mais controle sobre custos e, consequentemente, dos preços ao consumidor.