Revisão de um orient 46943..

[Rafaexp]

 

Relaxa Dorotheo!! hahaha

De qualquer forma, e o silício??? vai alterar a durabilidade deles tb???

REpito a pergunta substituindo o Plástico pelo silício!!

Já tem algum estudo, algo sério, falando sobre durabilidade estimada deles??

abraço

Rafa

[vinniearques]

O que sei ( e posso estar errado) é que as partes de plastico dos 46943 estão principalmente na parte do calendario, os dedos de troca do dia do mes por exemplo já são em plastico faz tempo!

Já estive com alguns KDs judiados o maximo que dá, ferrado mesmo e as peças de plastico estavam normais s cumprindo seu papel, então acho que no caso do Orient a durabilidade das peças de plastico é irrelevante ( calendario), já que pelo que já vi passar esse calibre elas devem durar uns 100 anos sem revisão rsrsrsrsrsrsrs

[Carbonieri]

se não me engano, a questão das peças de plástico nos orient já foi discutida em outro post não muito antigo, onde surgiram comentários de que as tais peças de plástico podem ser mais caras e mais difíceis de fazer do que as de metal e nem sempre são usadas tão somente para economia....

[Moscabranca]

  Esse Meneg é cabra bão  valeu por compartilhar e por favor vai postando seus trabalhos.

Grande abraço,

MOSca

[flávio]

Há vários tópicos onde peças em silício são discutidas marginalmente aqui. Mas se a discussão for seguir, sugiro criar um tópico...


Flávio

[Meneghetti]

Turma não criamos panicos  a unica peça de "plastico" neste movimento do Orient é essa ai de cor cinza que é a roda do calendário ..  que não deveria existir .. no meu ponto de vista tinha que ser de metal que é mais resistente mas pra mim "as peças de plasticos são uma " b%$$#@#¨&a"  elas quebram facil  facil .  essas peças de "plasticos " não deveriam existir mesmo    

Meneghetti

[capitao caverna]

A realidade é que estamos vivendo na era do descartável, caros amigos; ou seja, as fabricas lançam um produto já com os dias contados para serem substituidos por um novo; talvez as fabricas de relógio automático sigam também essa lógica, embora o amigo Vinnemarques tenha dito que a orient usa plástico nas engrenagens já a muito tempo... então eu não sei o que pensar... qual o motivo de usar esta tal engrenagem de plástico?  Não tenho tanta experiência, então ñ consigo pensar em nada mais além de  economia. Mas é como eu falei e o Meneghetti e o amigo Rafa falaram, esse negócio de relógio automático com peça de plástico não tem nada a ver, mesmo que seja só engrenagens relacionadas ao calendário. Eu gosto muito dos orient automáticos até mesmo daqueles modelos feiinhos... mas, não gostei nada de ver essa engrenagem de plástico bem no meio do movimento; pode até ser uma maluquice a minha, mas relógio automático pra mim tem q ter mecanismo todo de metal.
   Abraço a todos

[Adriano]

Estão enganados. Há peças que são muito melhores em plástico e apenas raramente são usadas para baratear. Se o intuito fosse baratear, não fariam apenas uma simples roda de arraste de calendário em plástico, mas inúmeras peças em plástico como é o caso dos ETA 284x dos Swatch e os ETA C01 que possuem peças chaves em plástico para redução de custo.

Antes de continuar, vale lembrar (como já foi dito ad nauseam) que plástico é um termo genérico, e que pode ser usado até para polímeros de alta tecnologia com o qual se faz fuzis, aviões, automóveis, etc. etc. etc.

Rodas de arraste de plástico são soluções inteligente em muitos projetos pois o acionamento desatroso do ajuste rápido do capendário na hora errada causa danos extensos a diversas peças, como acontecia com versões antigas dos 469xx que tinham todas as peças em metal. Com a roda de arraste de plástico, se esse desastre acontecer, só ela se danifica, ao invés de várias delas, inclusive o disco. E é um engano achar que uma peça como essa é mais barata em plástico. Há peças que para serem fabricadas com essa precisão são tão ou mais caras que em metal. E essas peças ainda são autolubrificantes.

A roda de arraste de plástico do Oriente não é uma bosta. Ela dura a vida inteira do mecanismo, e só quebra se um zé-ruela forçar. E a função dela é essa mesma: quebrar. Com as versões antigas de metal, o mesmo zé-ruela fodia com o revoir, com a roda canon, com a roda de arraste, e com o disco de calendário tudo de uma só vez. Os Seiko 6119 versão a partir do B ou C, não lembro, fizeram a mesma coisa com o revoir do calendário pelo mesmo motivo. Cansei de ver movimentos com mais de 40 anos de idade com esses revoir intactos. Ou seja, dispensa prova de durabilidade. E os que estão zicados, estão sempre iguais: dentes comidos só numa parte, porque um cabeção forçou o calendário.

Outras peças são feitas em plástico justamente porque são mais eficientes que as de metal. Vide freios de cronógrafos, como do Omega 861, em  Delrin, que preserva os delicados dentes da roda central do crono. Desnecessário dizer que o uso de uma peça de um ou dois francos suíços num movimento de alguns milhares de francos suíços não se trata de barateamento.

Agora, que fique claro que isto é apenas mais uma de minhas tentativas de esclarecimento (e combate à anti-informação) geral aos leitores do fórum e não uma  tentativa de convencer ninguém. Mas lembrem-se que a indústria usa isso há décadas em movimentos caros.

E para quem pensa que mecanismo de relógio jamais poderia ter peças em plástico, então risquem da lista em um dia ter um Speedmaster Professional, também conhecido como Moonwatch.

Abraços!

Adriano

[Adriano]

Ah, para quem pensa que plásticos são apenas plástico, dêem uma pesquisada em materiais com Nylon, Delrin, Hytrel e Asutane. Leiam sobre características mecânicas e químicas desses materiais e depois reflitam se há qualquer semelhança entre eles e o plástico com o qual se faz sacolinhas de supermercado.

Abraços!

Adriano

[Rafaexp]

Ah, para quem pensa que plásticos são apenas plástico, dêem uma pesquisada em materiais com Nylon, Delrin, Hytrel e Asutane. Leiam sobre características mecânicas e químicas desses materiais e depois reflitam se há qualquer semelhança entre eles e o plástico com o qual se faz sacolinhas de supermercado.

Abraços!

Adriano

Mestre Adriano e mais uma aula...realmente sabemos hj que o "plástico" tem diversas funções dentro do mercado, e que suas mais variadas composições e formatos realmente nos trazem diferentes características físicas, vejo isso dentro da minha área de atuação, onde os materiais evoluem numa velocidade assustadora, sou cirurgião-dentista e a cada momento tem um material novo surgindo ou um material velho ressurgindo "bombado" inclusive os plásticos!!!

O que me surpreendeu foi ver que no fim das contas os plásticos, nos relógios não estão correlacionados com economia, e sim, ironicamente para nós que imaginávamos que estaria lá por isso, os safados estão justamente para aumentar a vida útil do mecanismo!!ou sua mais fácil, e aí sim, manutenção mais barata...acredito que substituir um componente de plástico seja mais barato do que um de metal.... Enfim....se eu estiver errado que o nosso mestre me corrija!!

Vivendo e aprendendo!!

Abração

Rafa

[flávio]

Complementando, há um bom artigo (pequeno) em uma revista Watch Around incitando os fabricantes, que primam por tentar vender seus relógios dizendo que há grande tecnologia neles, a dizerem que "plástico e bom" e alta tecnologia. Mas não é isso que ocorre... A comunidade em geral acha que plástico é coisa "pobre" e, portanto, os fabricantes na verdade "escondem" que colocam peças plásticas nos movimentos.

O exemplo dado pelo Adriano, sobre o Lemania que equipa o Speedy, é clássico. Enquanto o relógio era com tampa fechada atrás, usava freio plástico. Quando colocaram cristal, mudaram para metal, muito embora o plástico seja mais eficiente.

Eu tenho um EBEL, que usa o Calibre 137, um movimento muito bom e de alto nível, que claramente tem o freio de plástico preto à mostra para todos verem. Coincidentemente, o projeto básico é da Lemania, embora feito em casa pela Ebel. O meu está com um pequeno desajuste de retorno do contador de minutos, mas é só ajuste e, para dizer a verdade, não vou arrumar. No entanto, é um dos cronos que tenho mais macios e em performance simplesmente matador, até mesmo porque já veio certificado como cronômetro de fábrica.


Flávio

[flávio]

Imagens dizem mais do que palavras. Fotos que encontrei na net:

Do movimento:

http://www.vintageure.dk/uploads/Articles/hvor-stammer/ebel_137.jpg

Do freio plástico:

http://www.tempusdomains.com/watchscape/imagens/e137-06.jpg

[chip]

E essas peças ainda são autolubrificantes.

A roda de arraste de plástico do Oriente não é uma bosta. Ela dura a vida inteira do mecanismo, e só quebra se um zé-ruela forçar. E a função dela é essa mesma: quebrar. Com as versões antigas de metal, o mesmo zé-ruela fodia com o revoir, com a roda canon, com a roda de arraste, e com o disco de calendário tudo de uma só vez. Os Seiko 6119 versão a partir do B ou C, não lembro, fizeram a mesma coisa com o revoir do calendário pelo mesmo motivo. Cansei de ver movimentos com mais de 40 anos de idade com esses revoir intactos. Ou seja, dispensa prova de durabilidade. E os que estão zicados, estão sempre iguais: dentes comidos só numa parte, porque um cabeção forçou o calendário.

Outras peças são feitas em plástico justamente porque são mais eficientes que as de metal. Vide freios de cronógrafos, como do Omega 861, em  Delrin, que preserva os delicados dentes da roda central do crono. Desnecessário dizer que o uso de uma peça de um ou dois francos suíços num movimento de alguns milhares de francos suíços não se trata de barateamento.

Agora, que fique claro que isto é apenas mais uma de minhas tentativas de esclarecimento (e combate à anti-informação) geral aos leitores do fórum e não uma  tentativa de convencer ninguém. Mas lembrem-se que a indústria usa isso há décadas em movimentos caros.

E para quem pensa que mecanismo de relógio jamais poderia ter peças em plástico, então risquem da lista em um dia ter um Speedmaster Professional, também conhecido como Moonwatch.

Abraços!

Adriano

Olá

Sublinho tudo o que foi comentado... É isso mesmo

Boa Páscoa

[capitao caverna]

Pois bem, hj eu aprendi um pouco mais a respeito do movimento mecânico; se o plástico não é bem aquele plástico que eu pensava que fosse,  e se tem boa durabilidade... então tá bom, retiro meu "aborrecimento" com a orient por colocar a tal engrenagem de plastico no mecanismo  .  Tenho muito a aprender ... é uma longa estrada...

[Rafaexp]

Pois bem, hj eu aprendi um pouco mais a respeito do movimento mecânico; se o plástico não é bem aquele plástico que eu pensava que fosse,  e se tem boa durabilidade... então tá bom, retiro meu "aborrecimento" com a orient por colocar a tal engrenagem de plastico no mecanismo  .  Tenho muito a aprender ... é uma longa estrada...

x1

nunca cheguei a ter um aborrecimento sobre o assunto, mas de qualquer forma, concordo contigo....TEMOS MUUUUUUITO a aprender ainda!!! e como esse lugar ensina, é impressionante, nos tópicos , aparentemente mais absurdos, sempre da para aprender algo!!!! seja "brigando" ou não!! heheh

Abraço

Rafa