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Quartz com segundeiro em movimento contínuo

Iniciado por Murilo, 03 Maio 2013 às 06:46:32

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Murilo

Já li em algum tópico do FRM que para o movimento a quartz ter o ponteiro dos segundos se movimentando continuamente basta a vontade do fabricante.
Os saltos visariam possibilitar melhor visualização da unidade de tempo segundo e também economia de energia.
É isso mesmo?
Existem mecanismos para pulso (para parede eu já vi) com essa regulagem?
Quais seriam eles e quais fabricantes os utilizariam?
Abraços e obrigado!

uirapuru

Os modelos Bulova com movimento Precisionist tem movimento contínuo como nos mecânicos. O calibre 2100 da Citizen apesar do segundeiro do relógio "caminhar"normalmente como qualquer relógio a quartzo o segundeiro do cronógrafo roda continuamente (assim como o movimento 7T62 da seiko utilizado por alguns Orient).

igorschutz

De cabeça, atualmente lembro-me só dos Precisionist, dos Seiko Spring Drive e do Mondaine Stop2Go que o Flávio indicou recentemente num outro tópico.

Mas no passado já tivemos outros, como os Beta 21, Longines Ultra-quartz, Rolex Oysterquartz e Bulova Accuquartz.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Mauro

A Omega utiliza o Eta 9162  se não me engano , famoso diapasão F300.

A Mido e Tissot , também usam um , que não lembro qual era o calibre ,, mais recordo que era a bateria e tinha até um balanço para fazer o ponteiro de segundo andar como um automático .

Abs.

Mauro

igorschutz

Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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uirapuru

Surgiu uma dúvida: os Oysterquartz que já vi não tinham o movimento contínuo, qual era o movimento com movimento utilizado (com segundeiro contínuo)?

igorschutz

Verdade. Oysterquartz não tem ponteiro contínuo. Pensei nos Quartz Date com Beta 21 e escrevi Oysterquartz.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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naio21

Abs,

Ivan B. Prado

igorschutz

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naio21

Abs,

Ivan B. Prado

igorschutz

Pois é, leio muita gente escrevendo isso. Mas são híbridos de quê? Se não é quartzo, é o quê?
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Mauro

Citação de: igorschutz online 03 Maio 2013 às 09:28:51
Mas aí não são quartzo, Mauro.

Verdade Igor , levei em conta apenas a bateria . Esta correto .

Abs.

Mauro

Rafaexp

Citação de: igorschutz online 03 Maio 2013 às 11:38:21
Pois é, leio muita gente escrevendo isso. Mas são híbridos de quê? Se não é quartzo, é o quê?

Eitcha!

Agora fiquei curioso tb!!!!! ??? ??? ??? ??? ???

Alguém sabe a resposta??

Abração

Rafa

igorschutz

Não tem muito segredo: os SD usam um cristal de quartzo como ressonador, e com base na resposta dele é que os componentes restantes atuam no sentido de brecar a roda volante, portanto, sem a menor dúvida, os SD são relógios quartzo.

Acontece que muita gente se confunde e mistura alhos com bugalhos. O que define o que é um relógio, no sentido de ser um mecânico ou quartzo, é seu dispositivo oscilante. Se for um dispositivo de base mecânica, mesmo que seja um balanço magnético, é um relógio mecânico. Se for um dispositivo baseado num cristal de quartzo e sua natureza piezoelétrica, é um relógio quartzo. O restante do relógio nem entra no mérito!

Porém tem gente que acha que só porque o relógio tem um monte de engrenagens e não tem bateria, ele é um relógio híbrido, mas, como disse, o restante do corpo não vem ao caso. O que deve ser considerado é o órgão ressonador, tão e somente.

É o mesmo dilema que sofreu o Bulova Accuquartz, que era um relógio com movimento diapasão, porém com um ressonador quartzo que servia de base para medição da regularidade da vibração do diapasão. Ora, então era diapasão ou era quartzo? Era quartzo, claro, pois era a vibração do cristal que dava a medida do tempo sobre a qual o mecanismo do relógio atuava.
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naio21

Citação de: igorschutz online 03 Maio 2013 às 13:15:13
Não tem muito segredo: os SD usam um cristal de quartzo como ressonador, e com base na resposta dele é que os componentes restantes atuam no sentido de brecar a roda volante, portanto, sem a menor dúvida, os SD são relógios quartzo.

Acontece que muita gente se confunde e mistura alhos com bugalhos. O que define o que é um relógio, no sentido de ser um mecânico ou quartzo, é seu dispositivo oscilante. Se for um dispositivo de base mecânica, mesmo que seja um balanço magnético, é um relógio mecânico. Se for um dispositivo baseado num cristal de quartzo e sua natureza piezoelétrica, é um relógio quartzo. O restante do relógio nem entra no mérito!

Porém tem gente que acha que só porque o relógio tem um monte de engrenagens e não tem bateria, ele é um relógio híbrido, mas, como disse, o restante do corpo não vem ao caso. O que deve ser considerado é o órgão ressonador, tão e somente.

É o mesmo dilema que sofreu o Bulova Accuquartz, que era um relógio com movimento diapasão, porém com um ressonador quartzo que servia de base para medição da regularidade da vibração do diapasão. Ora, então era diapasão ou era quartzo? Era quartzo, claro, pois era a vibração do cristal que dava a medida do tempo sobre a qual o mecanismo do relógio atuava.

Igor, discordo. Posso fazer um paralelo com carros para tentar explicar o meu ponto de vista?

- Carro com motor a combustão, carburador e alternador: relógio mecânico.
- Carro com motor elétrico, movido a bateria: relógio a quartzo.
- Carro com motor a combustão e injeção eletrônica: Spring Drive!

Partindo do pressuposto que esta minha comparação é válida, chamar um Spring Drive de quartzo é a mesma coisa que falar que um carro com injeção eletrônica é um carro elétrico...
Abs,

Ivan B. Prado

igorschutz

Naio, você discorda mas não explica, então sugiro que, antes de discordar, explique o conceito para nós, e aí a gente resolve a questão.

Ademais, seu paralelo não é muito paralelo.

Carro com motor a combustão, seja carburado ou com injeção, é motor a combustão do mesmo jeito, pois é a explosão do combustível que movimenta as partes que fazem o carro rodar. Por outro lado, num carro elétrico não há explosão, então aí sim já estamos falando de outro conceito.

Essa discussão já surgiu mais de uma vez aqui no passado, porém, até hoje, quem discorda apenas diz que discorda e parte para comparações com o mundo dos carros (que tem nada a ver, aliás). Explicar que é bom, ninguém explica.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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heracles

O que o Igor disse é tecnicamente verdade na minha opinião e se não estou enganado essa definição dada é um resumo
da forma Suiça e pq não internacional de como classificar um relógio MEC ou QUA.

Mas é muito "PRETO no BRANCO" ::) Exemplo imaginativo... onde um regulador mecânico trasformaria energia mec em eletricidae
que seria ampliada e estocada por um capacitor que re enviaria para os demais componentes eletônicos.

Se eu colocar um dispotivo base mecânica, com um transformador e capacitor acoplados e remover as demais peças mecânicas tambor, engrenagem, rodas etc
colocando tudo isso em um circuito de um G Shok por exemplo eu teria um relógio mecânico e não um quartz apesar de 90%
de todo relógio ser de peças quartz, ser digital...e funcionar com eletricidade. Pois todas as peças que delimitam e classificam
como quartz ou mec são puramente mecânicas.

Eu classificaria de uma forma mais moderna os dois exemplos citados como relógios Mecatrônicos..
Vejo essa definição em vários equipamentos no meu trabalho....É relativamente novo
vinte anos antes ningúem definia nada com esse termo, ou era anlógico ou digital

Minha opinião ;)

Adriano

Para mim é bastante simples também. O orgão regulador é que determina. Se o orgão regulador é um cristal de quartzo, o mecanismo é quartzo, ponto.

O fato dele ter meia dúzia, uma dúzia ou duas dúzias de engrenagens, para mim não faz ele ser híbrido ou seja lá o que for. Ora, qualquer quartzo analógico seria do mesmo jeito. O quartzo clássico só tem o regulador de quartzo. Todo o resto é feito de maneira mecânica e elétrica. A bateria é elétrica, o circuito é eletronônico, o motor é magnético e o resto é mecânico, do motor para frente, a contagem do tempo e suas desmultiplicações (existe essa palavra?) são totalmente mecânicas ninguém chama eles de eletromecânicos, nem híbridos nem nada.

Comparemos com o SD: o circuito é eletrônico, o motor (elemento que transforma o pulso em energia mecânica, e nã a fonte de energia) é magnético e todo o resto da contagem é mecânica. O que muda? Que a fonte de energia, ao invés de uma bateria, elétrica portanto, é um tambor de corda, mecânico portanto. Só isso faz dele um híbrido ou algo assim? No meu ver, absolutamente não.

Se isso faz dele qualquer coisa que não seja um quartzo, o quartzo clássico também não o seria. Se a presença de qualquer coisa mecânica contasse, só o quartzo digital seria totalmente livre disso e mesmo assim haveria controvérsia.

Meus 2 cents de peso cubano...

Abraços!

Adriano

naio21

#18
Bem, tentando explicar o meu entendimento do caso (que pode estar errado, se estiver alguém por favor me corrija) ainda mantendo a comparação com motores.

Num carro a combustão sem injeção, o combustível é a gasolina e o alternador distribuidor/carburador são responsáveis por controlar a mistura e explosão que movimentam os pistões do motor. Quando criaram a injeção eletrônica, um sistema computadorizado começou a fazer as vezes da dupla alternador distribuidor/carburador de maneira muito mais eficiente.

Num relógio mecânico, o "combustível" é o tambor de corda. A âncora/roda de balanço fazem as vezes do alternador distribuidor/carburador, transferindo de maneira controlada a distensão da mola do tambor de corda para as engrenagens que movimentam os ponteiros.

Pois bem: pelo que eu entendi do funcionamento do Spring Drive (e aqui eu peço novamente para ser corrigido se estiver errado), o sistema âncora/balanço é substituído por componentes eletrônicos regulados por um cristal de quartzo. Mas todo o resto do relógio continua mecânico. O que seria exatamente a mesma situação de um carro com a injeção eletrônica: continua havendo gasolina e pistões, somente os componentes que fazem a "ponte" entre os dois é que são diferentes. E ele não deixa de ser um carro com motor a combustão por causa disso...

Falei:
( ) Muita besteira?
( ) Pouca besteira?
( ) Minha comparação é válida?

(Favor preencher uma das alternativas acima com um "X") ;D
Abs,

Ivan B. Prado

heracles

Concordo Adriano em termos... como se classificaria o meu exemplo...... não teria como chamar
de quartz......acho que a definição quartz é muito simplista para ambos os exemplos

Heracles