Prezados,
Acabo de ler essa notícia, que me deixou um pouco entristecido.
https://s.migalhas.com.br/S/C8A0D0
Penso que seria relativamente simples para a Technos, que é líder de vendas de relógio no Brasil, "segundo o Google", ter um sistema que pudesse rastrear pelo número de série e oferecer ao cliente uma alternativa que pudesse harmonizar a relação.
Sei que é muito difícil para quem está de fora entrar em todos os meandros de um caso concreto colocado em uma ação judicial, mas sei também que desses brasileiros que acionam mesmo um Juizado Especial Cível, por conta de um valor desses são a minoria, dentre inúmeros que sentem-se lesados por conta da mesma situação.
Tenho um reloginho Technos Júnior, de corda, de quando eu era pré-adolescente. Ele também tem para mim um valor estimativo. Vi que carrega um mecanismo francês que equipa inúmeros outros modelos, das mais variadas marcas...
Ok. O escritório ganhou a ação, por ter "defendido" a empresa.
Mas no íntimo do cliente que acreditou na marca? Qual será a sensação? Em relação à loja (que foi à revelia) e à própria Technos que deixou algo tão simples chegar a esse ponto.
Eu me lembrei bem, só para ficarmos em um exemplo, de um caso recente que tive com duas impressoras HP, daquelas série 8600 e 8100.
A assistência técnica autorizado tinha condenado.
No próprio SAC da HP me indicaram a Pró Printer para conserto fora da garantia. As impressoras são boas e tem mais de 5 anos.
Chegando lá, uma técnica arrumou as duas.. não cobrou tão barato.
Só que ela me disse que, como os cartuchos, que eram novos, tinham sido "reconhecidos" pela impressora, uma vez trocada a placa, eles não seriam mais aproveitados. Para a técnica, eu teria que comprar cartuchos novos (uma pancada de quase R$500,00).
Resolvi tentar pelo SAC da HP.
O rapaz, me lembro até hoje do nome - Cauã - me atendeu muito bem. Ao telefone pediu que eu colocasse cartucho por cartucho na impressora, fornecesse os dados de cada um deles e, em uma semana, chegaram novos cartuchos em minha residência, sem custo algum.
Não à toa, há nos foruns da HP um espaço para elogio ao suporte.
Não sei se vocês tem experiências piores com a marca - falo apenas da minha.
Vi também que a Technos, no Reclame Aqui, tem várias reclamações de falta de peças e, mas atende a maioria delas.
Então não sei o que houve no caso, se o sistema de Justiça (?) atrapalhou - sendo que o advogado é o primeiro juiz - mas seria importante que saber como essa sentença ficará para a história, do autor, dos advogados do escritório, da juíza...
Eu me lembro de uma sentença até hoje - publicada no Conjur - era SENTENÇA PARA MARCENEIRO LER.
Gostaria que o mesmo juiz tivesse julgado esse caso envolvendo esse relógio.
O caso é que o relógio foi usado por poucos meses e quebrou... algo inesperado, creio que para o consumidor e talvez até ainda mais por tão conceituado fabricante.
Também achei um pouco estranho atrelar a justiça a papeis, num mundo em que a própria Carteira de Trabalho agora é somente digital.
O que acham?
Acabo de ler essa notícia, que me deixou um pouco entristecido.
https://s.migalhas.com.br/S/C8A0D0
Penso que seria relativamente simples para a Technos, que é líder de vendas de relógio no Brasil, "segundo o Google", ter um sistema que pudesse rastrear pelo número de série e oferecer ao cliente uma alternativa que pudesse harmonizar a relação.
Sei que é muito difícil para quem está de fora entrar em todos os meandros de um caso concreto colocado em uma ação judicial, mas sei também que desses brasileiros que acionam mesmo um Juizado Especial Cível, por conta de um valor desses são a minoria, dentre inúmeros que sentem-se lesados por conta da mesma situação.
Tenho um reloginho Technos Júnior, de corda, de quando eu era pré-adolescente. Ele também tem para mim um valor estimativo. Vi que carrega um mecanismo francês que equipa inúmeros outros modelos, das mais variadas marcas...
Ok. O escritório ganhou a ação, por ter "defendido" a empresa.
Mas no íntimo do cliente que acreditou na marca? Qual será a sensação? Em relação à loja (que foi à revelia) e à própria Technos que deixou algo tão simples chegar a esse ponto.
Eu me lembrei bem, só para ficarmos em um exemplo, de um caso recente que tive com duas impressoras HP, daquelas série 8600 e 8100.
A assistência técnica autorizado tinha condenado.
No próprio SAC da HP me indicaram a Pró Printer para conserto fora da garantia. As impressoras são boas e tem mais de 5 anos.
Chegando lá, uma técnica arrumou as duas.. não cobrou tão barato.
Só que ela me disse que, como os cartuchos, que eram novos, tinham sido "reconhecidos" pela impressora, uma vez trocada a placa, eles não seriam mais aproveitados. Para a técnica, eu teria que comprar cartuchos novos (uma pancada de quase R$500,00).
Resolvi tentar pelo SAC da HP.
O rapaz, me lembro até hoje do nome - Cauã - me atendeu muito bem. Ao telefone pediu que eu colocasse cartucho por cartucho na impressora, fornecesse os dados de cada um deles e, em uma semana, chegaram novos cartuchos em minha residência, sem custo algum.
Não à toa, há nos foruns da HP um espaço para elogio ao suporte.
Não sei se vocês tem experiências piores com a marca - falo apenas da minha.
Vi também que a Technos, no Reclame Aqui, tem várias reclamações de falta de peças e, mas atende a maioria delas.
Então não sei o que houve no caso, se o sistema de Justiça (?) atrapalhou - sendo que o advogado é o primeiro juiz - mas seria importante que saber como essa sentença ficará para a história, do autor, dos advogados do escritório, da juíza...
Eu me lembro de uma sentença até hoje - publicada no Conjur - era SENTENÇA PARA MARCENEIRO LER.
Gostaria que o mesmo juiz tivesse julgado esse caso envolvendo esse relógio.
O caso é que o relógio foi usado por poucos meses e quebrou... algo inesperado, creio que para o consumidor e talvez até ainda mais por tão conceituado fabricante.
Também achei um pouco estranho atrelar a justiça a papeis, num mundo em que a própria Carteira de Trabalho agora é somente digital.
O que acham?