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No aberto da Austrália...

Iniciado por GuilhermeLago, 27 Janeiro 2014 às 09:16:37

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Dicbetts

Citação de: GuilhermeLago online 27 Janeiro 2014 às 17:48:04
Esse lance de "Embaixadores" é sempre mais fora das quadras, das pistas, dos filmes etc. É claro que os atletas não olham pro relógio durante o jogo. Ainda mais no caso desse "skelletons", cuja legibilidade é abaixo do aceitável (IMHO).
Mas com alguns casos interessantes.
Eu achei o Offshore bem visível no pulso do Wawrinka, mas certamente tinham fotógrafos da agência da marca fazendo seu trabalho de gerar material "live action" para montar campanhas futuras.
Às vezes os caras pagam mico. O Andy Murray mandou duas no ano passado. Ganhou Wimbledon, em casa, e quando foi fotografado levantando a taça, o relógio estava mais de 4 horas atrasado - ou seja, deu o recado: "eu não uso esse treco, só coloco no braço prá tirar foto". Depois, na final do US Open, ficou procurando o relógio na mochila e simplesmente não achou. Na hora da foto, a Rado ficou chupando o dedo. Pagando R$4 milhões por ano, eu fica pu+0!
O Ferrer usa um banner da Bovet costurado no uniforme - o pessoal do tênis é rigoroso com o espaço máximo de patrocínio nos uniformes dos jogadores, mas dá prá colocar um pedacinho.


Lago,

Acho o marketing da Bovet mais inteligente. O banner todos leem, sai inteiro nas fotos de jornais e revistas, a câmera da TV não tem como evita-lo - e por aí vai. Por sinal, mesmo na manga da camisa, está suficientemente grande para que se enxergue.

Já o relógio no pulso...

No caso do Murray, a culpa é mais da Rado que do tenista. Se você quer que o cara faça uma propaganda que cheire a mídia espontânea (que sabemos que não é), tem que treinar o sujeito, ensinar o cidadão a vender a marca. Se ele tivesse passado por um media training, não esqueceria o relógio na raqueteira ou apareceria com o bicho quatro horas atrasado.

Mancada da assessoria de imprensa...

E é verdade: a embaixada que os caras fazem é mais fora do que dentro das pistas, quadras, campos

Dic

Dicbetts

Citação de: flavio online 27 Janeiro 2014 às 18:16:14
Ainda no tema choques e endorsers, a revista Lifetime deste mês (a revista oficial da Omega) aborda o uso dos relógios (AquaTerras) por dois golfistas que eles patrocinam. O foco das reportagens é a quantidade de testes que a Omega faz com seus relógios para que eles aguentem, por exemplo, o rojão de tacadas de golfe dia após dia. E tome publicidade, pois a revista é deles, devem perceber a "isenção" dos textos. :D


flávio

Vou dar uma olhadinha. Mas, olhando a grosso, tenho certeza que a vibração transmitida pelo choque entre superfícies no golfe é muito mais intensa que no tênis.

No golfe, bolinha e taco são de material duro e denso. Mais: em vários momentos no green, a bola está no chão, semi-enterrada. A pancada que cara dá nessas condições deve levar uma onda de energia bárbara para o movimento do relógio.

No tênis, a bola é macia, a raquete é vazada, a bola é batida no ar...

Dic

Adriano

Realmente nunca parei para pensar no impacto no golfe. Mas me parece que a conta aí, do quanto desse impacto passa do taco para o punho deve ser a relação entre a massa do taco versus a da bolinha. No golfe, ainda, você acerta a bolinha parada, e não vindo de encontro com você.

Nunca dei uma única tacada de golfe na vida mas fiz uns 3 anos de aula de tênis. Uma boa parte desse tempo fiz musculação e mesmo assim sentia dores no cotovelo e sempre terminava as aulas com dores no rádio.

Lembro que de longe o pior momento era a recepção do saque do meu professor, uma tijolada. A energia contida na bolinha era dezenas, centenas de vezes (creio eu) a da massa da raquete e sua capacidade de absorção.

Alguém aí joga ambos, para confirmar como se comparam as "porradas" no punho?

Abraços!

Adriano

Alberto Ferreira

Uma pergunta de leigo, ok?
Nada sarcástica, pelo contrário, é apenas um ponto de dúvida de leigo mesmo.

Será que existe um "golf elbow", ou seja, um problema similar ao chamado "tennis elbow" que afeta os tenistas, em especial os amadores?

Será que talvez a questão, no caso dos atletas (ou praticantes amadores dos esportes), não estaria mais relacionada à frequência (número de vezes, repetições) dos golpes, mais do que à intensidade?
Eu sei que a coisa vai pelo lado do "esforço repetitivo", e tal...

Mas,...
Daí a nós passarmos a analisar o que pode ocorrer em um movimento de relógio, ali no pulso, em curto prazo, ou a cada impacto...  ::)
Aí eu já não me atrevo a inferir o que seria pior, se num ou noutro caso.

Alberto

FPiccinin

Eu não sou um eximio tenista ou golfista....mas eu acho a energia promovida pelo tenis é muito superior.
Sei que no golfe o swing é o grande gerador de lesões pela torção da cervical, joelho, ombro e etc...e não pela força ou vibração gerada pela tacada.
Dados
Bola de golfe 45,93
Bola de tenis ~57g
Comprimento taco de golfe 88 a 115cm
Comprimento da raquete de tenis 68 a 73cm

Abs

CHICO

Citação de: Alberto Ferreira online 27 Janeiro 2014 às 22:18:46
Será que existe um "golf elbow", ou seja, um problema similar ao chamado "tennis elbow" que afeta os tenistas, em especial os amadores?

Será que talvez a questão, no caso dos atletas (ou praticantes amadores dos esportes), não estaria mais relacionada à frequência (número de vezes, repetições) dos golpes, mais do que à intensidade?
Eu sei que a coisa vai pelo lado do "esforço repetitivo", e tal...

Alberto, você está correto; no Tennis, o "tennis elbow" é uma conseqüência do esforço repetido, somado a uma técnica inadequada no jogo. Quanto a intensidade dos golpes, essa é melhor dissipada, quando usada uma técnica adequada, assim os músculos absorvem parte da carga, poupando as articulações.
Enfim... quando a técnica, nível de força e descanso do atleta, estão adequados a quantidade de repetições realizadas, os problemas serão mais raros, e essa é uma regra que se aplica nas outras práticas físicas ou esportivas.

Não tenho conhecimento sobre as lesões no golf, pois ainda não atendi nenhum golfista.

É difícil conseguir colaborar com os colegas, a respeito dos relógios, mas a respeito de atividade física, eu consigo colaborar, fiquem a vontade.

Chico

Adriano

Fundamental o comentário do Chico. A técnica é fundamental. Imaginem a raquete de tênis como uma cama elástica: o centro da cama é a parte mais elástica, ou seja, a que mais absorve e devolve a energia quando você pula nela.

Na raquete de tênis é a mesma coisa, ainda que o ponto mais elástico, chamado de ponto dócil, não esteja necessariamente no centro da cabeça da raquete. O tamanho e posição do ponto dócil depende de alguns fatores de projeto da raquete.

Uma das dificuldades de quando se aprende a jogar tênis é justamente acertar a bolinha com o ponto dócil da raquete. É quando se obtem o mínimo de impacto e vibração e o máximo de energia devolvida à bolinha. Raquetes mais modernas e/ou para principiantes possuem um ponto dócil maior, são mais fáceis de se jogar ainda que comprometam um pouco o controle. Raquetes mais antigas e/ou profissionais possuem um ponto dócil menor mas dão mais controle.

Se a bolinha não acerta o ponto dócil da sua raquete, a energia dela não é absorvida e devolvida como numa cama elástica, mas passada para a raquete e logo para sua mão, punho, cotovelo e ombro. E a bolinha não é devolvida com energia. Lembro-me claramente que os dias em que eu não estava muito bem, errada justamente isso, e eram os treinos que eu mais sentia aquele desconforto, no mínimo, no antebraço. Como falei, recepcionar saque "tijolada" que pega mal na raquete, dói e te ferra, pois você, já desarmado, devolve uma bola ridiculamente fácil para o adversário.

Abraços!

Adriano

GuilhermeLago

Eu não tenho dúvida de que o relógio do tenista, mesmo sendo usado no braço do "backhand", sofre muuuuito mais. No caso dos que batem o revés de duas mão, claro.
O impacto é muito, mas muito maior no tênis. Maior e mais frequente. Um golfista leva o dia todo para bater, em média, 80 tacadas, das quais só 18 são de longa distância.
Em um jogo de grande slam disputa-se, em média, 400 pontos. Se considerarmos uma média de 6 trocas de bola por ponto, serão 1200 porradas por jogador. Estimativamente, pode-se considerar que umas 400 de backhand. Tudo isso em cerca de 3 horas.
Agora, a Omega fazer o cara jogar golfe com uma Aquaterra pendurado no braço é sacanagem. O coitado deve até ter que fazer um treino especial prá reequilibrar a tacada dele, e sem correr o risco do fecho da pulseira enganchar na roupa.
O TAG-Heuer do Tiger Woods tem corpo de titânio, mecanismo de liberação da pulseira desenhado especialmente para não abrir acidentalmente, coroa do lado esquerdo - enfim, um relógio de golfista. Ah, a Citizen tem um também um, por menos de $200... Mas, claro, com o que a Omega deve estar pagando, o cara joga até de PloProf.

Abraços

flávio

A revista que citei informa que no giro do golfe a aceleração é de 100 g. Nada afirma sobre o momento do impacto com a bolinha. No entanto, a mesma publicação diz que os relógios são testados em quedas, o que equivale a um impacto de 5000 gs.


Flávio

Dicbetts


Como "squashista" (existe o termo?) e tenista por bom tempo, há que se considerar que quando a bolinha bate no chão, já deixou para trás parte da energia.

("Ah, mas quando vem com efeito pega velocidade!" De forma alguma. Isso é "chutologia" do futebol para explicar as patadas do Nelinho, do Rivelino, do Canhoteiro... O que aumenta a velocidade, nesse caso, é a corrente de ar que a bola desprende. Afinal, quando o jogador larga a tamancada, o obstáculo está na ponta oposta - a trave, o goleiro...)

Muda, sim, de direção. Mas ganhar velocidade seria impossível no momento em que há um ponto de atrito. Aí é física. E a velocidade reduz quanto maior for o atrito com a superfície.

O saibro é mais rápido que a grama exatamente porque permite um jogo mais veloz, mais "trocado", mais violento, de mais força. O segundo exige mais técnica, força o tenista a jogar com as manhas do chão. Não sei se por causa da idade (e da escola), prefiro o a malandragem do segundo à pancadaria do primeiro.

Sobre isso, tenho uma experiência pessoal. Em 1979, vi "in loco" a final no All England entre Bjorn Borg e Roscoe Tanner. O Tanner tinha um canhão no braço - e só. O Borg... Bem, era o Borg.

O jogo começou com o Tanner complicando a vida do Borg. Arrebentou o serviço do sueco. Só que o Borg pensava, o Tanner não - e continuava soltando o braço, como se jogasse paredão.

Demorou um pouco, mas o Borg pegou a manha do saque do Tanner. E começou a devolver as bolas tortas, quadradas.

O que aconteceu? Como o Tanner era só porrada, nada além disso, dá para imaginar.

Dic



Dicbetts

Citação de: GuilhermeLago online 28 Janeiro 2014 às 09:23:50
Eu não tenho dúvida de que o relógio do tenista, mesmo sendo usado no braço do "backhand", sofre muuuuito mais. No caso dos que batem o revés de duas mão, claro.
O impacto é muito, mas muito maior no tênis. Maior e mais frequente. Um golfista leva o dia todo para bater, em média, 80 tacadas, das quais só 18 são de longa distância.
Em um jogo de grande slam disputa-se, em média, 400 pontos. Se considerarmos uma média de 6 trocas de bola por ponto, serão 1200 porradas por jogador. Estimativamente, pode-se considerar que umas 400 de backhand. Tudo isso em cerca de 3 horas.
Agora, a Omega fazer o cara jogar golfe com uma Aquaterra pendurado no braço é sacanagem. O coitado deve até ter que fazer um treino especial prá reequilibrar a tacada dele, e sem correr o risco do fecho da pulseira enganchar na roupa.
O TAG-Heuer do Tiger Woods tem corpo de titânio, mecanismo de liberação da pulseira desenhado especialmente para não abrir acidentalmente, coroa do lado esquerdo - enfim, um relógio de golfista. Ah, a Citizen tem um também um, por menos de $200... Mas, claro, com o que a Omega deve estar pagando, o cara joga até de PloProf.

Abraços

Primo,

Tenho cá minhas dúvidas se o relógio do tenista sofre mais que o do golfista.

Se pelo tanto de pancadas que um e outro jogo requerem, não sei se haveria um parâmetro bom de comparação.

O golfe pode ter menos tacadas (vamos equivale-las a saques), mas são superfícies duríssimas que estão em contato.

Não sei se a onda de energia que sobe pelo braço do golfista até o relógio é menor que a que chega ao relógio do tenista quando bola e raquete se chocam.

Outra coisa: a posição das mãos no golfe é quase sempre a mesma durante o jogo. No tênis se alterna. O cara pode ter um baita forehand, mas um backhand ridículo - e ser obrigado a empregar o outro conjunto mão-braço, como vemos muito no feminino.

Assim, arriscaria dizer que no golfe a onda de choque sofrida pelo movimento do relógio é mais constante - como aquela tortura o pingo de água na cabeça do prisioneiro. Imagine o efeito cumulativo disso.

No tênis é uma porrada aqui, uma colocada lá - ou seja, a inconstância da força dos golpes devem dar uma aliviada ao movimento do relógio.

Não quero dizer que não vá estragar, mas creio que a revisão demorará um pouco mais que no do golfista.

Abração,

GuilhermeLago

Como antigo professor de física, gostei do tema. Quem preferir, já pode ir fechando o post... kkkkkkkkkk!
O tal efeito (com a bola em vôo) é o efeito de Bernoulli que aprendemos na escola.
A bola começa a perder velocidade na hora em que deixa a raquete.
Em geral, a maior velocidade é conseguida quando o jogador bate sem "efeito" nenhum, pois toda a energia gerado pela pata do animal vai na direção do movimento. No jogo de tênis, isso nem sempre é possível, pois a bola tem que ultrapassar a altura da rede e cair dentro da quadra. O jogado pode imprimir uma rotação na bola de forma a alterar a forma da parábola, usando o efeito Bernoulli. Se a rotação for no mesmo sentido do movimento (top spin) a bola irá cair mais rápido. Isso permite que o tenista bata com mais força sem isolar a bola. No back spin a bola dá uma "flutuada", pois a rotação cria uma maior pressão do ar em baixo da bola, empurrando-a para cima. Assim, o jogador por "controlar" melhor o local de pouso da bola.
Efeito diferente ocorre ao bater no solo. É quando há maior perda de energia. Quando há o top spin, o atrito com a quadra vai reduzir menos a velocidade horizontal da bola. Isso acontece porque parte da energia de rotação será transferida para frente. Nesse caso a velocidade pode sim até aumentar (claro, nem a "rosca" do Nadal vai fazer ela recuperar toda a velocidade perdida no vôo). Uma experiência bem fácil pode ser feita para mostras isso. Pegue uma bola - quanto mais "grudenta" mais fácil será ver o resultado - e jogue verticalmente para cima, sem rotacioná-la. Saia de baixo, senão ela vai cair na sua cabeça, o que não vai ajudar no experimento. Obviamente, a bola, ao bater no chão, não irá ganhar velocidade horizontal nenhuma - era zero e vai continuar zero. Agora jogue a bola verticalmente (ou seja velocidade horizontal zero) para cima, porém imprimindo toda rotação prá frente que você conseguir. Provavelmente ela já sairá da sua mão indo prá frente graças ao efeito Bernoulli, mas isso será pouco perceptível. Quando ela tocar o solo, ela irá ganhar muita velocidade prá frente, mas ganhará menos altura no quique do que no lançamento anterior e a velocidade de rotação irá diminuir (ou até mesmo zerar, ou até inverter! aff!). O que aconteceu? Graças à rotação e à força de atrito com o solo, parte da energia vertical e de rotação foram convertidas em energia cinética horizontal. Pode fazer raciocínios e experiências similares com backspins e sidespins à vontadade! Varie o coeficiente de atrito e massa da bola - vire um cientista! hehehe! Porque o uso do "efeito" é tão eficaz no tênis e nem tanto do squash? Porque é tão importante no tênis de mesa e inútil no basquete?
Ah, a Física!

Alberto Ferreira

#32
Pois é...  ::)
Em qualquer hipótese, ponto para os G-Shock, né?
8)

Mas,...
Para os menos "físicos" ou, para ser mais exato, para os mais "intelectuais", com menos físico,...

Que tal trocar os esportes de quadra ou campo pelos de tabuleiro, seja quadrado ou não...  ::)
Gamão, por exemplo.

O xadrez seria uma boa, pois tem um monte de quadrados...
Mas será que não pode ser violento demais em, ou para, certos movimentos, por exemplo aquele de acionar o tal "relógio" entre cada jogada.

Ou, para os mais "radicais", na hora de trocar o cavalo pela torre...
... como esta "embaixadora" aí  ::)



:-X
:-[

Alberto

PS:
Desculpem o Off, mas eu não resisti.
;)  8)

PS2:
Mas, amigos, eu não estou tentando ser sarcástico, não, ok?
Eu apenas fiz os comentários jocosos aí acima por pensar que, apesar de que eu também gosto de discutir os aspectos técnicos, na verdade (verdadeira) eu creio que a coisa (dos "embaixadores" usarem e tal...) é apenas, e estritamente, comercial.

Seedorf

Não me lembro se foi ano passado ou retrasado, mas o Nadal teve seu RM roubado no vestiário do US open.
:'(
Abraços a todos.

Dicbetts

Citação de: GuilhermeLago online 28 Janeiro 2014 às 16:48:47
Porque o uso do "efeito" é tão eficaz no tênis e nem tanto do squash? Porque é tão importante no tênis de mesa e inútil no basquete?
Ah, a Física!


Antes de mais nada, quero dizer que fui somente um aluno esforçado de Física.

Feita esta introdução...

A bolinha de squash quase não quica, como a de tênis. Para a de squash ter algum quique, é preciso esquentá-la (dar umas porradas na parede). A borracha se dilata depois disso, quando fica pronta para o jogo.

Até onde sei, os spins no saque são quase inúteis no squash (tá bom, não sou grande coisa como jogador, algo que também dificulta). A grande manha do squash e bater a bola nas paredes laterais da quadra com algum efeito (um spin, para resumir).

Isso seria suficiente para que se formasse uma espécie de "trilho", dando ou tirando velocidade, e jogando para a parede seguinte.

Por isso é que, nos jogos da PSA, se vê uma trocação infinita na mesma posição entre os dois jogadores, numa distância mínima entre a bola e a parede. Até que um deles consegue virar a bola para o outro lado da quadra, forçando o adversário a um giro de 180º em um segundo.

No squash há ainda outra diferença: as superfícies laterais são duras - vidro ou alvenaria. Isso faz a bola "andar".

Há ainda bolinhas diferentes. As azuis são as profissionais, e quicam mais; as de ponto verde, para jogar no frio - e por aí vai.

E há também diferença entre as marcas. As Head correm mais, as Wilson e as Dunlop menos...

Enfim, discussão para aquele nosso encontro das quintas.

Abração.


Dicbetts

[youtube=425,350]KNXVsAKqsMY[/youtube]

Olha aí, primo. Vai suando a camisa.

CSM

Eu não aprendi PN de fisica e quimica no colégio..... sério, nada mesmo se colocar uma tabela periodica da minha frente nao tenho ideia de nada. e de fisica nem mesmo uma formulazinha..... mas portugues eu "destróio"...... ;D. nao consigo entender este valor que nego paga nos richar mille. nao é possivel deve rolar uns ze x ze, os amigos do dono da fabrica compram para mostrar que vendem e vem uns troxas atras e compram junto....

abracos
Membro do RedBarBrazil

Fe

#37
Oi Pessoal,

Eu jogo golfe ha alguns anos e posso dizer que o impacto no braco e' minimo, principalmente para os profissionais, porque o unico momento em que se sente qualquer pancada ou vibracao forte na mao e' quando se erra a tacada.

Somente os tacos curtos (wedges ate o ferro 8 mais ou menos) tiram os "tufos" de grama grandes que voam apos a bolinha. Os tacos mais longos, em teoria, apenas deveriam "pentear" a grama. Se tirar "tufo" com os tacos longos, ai sim vai ter um impacto grande na mao, ja que significa uma tacada mal executada. A sola dos tacos curtos sao feitas para "cortar" a grama.

Tem um jogador (Bubba Watson) que e' patrocinado pela RM e sempre joga com um modelo branco. Um outro que sempre joga com um Rolex Cellini e' o Phil Mickelson. Mas fora eses dois, e' muito raro ver alguem jogando com relogio. Os jogadores ajustam os tacos algumas vezes trocando uma tige de 70g por uma de 55g, o que ja faz diferenca na trajetoria da bola. Imaginem agora adicionar o peso de um relogio ao sistema, ja que a tige funciona como uma extensao do braco!

Ha relogios proprios para golfe, com GPS e carregados com informacoes de milhares de campos, onde se pode ver as distancias ate o green, bunker, obstaculos etc. Eu tentei jogar uma vez com um desses e nao gostei da sensacao de te-lo no braco. Melhor usar uma unidade GPS propria pra isso ou um aplicativo no celular.

abs,
Fernando