Diretoria do MASP quer despejar a feira de antiguidades

[mestreaudi]

http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/10/1534051-diretoria-do-masp-quer-tirar-feira-de-antiguidades-do-vao-livre-do-museu.shtml

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Não tenho o hábito semanal de visitar a feira, vou lá bem às vezes mesmo.
Mas é um espaço legal no qual conheci muitos foristas pessoalmente.

Seria uma pena o despejo e o fim dessa tradição de São Paulo e do FRM.

Abs!

[Dicbetts]

Uma imensa idiotice.

A feira, antes de mais nada, chama gente para o Masp. O cara que vai à feira depois decide voltar ao Masp, e o cara que vai ao Masp um dia resolve vir à feira.

O Brasil tem que aprender que eventos culturais devem estar acima de interesses comerciais. A feira é tradicional. Deve ficar onde está.

Dic

[RCComes]

Uma imensa idiotice.

A feira, antes de mais nada, chama gente para o Masp. O cara que vai à feira depois decide voltar ao Masp, e o cara que vai ao Masp um dia resolve vir à feira.

O Brasil tem que aprender que eventos culturais devem estar acima de interesses comerciais. A feira é tradicional. Deve ficar onde está.

Dic

+1

É a tipica questão cultural de não se enxergar, além do lazer proporcionado ao público, uma oportunidade de negócio e crescimento (mesmo que indireto), para atrair um público cativo.

[GuilhermeLago]

Ah, a cartolagem é uma m mesmo!

O cara vira Diretor-Presidente e aí quer "causar".
A feira é tradicional e é um evento cultural, promotor da arte e do turismo da capital.
Vem com esse papo furado de "retomar a vocação" original do espaço, mas é claro que o que ele quer é agradar o patrocinador.

Não sou da cidade, mas vamos acompanhar a mobilização popular. Se o espaço foi concebido para "mediação entre o museu e a cidade", como disse o erudito dirigente, vejamos o que a cidade tem a dizer.

Abraços!

[Adriano]

Que show de baboseiras, e aqui, quem fala, é o Adriano que estudou arquitetura e urbanismo.

Nem vou entrar no mérito de que a direção, curadoria e etc., enfim, a gerência do MASP é uma politicagem e "passação de perna" de deixar qualquer órgão da nossa capital federal com inveja. Muita gente quer gerir o museu por status, mas resolver alguma coisa mesmo, ninguém quer. Um monte de gente se estapeou para gerir o museu, mas há anos ele está quase caindo aos pedaços. Tem vazamento, tem infiltração, parece que tem problemas nas esquadrias... Desde quando entrei na faculdade. Estrutura é algo que requer manutenção, e uma ou duas demãos de tinta não é manutenção nenhuma para uma estrutura de concreto daquelas.

Dizer que Lina Bo Bardi concebeu o espaço como interligação entre o museu e a cidade está correto, mas achar que a feirinha não faz parte dessa mediação é uma interpretação pessoal do diretor e na minha opinião uma bela desculpa arquitetônica esfarrapada para questões políticas, principalmente com a "dica" de que vai ter um banco patrocinando coisas ali. Aliás, o mesmo banco que patrocina o uso de bicicletas e coloca um porto de bicicletas na Praça Roosevelt, bem embaixo da placa que diz que ali é proibido o uso de bicicletas de adultos (por ser uma parte reservada para crianças). Ou seja, um patrocinador que é "exemplo" de cidadania e consciência urbana. "Só que não", como diz a nova modinha...

Não tenho a menor dúvida que a feira é a parte mais atrativa do museu depois de seu acervo (e olhe lá, dependendo das exposições), e arrisco dizer que deva ter mais paulistanos (ou pelo menos, um número muito expressivo) que tenham ido pela primeira no MASP por causa da feira do que por causa de qualquer exposição, especialmente jovens.

E a feira é só de domingo. A semana tem outros 6 dias para colocar cinema ao ar livre, Daniela Mercury tocando violão (porra, que espetáculo imperdível deve ter sido esse... o cara fala como se fosse o Paco de Lucia que tivesse tocado lá...)...

E por fim, se a feirinha não faz parte da idéia de Lina Bo Bardi, por que deixaram acontecer há 35 anos? Demoraram 35 anos para perceber que ela não enquadra (segundo "eles") à idéia do museu?

Eu não frequento a feira há anos, por "n" razões (que não tem relação com a feira). Mas creio que é um os espaços mais bem usados da cidade com essa feirinha. É um espaço ideal, não atrapalha nada o fluxo da cidade (ao contrário de quase todos os outros eventos e coisas do gênero na cidade), é uma atração turística, é um espaço cultural, e aposto que a Lina Bo Bardi aprovaria seu uso como tal pois ao contrário do que diz o atual diretor, a feirinha se enquadra perfeitamente na idéia de mediação entre a cidade e o espaço livre do museu.

A feirinha inclusive é o que salva o zoológico no qual a Av. Paulista se tornou nos fins de semana (opinião particular minha).

Abraços!

Adriano

[Alberto Ferreira]

Pois é...

E será que vão (propor) proibir o uso do espaço (também) como "área de concentração" (estilo sambódromo) de paradas coloridas?   

Alberto

[igorschutz]

Ao invés de ler que o Masp vai revitalizar o vão livre:
- Impedindo que a molecada use as muretas lá atrás para usarem drogas, TODOS OS DIAS (maconha é mais fácil de "sentir" do que cigarro normal; e pó é uma constante);
- Impedindo que moradores de rua utilizem o jardim como banheiro, TODOS OS DIAS (nº 1 e nº 2, às vezes vômito);
- Impedindo que putas e drogados usem o jardim como quarto de motel, TODOS OS DIAS (sim, pessoas transam ali abertamente; se você curte fetiche voyeur, é só ir lá e ficar vendo)...

Vem um(ns) imbecil(s) propôr tirar a feirinha, que já está lá há 35 ANOS e em apenas UM DIA!

PQP, como tem gente desgraçada nesse país, viu? Aposto que o energúmeno que propôs essa retirada deve ser um dos idiotas que joga tachinha nas ciclovias.

[jfestrelabr]

"PQP, como tem gente desgraçada nesse país, viu? Aposto que o energúmeno que propôs essa retirada deve ser um dos idiotas que joga tachinha nas ciclovias."

Petralhas Igor, são os petralhas cara hehehe.

[Dicbetts]

Se houver um abaixo-assinado aqui, pela manutenção da feirinha, subscrevo.

E nem de São Paulo sou (do Rio) ou moro (em Brasília).

Mas, se é para falar de cultura, o diretor-presidente (ou seja que merda for) do Masp deu-lhe uma profunda facada. É um provinciano no pior sentido do termo.

Nessas horas é que lamento o quanto atrás estamos da Argentina em matéria de cultura. (Não bastam os cinco prêmios Nobel, os escritores, os músicos, a quantidade de livrarias ou de universidades para dar uma sacodida na intelligensia nacional?)

Se um dia disserem que a feirinha de San Telmo será tirada de onde está, derrubam a Cristina Kirchner.

Dic

[rpaoliello]

Infelizmente; parece que esta mania de mudança simplesmente por ser algo antigo vêm maculando nossas vidas.

Nós aqui no Brasil parecemos não gostar de tradição e de reparar algo. Não necessitamos de reformular tudo sob pena de sermos vetustos.

Mesmo que seja interessante, algo que se incorporou a vida da cidade, mas precisamos de alterar. Chegamos até o ponto de alterar leis sob a epígrafe de anacrônicas e buscar parâmetros em leis mais antigas (quando não repristinamos institutos...e dizemos que são inovadores!!!).

Mas parece, infelizmente, que o mote principal é econômico.

Por fim, gostaria apenas de salientar que fico estarrecido com a reforma do prédio adjacente. Onde está a preservação do entorno do bem tombado pelo IPHAN???

Apenas um desabafo.

[Clélio]

 
   É Lamentável...
   
  Como dito pelo Adriano a Paulista esta se tornando um Zoológico, durante os outros 06 dias da semana é possivel acompanhar no vão do MASP o "espetáculo" relatado pelo Igor, com consumo de drogas e sem tetos fazendo dali o seu Play-Ground.
   
     A poucos meses o consumo e venda de drogas no local  foi divulgado nos jornais e houve uma longa discussão se a PM poderia ou deveria instalar uma base ali para inibir o vandalismo... mas não foi possivel, já que o local era de ( in )competência da prefeitura... 

     Eu frequentava o centro de SP a assisti a sua decadência aos sábados e domingos havia a tradicional feira de doces e artesanato na praça da Repuplica, hoje o local é uma favela a céu aberto... não só lá mas todo o centro.      Ir nos finais de semanas nas exposições da Caixa Cultural na praça da Sé, CCBB, Pinacoteca  e teatro Municipal são atos de resistência.. já disse a minha esposa que estamos assistindo o final dos bons tempos da Paulista .

     Ha alguns anos havia um encontro de colecionadores de carros antigos em frente ao Pacaembu,  apesar de ser as terças feiras era um evento atraia colecionadores de SP e região  A prefeitura achou que aquele local não era adequado, privatizou o evento que foi deslocado para o Sambodramo sendo privatizado por uma empresa que explora o evento cobrando ingresso...
O Pacaembu voltou a sua vocação original, estacionamento da FAAP... Ganha um  doce quem adivinhar quem era a prefeita na época 

    Abs a todos.

[Gravina]

O cara vira Diretor-Presidente e aí quer "causar".

....e o pior, basta ver alguns dos conselheiros  ..........Nem os brilhantes jovens "picas-duras" do MP podem com eles, infelizmente!