Salve!
Fábio,
Você está começando a "sentir" a questão.
Lucro, oferta, procura, etc.
Mas vamos tentar "aprofundar" um pouco a questão, ok?
Pense numa coisa.
Nós estamos falando das chamadas "Fornituras", ou seja, empresas, de base técnica, que deveriam prover o "mercado" com peças e produtos técnicos e para técnicos relojoeiros.
Mas,...
Como caminham as coisas?
Como você mesmo colocou, e em muitas delas você verá muitos produtos que nada têm de "fornituras" reais, aquelas para relógios e relojoeiros reais.
São "chavinhas balatinhas" (sejam elas chinesas ou mesmo brasileiras), são pulseirinhas de terceira linha, são "pilhas", são "caixinhas de embalagem" para quem vende correntinhas "douradas", etc.
Há também o (crescente) atendimento a outros setores, como "ourivesaria", bijuterias, etc, etc, etc.
Imagine-se entrando em um concessionário ou fornecedor independente de peças de automóveis, à procura de peças para o seu carango.
Nos primeiros, ainda, tudo bem.
Se o modelo não foi "descontinuado", a peça pode ser cara, mas pode existir.
Nos outros,...
Capas de tecido, "paralelas", acessórios e coisa e tal.
È isso que talvez vá ocorrer com a fornituras.
Peças? Só nos representantes oficiais (as autorizadas).
E mesmo assim,...
"Seu relógio saiu de linha, há dois dias, senhor,... Lamentamos. O senhor quer comprar um outro, novo?"
É isso o que nos "preocupa" (embora saibamos ser "impotentes"), aos que se interessam pelo futuro dos relógios mecânicos.
Ah!...
Seu relógio é antigo? Ele é "vintage"?
Pois bem, então guarde aí umas sucatas, pois o futuro das fornituras "tupiniquins", infelizmente, me parece selado.
Eu sinto muito ter que dizer isso.
Abraços!