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No aberto da Austrália...

Iniciado por GuilhermeLago, 27 Janeiro 2014 às 09:16:37

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GuilhermeLago

... a vitória de Audemars Piguet sobre Richard Mille foi impressionante!

Para chegar à final, o suíço derrotou o tcheco multi-marcas (sem patrocínio portanto) dono desses aqui, entre outros.


Ele já havia surpreendido ao vencer o também AP, sérvio ex número 1 do mundo nas quartas de final.

A trajetória do espanhol não foi mais fácil, principalmente tendo que lidar com uma lesão na mão. Na semi-final eliminou Rolex por 3-0.
A decepção ficou por conta de Rado e Bovet, cabeças-de-chave número 4 e 6 respectivamente, que não passaram das quartas-de-final.

Agora, decifrem os jogadores... hehehe

Dorotheo

Belo tópico.
Criatividade nota 10.
Bom gosto o do Tcheco.
Abs.
Todo ser humano é culpado do bem que não fez. Voltaire

dsmcastro

#2
O 'tcheco multimarcas' foi boa... É Tomás Berdych. Aliás, o Instagram dele é recheado de fotos de relógios.
Rolex, uma marca clássica para um jogador clássico: Roger Federer
Richard Mille: Nadal
Rado: Andy Murray
Bovet: David Ferrer
AP: Novak Djokovic e o suíço campeão, Stanislas Wawrinka.

Edit: ainda tem o francês Jo-Wilfried Tsonga que tb é embaixador da Rolex, e que tb decepcionou...
www.marciomeireles.com.br
www.behance.net/marciomeireles

mestreaudi

#3
 ;D Muito bom.

Agora eu pergunto. Se fosse um astro do tênis, o que você preferiria?

Ser embaixador de uma única marca de relógios? Ou.
Não ser embaixador de nada e puder usar o relógio que quiser aonde bem entender?

Obviamente, que um cara como o Federer pode ter o relógio que quiser na sua coleção, mas só pra usar em casa... tem graça assim? Por outro lado ele é "a cara" da Rolex!

Abs!!
Rafael.

Seedorf

Execelente o texto do colega.
Usar  o relógio que quiser ou só de uma marca???
Acho que essa resposta tem um preço. Que deve ser bem alto.
Kkkkkkkkkk.

Abraços a todos colegas!!!

GuilhermeLago

Hahaha! Já pensou se o Federer fosse fã da Omega?
Prá esses caras, tudo o que é relacionado à imagem é trabalho. Essa é a principal fonte de tutu - muito mais do que os prêmios amealhados nos torneios, que só prá muito poucos chegam a pagar as despesas.
O contrato do Murray com a Rado é de R$4 milhões por ano (e aí o cara ergue a taça de Wimbledon com o relógio 4 horas atrasado!!). O Federer recebe cerca de US$65 milhões por ano em patrocínios (Nike, Wilson, Rolex...).
A Maria Sharapova, US$23 milhões + 26% das vendas da Nike com seu nome - será que ela fica triste de só poder usar relógios TAG-Heuer e dirigir carros Porsche?
E por aí vai...
Acho que o Berdych vai acabar mudando de hobby.

Abraços!

Dorotheo

Estou disposto a ser embaixador da Rolex no Acre (mercado consumidor promissor), contatos por mensagem privada ou e-mail. :P
Todo ser humano é culpado do bem que não fez. Voltaire

Dicbetts

O mais curioso é que os relógios nos pulsos desses caras serve para nada (em cada fundo de quadra têm dois cronômetros, que dão o tempo jogado).

Daí que, a meu conceito, não passam de um marketing duvidoso - e talvez um incômodo contrapeso. Afinal, ninguém presta atenção nos relógios, mas no jogo.

Os relógios só entram em cena na foto com o troféu. Enquanto a bolinha está rolando, são solenemente ignorados.

É mais fácil um espectador saber a marca da raquete (ou da camiseta, ou do tênis) que do relógio.

Mas, que fique claro: não tenho nada contra os tenistas ganharem rios de dinheiro com uma publicidade de alcance limitado.

Afinal, jogar na Austrália debaixo daquela lua, não é para qualquer um.

Dic

dsmcastro

Citação de: Dicbetts online 27 Janeiro 2014 às 15:20:54
O mais curioso é que os relógios nos pulsos desses caras serve para nada (em cada fundo de quadra têm dois cronômetros, que dão o tempo jogado).

Daí que, a meu conceito, não passam de um marketing duvidoso - e talvez um incômodo contrapeso. Afinal, ninguém presta atenção nos relógios, mas no jogo.

Os relógios só entram em cena na foto com o troféu. Enquanto a bolinha está rolando, são solenemente ignorados.

É mais fácil um espectador saber a marca da raquete (ou da camiseta, ou do tênis) que do relógio.

Mas, que fique claro: não tenho nada contra os tenistas ganharem rios de dinheiro com uma publicidade de alcance limitado.

Afinal, jogar na Austrália debaixo daquela lua, não é para qualquer um.

Dic

Como diz o outro, isto 'vareia'. Os modelos Richard Mille que levam o nome de Rafael Nadal são os mais procurados da marca. E custam fortunas. E parece que as emissoras fazem parte do plano de marketing, pois os closes nos pulsos dos tenistas é cada vez mais frequente. Claro que quem aprecia relógios fica prestando atenção, e as marcas sabem disso. Resta saber se todos atletas patrocinados curtem mesmo os relógios ou se só querem é saber do $$$ oferecido pelo patrocínio.
www.marciomeireles.com.br
www.behance.net/marciomeireles

flávio

Dic, o assunto "Nadal usa relógio de apenas 40 gramas e que custa 600 mil dólares no jogo" tem sido uma constante, sério! Eu acho que a Richard Mille - se é que ela precisa deste tipo de publicidade - ganhou com sua ligação com o Nadal. Aliás, falando em Richard Mille, acho a fábrica um dos maiores mistérios da humanidade, porque não existe nada que justifique os preços que cobram. Mas aí retomamos àquele conceito de economia de que "nas altas camadas sociais, o alto preço estimula a demanda".

Vá entender...


Flávio

Alberto Ferreira

Muito legal a ideia, Guilherme!
Valeu!


Agora,...
Considerando o que ocorreu neste último torneio e, dentre outras coisas, aquela "lua" vigente (leia-se "estorricante")...

Eu acho que descobri porque alguns se referem à Austrália como "Down Under".  ;)



Por lá, naquelas condições, se eu fosse "embaixador"...   
Um relógio que me apeteceria usar seria um...
...Polar.  ::)
  :D

Afff!
Eitcha "trocatrilho" da gota, Sô!

Sorry...
:-[

Alberto

igorschutz

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2014 às 16:19:30
(...) "Nadal usa relógio de apenas 40 gramas e que custa 600 mil dólares no jogo"

Você tá por fora, fio... o relógio do Nadal pesa apenas 19 g (isso, DEZENOVE fucking gramas, pulseira de velcro inclusa) e custa CHF 682.500... sorry periferia!
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

flávio


GuilhermeLago

Fazendo as contas, dá uns R$10 BI o quilo!

Mais leve, só esse aqui

Dicbetts

Citação de: dsmcastro online 27 Janeiro 2014 às 16:17:31
Citação de: Dicbetts online 27 Janeiro 2014 às 15:20:54
O mais curioso é que os relógios nos pulsos desses caras serve para nada (em cada fundo de quadra têm dois cronômetros, que dão o tempo jogado).

Daí que, a meu conceito, não passam de um marketing duvidoso - e talvez um incômodo contrapeso. Afinal, ninguém presta atenção nos relógios, mas no jogo.

Os relógios só entram em cena na foto com o troféu. Enquanto a bolinha está rolando, são solenemente ignorados.

É mais fácil um espectador saber a marca da raquete (ou da camiseta, ou do tênis) que do relógio.

Mas, que fique claro: não tenho nada contra os tenistas ganharem rios de dinheiro com uma publicidade de alcance limitado.

Afinal, jogar na Austrália debaixo daquela lua, não é para qualquer um.

Dic

Como diz o outro, isto 'vareia'. Os modelos Richard Mille que levam o nome de Rafael Nadal são os mais procurados da marca. E custam fortunas. E parece que as emissoras fazem parte do plano de marketing, pois os closes nos pulsos dos tenistas é cada vez mais frequente. Claro que quem aprecia relógios fica prestando atenção, e as marcas sabem disso. Resta saber se todos atletas patrocinados curtem mesmo os relógios ou se só querem é saber do $$$ oferecido pelo patrocínio.

DM,

Nem tenho dúvidas de que o modelo do Nadal é um dos mais procurados da RM. Minha questão não é esta; é usá-lo durante o jogo e o efeito de marketing do gesto. Nesse caso insisto: não serve para nada.

Uma coisa é quando o cara levanta a taça e ostenta o relojão. Aí a propaganda é inevitável. E seria uma deselegância facilmente percebida se dessem o close na cara do tenista durante a premiação.

Outra é quando devolve em backhand ou num lobby, ou mesmo faz um saque - e as câmeras chegam mais perto. A razão disso é proporcionar toda jogada ao espectador. Só que o corte vem em seguida, para a quadra toda, e para pegar a recepção do adversário.  

Assim, não vejo como as redes de TV dão uma forcinha às marcas. Afinal, a geração pertence à ATP (assim como a Copa pertence à Fifa, e a Fórmula Um à Foca). E se a geração pertence à ATP, e a Rolex patrocina à ATP, concordemos que não vai botar azeitona na empada da RM, da Rado ou de qualquer outra marca.

Certamente que o RM mais vendido não é porque o Nadal o usa em quadra. É porque o marketing da fábrica diz que ele "o utiliza" em quadra. Cria-se uma simbiose que, agora, é impossível de ser desfeita (se o Nadal não aparecer com o RM, algo estará errado).

E se a RM não batesse bumbo dizendo que o Nadal vai para o jogo devidamente "enrelojado", ele poderia usar um Patek que ninguém saberia. Quer dizer: o marketing está mais fora do que dentro da quadra.

Dic

GuilhermeLago

Citação de: GuilhermeLago online 27 Janeiro 2014 às 16:59:30
Fazendo as contas, dá uns R$10 BI o quilo!

e
ooops! exagerei... uns R$ 100 milhões apenas

flávio

Dic, mas a propaganda da Richard Mille baseia-se no fato que eles são tão "fodões" para projetar relógios que um turbilhão, considerado o mais frágil dos mecanismos, aguenta o rojão dos saques do Nadal. Se o relógio vende por isso, não sei...

Flávio

GuilhermeLago

Esse lance de "Embaixadores" é sempre mais fora das quadras, das pistas, dos filmes etc. É claro que os atletas não olham pro relógio durante o jogo. Ainda mais no caso desse "skelletons", cuja legibilidade é abaixo do aceitável (IMHO).
Mas com alguns casos interessantes.
Eu achei o Offshore bem visível no pulso do Wawrinka, mas certamente tinham fotógrafos da agência da marca fazendo seu trabalho de gerar material "live action" para montar campanhas futuras.
Às vezes os caras pagam mico. O Andy Murray mandou duas no ano passado. Ganhou Wimbledon, em casa, e quando foi fotografado levantando a taça, o relógio estava mais de 4 horas atrasado - ou seja, deu o recado: "eu não uso esse treco, só coloco no braço prá tirar foto". Depois, na final do US Open, ficou procurando o relógio na mochila e simplesmente não achou. Na hora da foto, a Rado ficou chupando o dedo. Pagando R$4 milhões por ano, eu fica pu+0!
O Ferrer usa um banner da Bovet costurado no uniforme - o pessoal do tênis é rigoroso com o espaço máximo de patrocínio nos uniformes dos jogadores, mas dá prá colocar um pedacinho.

Dicbetts

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2014 às 17:29:36
Dic, mas a propaganda da Richard Mille baseia-se no fato que eles são tão "fodões" para projetar relógios que um turbilhão, considerado o mais frágil dos mecanismos, aguenta o rojão dos saques do Nadal. Se o relógio vende por isso, não sei...

Flávio

Flavio,

O saque do Nadal é uma tijolada, sem duvida. Se eu tomar uma bolada daquelas na cara, é coma certo - embora quem já viu, como eu, Roscoe Tanner e Henri Leconte, confesso que o espanhol não me impressiona muito.

Mas tem coisas que jogam a favor do relógio: peso da raquete, tensão da corda, velocidade com que bate na bola - quanto mais rápido, menor o contato (o mesmo princípio do pardal de velocidade, que faz a medição pelo peso).

Não posso afirmar que uma pancada daquelas deixe de mexer com o mecanismo do relógio. Só que acho que a RM tem um departamento de marketing eficientíssimo para vender (e convencer) de algumas "verdades".

Se, em vez da bola, o Nadal descesse a mão naquele relógio - e o relógio continuasse funcionando - , aí sim botava fé que aguenta qualquer coisa.

Dic

flávio

Ainda no tema choques e endorsers, a revista Lifetime deste mês (a revista oficial da Omega) aborda o uso dos relógios (AquaTerras) por dois golfistas que eles patrocinam. O foco das reportagens é a quantidade de testes que a Omega faz com seus relógios para que eles aguentem, por exemplo, o rojão de tacadas de golfe dia após dia. E tome publicidade, pois a revista é deles, devem perceber a "isenção" dos textos. :D


flávio