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Moonwatch Safira

Iniciado por Mcjesuss, 12 Janeiro 2014 às 09:07:38

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vinniearques

Citação de: Gravina online 12 Janeiro 2014 às 11:05:36
Citação de: Lança online 12 Janeiro 2014 às 10:48:14
Já disse aqui que todas as atendentes da boutique se SP atendem o telefone dizendo Boutique OmÉga, depois disso já não espero muito.

Putz!
E eu como pretenso colecionador deste fabricante..........também falo assim


é melhor mudar para uma coisa mais básica........Jaeger Le Coultre, por exemplo ;D

Abs

Gravina

Mestre, eu mesmo levei quase um ano pra acertar a pronuncia de Jaeger leCoultre.

;D ;D ;D ;D

vinniearques

Cesar num video da fabrica deles, eles pronunciam muito proximo a sua forma, só que com R no final, algo como Jeger lecoultrê

flávio

Não se fala "jéguer" na região de língua francesa onde a fábrica está, mas jéjér. O Le Coultrrrrrrê tem que engasgar para falar, como os franceses.

Flávio

Lança

No rótulo está escrito Coca Cola e no pais de origem fala- se Côuca Côula, no relógio está escrito Omega e no país de origem fala-se Omegá, onde está o Oméga nisso tudo? Na nossa cultura popular que através do tempo deixou como aceito essa forma de falar, assim, só insisto naquilo que já disse e também não vejo problema em pronunciar dessa maneira desde que não seja na boutique oficial. Quanto ao JLC, bom por hora falo JLC mesmo

Alberto Ferreira

#24
Amigos, eu temo ter que acreditar que pronúncias são, por assim dizer, "regionais"...
E o que vale mesmo é o que o povo (os "locais", os "canários da terra"...) usa.

Não há propriamente o certo e nem tampouco o errado.


Tentando exemplificar...
::)
Eu, carioca, falho,... ooops... ...digo, pronuncio...  :-[  "rosaschhhh", para as delicadas e perfumadas flores...

Outros, por exemplo, lá das Minas Gerais, diriam... "rossasssss"


Massss,...
Sem polemisar...

E lá no Portugal dos meus ascendentes, como fica?

Bem,...  Se for de Lisboa...
Algo como o mesmo "rosaschhh",....  Assim mesmo,... Chiado...  
Como nós certamente aprendemos, com eles, lá no Rrrrrio...
Né não, Merrrrmão.  ::)

Alberto - O "filólogo" de sábado à tarde.
::)
8)

PS:
Mas não me tomem por um "inculto" de sete costados. Seis, talvez...  ::)
Uma certa falta de conhecimento, de cultura geral, e ignorância (no estrito termo, não ofensivo) também têm o seu peso na coisa.

E, por outro lado, falar (estritamente) como na origem (culta) das origens, pode até soar um tanto pedante,...
...em certos meios.
Ou não?
::)

3M

Amigo Mcjesuss,

Sim, seu inglês está "em dia"... rsrs.

Fui nesta mesma AD da Omega e percebi o mesmo que o amigo: os "profissionais" da equipe de vendas não estão preparados para orientar corretamente o consumidor.

Quanto a nossa importância para os fabricantes... acredito que não somos especiais para a Omega ou para qualquer outra "brand"... entramos no balanço de vendas como número... simples assim.

Abs!

Adriano

#26
Eu entendo que a letra grega é ômega, mas o nome da marca, tratando-se de um nome próprio, deve ser pronunciada de modo semelhante ao país de origem. Se não, eu teria que me referir ao príncipe William, por exemplo, como príncipe Guilherme. Além disso, tenho que falar com estrangeiros sobre a Omega, e se eu for mudar a pronuncia toda hora... Prefiro ficar com a "Oméga" e "Omégá" para os gringos.

E a "Gegér-lecultre"? Sai sangue do meu ouvido quando escuto "Iáguer-lecultre", "Iéguer-lecultre", "Jégue-lecultre", ou "Jack-lecultre"....

Tem nego que diz que Oméga é errado, mas lança o "Iéguer", "Longuínessssss"...

E a "Lang and Zunai"?

Abraços!

Adriano

Adriano

Agora, funcionário da boutique não conhecer os modelos e não saber reconhecer o consumidor que conhece, é inadmissível.

Já com relação a dúvidas sobre conserto, aí vou em defesa deles: se você fizer um milhão de perguntas muito técnicas até para a atendente da assistência técnica, ela não vai saber responder. Só um técnico ou gerente como eu vai saber responder. E leva anos de experiência para conseguir responder tudo com precisão.

A boutique não faz consertos e sua equipe é treinada com foco nas vendas. E eu sei da qualidade e intensidade do treinamento que as equipes das boutiques de SP, RJ e DF receberam, sendo que a parte razoavelmente técnica do pessoal de SP e RJ fui eu quem deu o treinamento. O pessoal do DF não recebeu esse treinamento ainda. Provavelmente seus funcionários estão trabalhando pela primeira vez com relógios e alguns meses é muito pouco para saberem responder todas as perguntas técnicas ou sobre consertos. Nem adianta ficar citando números de calibres e etc. achando que eles sabem tudo de cabeça.

Abraços!

Adriano

FSV

#28
Caro Mcjesuss, voltando ao assunto central do tópico... Acredite ou não, NUNCA comprei um relogio zero, em autorizada.

De qualquer forma, sua "reclamação" não e a primeira nem a ultima (certamente) que ouço em relação ao preparo - ou melhor, a falta de - dos vendedores de autorizadas das mais diversas marcas.

Me perdoe, mas não posso opinar com propriedade, só especular que seja um treinamento deficiente, ou, quem sabe, uma gama tão grande de modelos que, talvez, inviabilize "memorizar" tantos detalhes assim, de tantos modelos diferentes...

Abraço

Flávio.

PARÊNTESES: só depois de redigir meu post vi a resposta do Adriano, que pode esclarecer, como fez, com muito mais autoridade que eu...
"Os piores demônios são os demônios da cabeça!" (José Mojica Marins)

vinniearques

Ai nesse caso de Boutique, ponto pra IWC, lá eles conhecem muito bem o produto e a parte tecnica tambem, sempre bato papo por lá e nunca vi nenhuma falta de preparo, inclusive os cursos para vendedoras é feito quase sempre na Suiça.

E já cheguei lá com peças descontinuadas a anos ou dificeis de ver por aqui e eles sempre conheciam as peças e dados tecnicos delas, até um IWC Alarm que tive ( e que é dificil de ver informações até na net) eles sabiam bastante coisa do modelo.


Adriano

A tempo: já existiu Moon com acrílico na frente e fundo transparente. Mas não existe mais há uns bons anos.

Abraços!

Adriano

dwbr

+1... Lá sempre fui muito bem tecnicamente atendido. Mesmo quando fui a primeira vez sem relógio nenhum, roupa velha etc. :D Explicaram todos os relógios que tinham, processos, materiais etc. na maior boa vontade. Está certo que é obrigação fazer assim, mas não é o que acontece em diversos outros lugares. Na maioria das vezes só vão te dar atenção e informações (furadas) depois de formar um "conceito prévio de possibilidade de compra".

Explicaram corretamente os movimentos, deixaram claro o fato de não serem in-house na maioria deles... Falaram do road-map para os movimentos novos etc. O treinamento de fato é muito bom. E o principal, falam "í dáblio cê". :) Tirando nomes próprios, sempre acho muito estranho pronunciar na língua nativa. Como disseram, realmente acaba soando com ares de pedantismo.

Acrescento que o mesmo vale para as outras marcas do grupo Richemont, sempre fui bem atendido e com informações corretas. É fato que os vendedores não são colecionadores de relógios, até porque a maioria dos clientes não são desse perfil, mas o treinamento correto ajuda muito nesses casos.



Citação de: Vinnie online 12 Janeiro 2014 às 15:00:56
Ai nesse caso de Boutique, ponto pra IWC, lá eles conhecem muito bem o produto e a parte tecnica tambem, sempre bato papo por lá e nunca vi nenhuma falta de preparo, inclusive os cursos para vendedoras é feito quase sempre na Suiça.

E já cheguei lá com peças descontinuadas a anos ou dificeis de ver por aqui e eles sempre conheciam as peças e dados tecnicos delas, até um IWC Alarm que tive ( e que é dificil de ver informações até na net) eles sabiam bastante coisa do modelo.


.·.

dwbr

Aproveitando Adriano... Uma dúvida que sempre tive, dá para colocar acrílico no atual para ficar como esse que não é mais fabricado?

Citação de: Adriano online 12 Janeiro 2014 às 15:03:29
A tempo: já existiu Moon com acrílico na frente e fundo transparente. Mas não existe mais há uns bons anos.

Abraços!

Adriano
.·.

Adriano

Citação de: dwbr online 12 Janeiro 2014 às 15:47:14
Aproveitando Adriano... Uma dúvida que sempre tive, dá para colocar acrílico no atual para ficar como esse que não é mais fabricado?


Não dá, pois os vidros de safira e acrílico não são intercambiáveis, nem a título de adaptação. As caixas são diferentes em seus batentes do vidro. O acrílico é montado por interferência, enquanto a safira usa junta.

Nesse sentido, é melhor botar a tampa transparente num modelo normal de acrílico. O problema é que o que vai ver é um 1861 e não um 1863.

Aqui uma opinião bem particular minha: "Moon" mesmo, para mim, é só o acrílico com fundo sólido. Se for para "modificar" essa característica, melhor que seja tudo de safira mesmo.

Abraços!

Adriano

dwbr

Obrigado Adriano! Eu gostei muito do 1863, na faixa de preço é um dos mais bonitos de se ver. Prefiro acrílico em vintages de fato, ainda encontro um pre-moon é ótimo estado. :)

Citação de: Adriano online 12 Janeiro 2014 às 16:22:41

Não dá, pois os vidros de safira e acrílico não são intercambiáveis, nem a título de adaptação. As caixas são diferentes em seus batentes do vidro. O acrílico é montado por interferência, enquanto a safira usa junta.

Nesse sentido, é melhor botar a tampa transparente num modelo normal de acrílico. O problema é que o que vai ver é um 1861 e não um 1863.

Aqui uma opinião bem particular minha: "Moon" mesmo, para mim, é só o acrílico com fundo sólido. Se for para "modificar" essa característica, melhor que seja tudo de safira mesmo.

Abraços!

Adriano
.·.

Adriano

Aqui uma coisa para se refletir: pensem quanto tempo cada um de vocês levou para saber de cabeça quais modelos são equipados com 1152, ou qual a diferença entre um 1151 pro 1152 ou 1164, ou qual a diferença entre um 1108 pro 1120, ou do 861 para o 1863, ou do 3303 para o 3313...

Quanto tempo levaram para ter essas informações na ponta da língua? Eu pelo menos levei anos, trabalhando de segunda a sexta com isso e estudando no sábado e no domingo, ou seja, "respirando Omega" 24/7, como dizem. Acham que é possível passar tudo isso em duas semanas de treinamento mesmo que em tempo integral, para alguém que nunca trabalhou com relógios?

Não quero mudar a opinião de ninguém, mas apenas reflitam por dois segundos sobre isso antes de criticarem um vendedor de uma boutique por não saber qual a diferença de frequência entre um calibre 2500B para um 2500C.

Agora, repito: o relato que iniciou o tópico é inadmissível, pois essa informação está no site e está no catálogo que os vendedores têm debaixo do balcão. O cara estar errado, não admitir ou nem desconfiar, é absurdo.

Isso me lembrou uma vez que entrei na Amsterdam Sauer do Higienópolis para ver um Speedy Replica. Isso foi há uns 8 ou 9 anos. Mas lembro do nome do vendedor: Gino. Ele me mostrou o Replica, e eu comentei o porque do nome. Ele mesmo não sabia direito. Contei uma breve e resumida história do Speedy a partir de 1957, que era a "origem" do "Replica". Ele não apenas se impressionou e me agradeceu, como puxou um bloquinho e pediu para eu repetir a maioria das coisas, para ele anotar. Detalhe: desde o princípio eu avisei que só queria ver o relógio. Fui tratado com toda atenção do mundo. Não esqueço desse episódio.

Abraços!

Adriano

Adriano

Citação de: dwbr online 12 Janeiro 2014 às 16:35:42
Obrigado Adriano! Eu gostei muito do 1863, na faixa de preço é um dos mais bonitos de se ver. Prefiro acrílico em vintages de fato, ainda encontro um pre-moon é ótimo estado. :)


Eu iria mais longe: em faixas de preço muito acima dele, o dobro, triplo, até mais que o quíntuplo do preço dele, o 1863 ainda é um dos movimentos mais bacanas de ser admirado.

É praticamente um mecanismo vintage num relógio moderno. O fato de ser de corda manual, ou seja, sem o bendito rotor em cima para estragar tudo, e o fato de ser um crono absolutamente clássico em concepção (embreagem horizontal), faz dele perfeito para ser admirado.

Ah, eu ainda sonho com um pré-pro, sem guarda... um dia...

Abraços!

Adriano

flávio

Gente, e para que FIQUE BEM CLARO, aos que pretendem algum dia adquirir o Omega Speedmaster aprovado pela Nasa. Este ainda é fabricado, com fundo sólido e cristal de plástico! Não precisa correr atrás de relógio usado, o Speedy com plástico ainda está na linha e duvido que a Omega o tire. Mas também existe o MESMO relógio com cristal de safira na frente e atrás.

Como o Adriano ressaltou alhures, se a pessoa gosta do relógio, do movimento Lemania e mesmo da história, mas NÃO ESTÁ NEM AÍ SE o modelo que tem em mãos era o aprovado ou não, a melhor compra, com certeza, é o de safira. Sim, custa uns dois mil reais a mais, mas é possível apreciar o mecanismo, que é bem bacana, e tem o cristal de safira, que não bastasse ser imune a arranhões, dá um ar classudo ao relógio, eis que este fica "transparente".

Dentro da linha Omega, o Speedy tradicional, plástico e aço, ainda é uma barganha. Aliás, é uma barganha no mundo da relojoaria atual, pois o preço sugerido dele é de cerca de 5 mil dólares, você o compra na boutique aqui por 12 mil. Movimento Lemania! Não preciso dizer que o movimento Lemania não é um Patek no acabamento, mas a Lemania FABRICAVA até pouco tempo atrás para a Patek! E ainda o faz para a Breguet. É muito relógio pelo preço.

Eu, como já disse, só nunca comprei um porque ganhei um Reduced de formatura há 15 anos e, convenhamos, não tenho dinheiro para ficar queimando assim em relógios de visual tão semelhante. O ideal seria que o Reduced saísse do meu ajuntamento e o Pro entrasse, mas isso está fora de cogitação, por motivos óbvios.

Sobre treinamento, o que pega não é nem até saber especificações de marca, esses troços. Eu mesmo sei muita especificação, mas "por osmose", porque não é um assunto que me atrai saber diferenças entre modelos. Na verdade, como já devem ter percebido, minha praia é a evolução história da indústria relojoeira como um todo.

O que pega no treinamento dos funcionários de lojas é que eles se preocupam demais como dados que, convenhamos, não acharia vergonha nenhuma consultar. Acho que falta é uma visão de como um relógio funciona, o que é isso, o que é aquilo, ou seja, o básico, porque sabendo isso, o resto fica fácil. Se uma pessoa não tem ideia de como um relógio mecânico funciona, o básico do básico (não estou falando de descrever escapamentos, esses lances, mas algo fácil de ser ensinado para uma criança), não terá a mínima condição de se enveredar por assuntos complexos como "escapamento coaxial".

E sejamos honestos: o treinamento deve ser feito como o público médio em vista, não fanáticos como eu, por exemplo. Na verdade, acho que nós somos os caras a ensinar equipes, como o Adriano ressaltou que fez no Rio e Sampa.


Flávio

Betocd

Flávio e Adriano estão cobertos de razão.

Nào para exigir de vendedor de loja conhecimento de hobysta avançado.
É até maldade querer fazer isso. Eu que fico lendo o forum o tempo todo não consigo saber ou descrever as diferenças, o que dirá uma pessoa que esta começando a trabalhar com isso e fez um mini trinamento técnico.

Agora, com relação ao erro descrito no início do tópioc, concordo ser absurdo. Informação básica sobre um modelo em linha, que consta no site, catálogo, etc. é como se um vendedor de carros insistisse que um determinado modelo não tem cambio automático, quando esta no catálogo, site, anúncios, etc.

Abs e obrigado pela aula que foi esse tópico sobre os Speeds.

Tenho muita vontade de ter um antigo, mais expecificamente de 69, que é o ano que nasci.


Alberto Ferreira

Citação de: Adriano online 12 Janeiro 2014 às 16:37:42
...

Isso me lembrou uma vez que entrei na Amsterdam Sauer do Higienópolis para ver um Speedy Replica. Isso foi há uns 8 ou 9 anos. Mas lembro do nome do vendedor: Gino. Ele me mostrou o Replica, e eu comentei o porque do nome. Ele mesmo não sabia direito. Contei uma breve e resumida história do Speedy a partir de 1957, que era a "origem" do "Replica". Ele não apenas se impressionou e me agradeceu, como puxou um bloquinho e pediu para eu repetir a maioria das coisas, para ele anotar. Detalhe: desde o princípio eu avisei que só queria ver o relógio. Fui tratado com toda atenção do mundo. Não esqueço desse episódio.

Abraços!

Adriano

Adriano e demais amigos,
Muito bom o relato e, porque não dizer, educativo, para todos nós.

O Gino sabia, e demonstrou, que saber (e aprender) não ocupa lugar na cuca.
A arrogância e o "up nose", sim, esvaziam, diminuem o profissional, o indivíduo.

O Gino não ganhou uma venda, sabia disso.
Ganhou o respeito de alguém, que mesmo anos depois, e sendo agora da área, o respeita como profissional.

Legal ler isso!
8)

Alberto