Indústria relojoeira suíça a beira da falência?

[BigPaul]

Será que em breve teremos uma mudança de comportamento? 

Querem que as marcas comecem a produzir relógios inteligentes


http://www.fratellowatches.com/column-swiss-watch-industry-bankrupt/


Paul

[Veiga]

Paul, inteligentes temos de ser cada um de nós , continuo realizado com o meu LLD!
Querem nos impingir mais gadgets...
Meu abraço , Veiga .

[Sifion]

Esse "Soon" dele não tá meio exagerado não?

Atualmente os Smart Watches estão penando com vida útil de bateria com as utilidades que possuem....imagina fazer isso:

""
They are here to measure our well-being. In fact, they are here to extend and save our lives. They are here to monitor our heart rate, blood pressure, and to detect other potential health threats. Smart watches help to protect us against assaults, they help us to communicate with our environments, they warn of danger and can give us instant pleasure. In other words, smart watches help us live a happier and healthier life. They will even help us extending our lives.
""

Creio que demorará um bom tempo até que a tecnologia, principalmente no quesito espaço e vida útil de bateria, até que tenhamos Smart-watches que possam fazer tudo isso e durar, ao menos, o dia inteiro.....

e se for pra destruir mercado, o Google Glass vai fazer quase tudo isso sem que você tenha que tirar os olhos do que está fazendo e olhar para o pulso para ver as horas e as leituras.....
Não concordo com a lógica dele no texto, ele coloca algo que, na minha opinião, vai demorar um bom tempo como algo iminente.

Abraços.

[JeanClaud]

Na própria terra do 'tio' sam realizaram uma pesquisa que demonstrou em torno de 60/70% dos gadgets adquiridos pela população em geral acabava num canto e sem aproveitamento algum.

Quem-ganhou-alguma-coisa-com-isso?

Óbvio, por demais.

É mais um modismo, embora não se desconsidere a criatividade dos autores do projeto, penso eu que apenas um percentual mínimo de pessoas, como no caso dos relógios específicos para esportes, terão algum proveito real com o uso dos mesmos. Apenas opinião minha.

Abcs.
JC

[TUZ40]

Eu também acho que o grande empecilho no caso dos smartwatches é a bateria, pelo menos foi o que mais me tirou a empolgação com o que tive, mas tenha em mente que é algo muito novo, com certeza teremos grandes inovações pela frente.

Muito tem que se trabalhar no design também, difícil encontrar algum hoje que não pareça relógio de adolescente.

No meu caso eu prefiro continuar com o meu mecânico no pulso e colocar um google glasses na cara.  

[ogum777]

Na própria terra do 'tio' sam realizaram uma pesquisa que demonstrou em torno de 60/70% dos gadgets adquiridos pela população em geral acabava num canto e sem aproveitamento algum.

Quem-ganhou-alguma-coisa-com-isso?

Óbvio, por demais.

É mais um modismo, embora não se desconsidere a criatividade dos autores do projeto, penso eu que apenas um percentual mínimo de pessoas, como no caso dos relógios específicos para esportes, terão algum proveito real com o uso dos mesmos. Apenas opinião minha.

Abcs.
JC

eu gosto de usar como termômetro meus alunos numa faculdade de público de baixa renda.

há um surto de uso de relógios, recente. os casio estilo anos 80 estão fazendo sucesso. assim como os gigantes de camelô.

só dois alunos apareceram com mecânicos. um comum patek philippe  que a patek philippe nunca fez, e outro com um goer a corda que tinha um selinho escrito "automatic" embaixo.

nenhum desejo por coisa melhor. mas muitos trocando de celular, e sonhando com o celular no pulso. um reclamou que no curso de direito não dá pra colocar cola num casio-calculadora....

vivemos um mundo dominado pela eletrônica, com a mecânica a seu serviço.

enquanto relógio suíço for símbolo de classe, vende. se aparecerem outros símbolos de classe... aí  a bancarrota virá.

logo que aw baterias começarem a durar mais nos smartwaches, alguma coisa mudará, com certeza.

(e schütz, concordo com vc! tb prefiro uns google glasses....)

[FPiccinin]

Eu não diria que a indústria relojoeira suíça ou a indústria irá falir, porém, há uma forte tendencia a longo prazo de uma redução na demanda. Eu com 13 anos utiliza relógio, esse habito era para mim um simbolo de amadurecimento. Hoje um jovem de 13 anos com certeza impõe esse sentimento à outros objetos. Esse mesmo jovem com 20 anos, talvez não tenha o relógio como algo desejável.
Nós somos um pequena parcela da população consumidora de relógios de luxo, eu entendo que um relógio mecânico, seja ele de R$300 ou R$300.000 é um artigo de luxo, simplesmente por ser supérfluo, hoje temos relógio no carro, celular, computador, rua e etc...) A grande maioria do consumidor de relógios de luxo e que não possui uma ligação real com o objetivo como nós, irá migrar para o consumo de outras coisas, ou, sobrará o consumidor classe AAAAA ( gargalhada ) que esse sim irá desejar um objeto exclusivo.

Pensando com meus botões...As flores ornamentais naturais tendem a sumir em função da aplicação de novos materiais que conseguem reproduzir um réplica perfeita em materiais sintéticos ? Eu penso que não ! Uma flor ou planta natural possui N sensações/fatores e jamais serão substituídas por boa parte da população.

Um relógio mecânico, possui sensações...dar corda, ajustar a data, hora...que nós faz parar ! Em um mundo onde não paramos, somos multifuncionais, qualquer coisa que nos faça parar e pensar, é especial.

Enfim, "vomitei" um monte de coisas para dizer que na minha opinião a indústria relojoeira de modo geral tende a reduzir como houve com a alfaiataria entre outros luxos.

Abraços.

[Dicbetts]

Essa não é a primeira (nem a última) previsão catastrofista que fazem.

Antes de a indústria relojoeira bater no fundo do poço (se é que um dia vai bater), o governo ajuda de alguma forma.

Ou injeta dinheiro do tesouro, ou abre facilidades para investidores estrangeiros, ou pressiona os bancos (UBS, Crédit Lyonnais, Rabobank...) a assumirem parte do problema...

Tem muito investimento, muito emprego, muita exportação, muito imposto e muita tradição envolvida nessa equação.

Dic

[dsmcastro]

O Flávio postou um link e seu comentário de um excelente artigo fazendo uma avaliação de como foi o ano de 2013 para a indústria relojoeira suíça e o que esperar para os próximos anos, segue aqui o link: http://www.europastar.com/magazine/editorials/1004087130-retroperspective-three-fold-vertical-integration.html

Com uma análise bem mais profunda e menos alarmista. Até porquê os smartwatches não deverão causar muita crise, visto que marcas suíças poderão (e tenho certeza que irão) produzir smartwatches com design atrelado às suas identidades. Eu imagino que o Tissot T-Touch do futuro seja um smartwatch, que o Breitling emergency, que o artigo em questão o bem coloca como um predecessor dos smart watches também venham com um estilo mais smart. E se pensar nos grandes grupos, teremos marcas que continuarão tradicionais e outras que serão mais ousadas e moderninhas, e tudo se ajeita dentro do conglomerado.

Relógios mecânicos sempre irão existir, obviamente a tendência seria de diminuição de produção e novidades e ficar restritas a alguns nichos de mercado. Mas, as mulheres continuarão usando brincos, pulseiras, aneis, e os homens continuarão usando relógios, mesmo com toda a modernidade avançando.

[jfestrelabr]

Senhores pode passar os anos que tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo vai continuar como esta, garantido.

[JeanClaud]

Senhores pode passar os anos que tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo vai continuar como esta, garantido.

+1 !

[JeanClaud]

Na própria terra do 'tio' sam realizaram uma pesquisa que demonstrou em torno de 60/70% dos gadgets adquiridos pela população em geral acabava num canto e sem aproveitamento algum.

Quem-ganhou-alguma-coisa-com-isso?

Óbvio, por demais.

É mais um modismo, embora não se desconsidere a criatividade dos autores do projeto, penso eu que apenas um percentual mínimo de pessoas, como no caso dos relógios específicos para esportes, terão algum proveito real com o uso dos mesmos. Apenas opinião minha.

Abcs.
JC

eu gosto de usar como termômetro meus alunos numa faculdade de público de baixa renda.

há um surto de uso de relógios, recente. os casio estilo anos 80 estão fazendo sucesso. assim como os gigantes de camelô.

só dois alunos apareceram com mecânicos. um comum patek philippe  que a patek philippe nunca fez, e outro com um goer a corda que tinha um selinho escrito "automatic" embaixo.

nenhum desejo por coisa melhor. mas muitos trocando de celular, e sonhando com o celular no pulso. um reclamou que no curso de direito não dá pra colocar cola num casio-calculadora....

vivemos um mundo dominado pela eletrônica, com a mecânica a seu serviço.

enquanto relógio suíço for símbolo de classe, vende. se aparecerem outros símbolos de classe... aí  a bancarrota virá.

logo que aw baterias começarem a durar mais nos smartwaches, alguma coisa mudará, com certeza.

(e schütz, concordo com vc! tb prefiro uns google glasses....)

Fica límpida a influência do marketing e a desestruturação cultural e de conhecimento das gerações, paulatinamente e cada vez mais, sem sabedoria, conhecimento de valores, princípios, e a diferença de qualidade - gritante, entre o que realmente importa lutar para conquistar e manter e as "aparências e modismos".

Abs,
JC.

[flávio]

O assunto tem sido reiteradamente discutido aqui e há alguns anos indiquei um livro sobre o tema: A Time to Change. Indico-o de novo, com as ressalvas que fiz ao analisá-lo: excelente conteúdo, mas repetitivo e, consequentemente, cansativo.


Flávio

[SandroZC]

Senhores pode passar os anos que tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo vai continuar como esta, garantido.

+1

Ou, pode ser um pouco o inverso deste catastrofismo todo:

Que os relógios de pulso se tornem produtos ainda mais disputados, sofisticados na elaboração do maquinário, e caros, para contrapor à massa com seus gadgets.

[ogum777]

Fica límpida a influência do marketing e a desestruturação cultural e de conhecimento das gerações, paulatinamente e cada vez mais, sem sabedoria, conhecimento de valores, princípios, e a diferença de qualidade - gritante, entre o que realmente importa lutar para conquistar e manter e as "aparências e modismos".

Abs,
JC.

sim. como há muito o uso de relógio deixou de ser necessidade e passou a ser símbolo de status, não há - salvo no caso dos aficcionados como nós - preocupação com o produto em si, mas com sua marca e sua aparência.

rolex faz relógios de qualidade, mas vende pela marca. vide esse surto lá fora de aparecimento de "red subs" falsos, comprados pela cor vermelhinha duma palavra, não pelo relógio em si.

mas aquilo que é usado por status, mas não por necessidade,  pode seu uso morrer ou diminuir bastante.

não deixaremos de usar calçados e roupas. mas deixamos de usar piteiras para fumar - deixamos de fumar também, não? - e nas nossas portas e salas não há mais escarradeiras. os alfaiates não desapareceram, mas não há mais uma alfaite em cada esquina, como há 60 ou 70 anos. mas hoje se pode trabalhar em diversos locais com calça jeans, camisas de maga curta e/ou camisetas ou camisas polo (que extrapolaram os campos de polo, não é?   ).

mudando os símbolos de status, mudam as modas, mudam os usos. como hoje um rolex é quase sempre só um símbolo de status, admite-se o uso de um caro e grande relógio (mesmo que "de mergulho") com um terno.

a curto prazo usaremos relógios. sim a indústria relojoeira suíça existirá durante muito tempo. mas nossos bisnetos talvez tenham dificuldade de entender o que são essas coisas presas ao nosso pulso, nas nossas fotos.

[lucius]

Mas a indústria não ia quebrar quando da onda do quartz?    

Lucius

[JeanClaud]

sim. como há muito o uso de relógio deixou de ser necessidade e passou a ser símbolo de status, não há - salvo no caso dos aficcionados como nós - preocupação com o produto em si, mas com sua marca e sua aparência.

rolex faz relógios de qualidade, mas vende pela marca. vide esse surto lá fora de aparecimento de "red subs" falsos, comprados pela cor vermelhinha duma palavra, não pelo relógio em si.

Bem, ao meu pensar, e usando (breve e levemente) a sua exemplificação, se você vivesse em um país em que fosse possível usar - sem receio algum, por ex. um Rolex Quintienne a qualquer tempo e lugar, havendo claro a disponibilidade finenceira, permaneceria usando um Technos( nada contra) montado na Z.F.?

E o que faria sua decisão pautar por um ou outro não seria o conhecimento sobre que tipo de relógio está sendo citado e de uma forma geral em relação aos aspectos que destaquei rapidamente acima?

Discordo que os relógios tenham perdido sua função/utilidade básicas ou irão algum dia perder. É questão de formação/conhecimento, e desculpem se discordarem, mas até mesmo de diferença entre a formação e a estrutura da caráter e personalidade entre as pessoas e nações.

Quem já teve ou tem oportunidade de usar um costume de lã 150's ou mesmo 120's jamais procurará, dispondo de condições, um xing-ling de R$ 89,00 -  novamente, nada contra quem usa ou tem.

Só para citar um ex. da baixaria onde e com a qual convivemos (...), em determinada cidade planaltina é quase comum dar 'presentinhos de pulso' na casa dos vinte aos cento e tantos mil reais... com $ de corrupção...

...aí, fica a cada um avaliar, como tentei comentar, o que realmente tem valor agregado.

Qualidade, mas tudo isso também é opinião minha.

[BigPaul]

Paul, inteligentes temos de ser cada um de nós , continuo realizado com o meu LLD!
Querem nos impingir mais gadgets...
Meu abraço , Veiga .

Concordo plenamente Veiga!

[BigPaul]

Senhores pode passar os anos que tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo vai continuar como esta, garantido.

+ 1

[watchgirl]

Eu não diria que a indústria relojoeira suíça ou a indústria irá falir, porém, há uma forte tendencia a longo prazo de uma redução na demanda. Eu com 13 anos utiliza relógio, esse habito era para mim um simbolo de amadurecimento. Hoje um jovem de 13 anos com certeza impõe esse sentimento à outros objetos. Esse mesmo jovem com 20 anos, talvez não tenha o relógio como algo desejável.
Nós somos um pequena parcela da população consumidora de relógios de luxo, eu entendo que um relógio mecânico, seja ele de R$300 ou R$300.000 é um artigo de luxo, simplesmente por ser supérfluo, hoje temos relógio no carro, celular, computador, rua e etc...) A grande maioria do consumidor de relógios de luxo e que não possui uma ligação real com o objetivo como nós, irá migrar para o consumo de outras coisas, ou, sobrará o consumidor classe AAAAA ( gargalhada ) que esse sim irá desejar um objeto exclusivo.

Pensando com meus botões...As flores ornamentais naturais tendem a sumir em função da aplicação de novos materiais que conseguem reproduzir um réplica perfeita em materiais sintéticos ? Eu penso que não ! Uma flor ou planta natural possui N sensações/fatores e jamais serão substituídas por boa parte da população.

Um relógio mecânico, possui sensações...dar corda, ajustar a data, hora...que nós faz parar ! Em um mundo onde não paramos, somos multifuncionais, qualquer coisa que nos faça parar e pensar, é especial.

Enfim, "vomitei" um monte de coisas para dizer que na minha opinião a indústria relojoeira de modo geral tende a reduzir como houve com a alfaiataria entre outros luxos.

Abraços.

Concordo plenamente, mesmo que a quantidade diminua, sempre haverá aqueles que não abrem mão dos reais prazeres da vida, manipular a corda de um relógio, cuidar de uma flor de verdade , de uma planta, admirar uma obra de arte, uma caixinha de música, apreciar uma comida de fogão a lenha, preferir o belo som de um piano a uma batida de funk ou de música eletrônica. Graças a Deus sempre haverá os outsiders, mesmo que em esmagadora minoria. Nem todo mundo quer ter uma vida online e digital.