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O cara que chamou os "Seikófilos" pra porrada!

Iniciado por TioWatch, 26 Outubro 2014 às 12:08:54

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TioWatch

"De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer obter sabedoria?"
Pv 17:16

Alberto Ferreira

Déjà vu.
::)

Ou, digamos,...
Já (devidamente) visto...   ;)

Além do mais, o cabra não acrescenta nada.


Alberto

Edmundo

O velho preconceito contra relógios "made in Japan".
Aprendi aqui mesmo, lendo atentamente os foruns, que fabricam ótimos relógios.

paulorocha

Apenas um boçal que se atém quase exclusivamente ao valor monetário do relógio.

Típico usuário do "Rolex do Wando", só porque a marca é tradicional e o valor monetário do relógio é astronômico.
Um grande abraço

Paulo Rocha

Adriano

Eu acho toda opinião é válida quando ela tem um ponto, quando ela é factual. Se a desse cara fosse, eu poderia respeitar. Mas simplesmente não dá, o cara é um boçal.

Abraços!

Adriano

TioWatch

#5
Citação de: Adriano online 26 Outubro 2014 às 22:13:42
Eu acho toda opinião é válida quando ela tem um ponto, quando ela é factual. Se a desse cara fosse, eu poderia respeitar. Mas simplesmente não dá, o cara é um boçal.

Abraços!

Adriano

Concordo plenamente!

Mas a "boçalidade" dele me fez pensar numa outra perspectiva....

Infelizmente, não é por ser "made in Japan" que a Seiko enfrenta um certo preconceito/dificuldade de acesso ao topo do mercado horológico.

Sempre que uma marca operar na base da pirâmide, como modelos acessíveis e pretender alçar vôos mais altos com o mesmo nome, vai esbarrar nisso.

Embora tenha a parcela da "compra técnica", nós já discutimos bastante sobre a "compra poser", que gera um volume de vendas que não pode ser desprezado pelo fabricante.

Quantos compradores de Rolex estão adquirindo apenas a marca, para ostentar "a coroinha" no pulso?

Todavia, dificilmente o "rei do camarote" vai investir num Grand Seiko, ainda que seja compatível (ou superior) em predicados técnicos, ou até mesmo estéticos, em alguns modelos.

Presenciei uma discussão semelhante quando ainda estava no mercado automotivo, e a Volkswagen "apanhava" no segmento de sedãs, mesmo tendo um excelente produto que era o Passat Alemão 1.8 turbo.

Após uma longa pesquisa, chegou-se a conclusão que um forte impeditivo de vendas, era o fato de se vender um Gol 1.0 e um Passat na mesma concessionária, com a mesma estrutura.

O cliente que consumia carros da faixa do Passat exigia um atendimento diferenciado, com estrutura e vendedor diferenciado, como nas concessionárias de importados.

Então vem a engenharia reversa...

Se a Rolex também fizesse relógios em grande escala, na faixa de US$ 100,00, ainda assim teria a mesma "envergadura"??
"De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer obter sabedoria?"
Pv 17:16

Alberto Ferreira

Eu nem tento "analisar" este e outros "causantes" (eu falo especificamente destes personagens da NET e de outros "camarotes" - que isto fique bem claro), pois eu creio que no fundo o que eles querem mesmo é "causar"  :D.
"Autenticidade"?  ;D ;D ;D

E como a NET "aceita" tudo...

Mas...
Quantas vezes ele (ou eles) repetem as palavras "luxury watch"?
Eu penso que "boçalidades" à parte (e neste quesito o tema é livre  :D), a coisa vá um tanto por aí...

E não raro passa pela, um tanto "travessa", definição de "luxo".  ::)

Alberto

lucius

Corruptissima re publica plurimae leges

TioWatch

Citação de: Alberto Ferreira online 27 Outubro 2014 às 10:24:59
Eu nem tento "analisar" este e outros "causantes" (eu falo especificamente destes personagens da NET e de outros "camarotes" - que isto fique bem claro), pois eu creio que no fundo o que eles querem mesmo é "causar"  :D.
"Autenticidade"?  ;D ;D ;D

E como a NET "aceita" tudo...

Mas...
Quantas vezes ele (ou eles) repetem as palavras "luxury watch"?
Eu penso que "boçalidades" à parte (e neste quesito o tema é livre  :D), a coisa vá um tanto por aí...

E não raro passa pela, um tanto "travessa", definição de "luxo".  ::)

Alberto

Entendo, e concordo!

O lance é que, depois de obviamente rejeitado o conteúdo do vídeo, comecei a meditar exclusivamente na questão "marketing" e posicionamento de mercado.

O que falei logo acima não tem nada a ver com o vídeo, é só uma consideração sobre as questões que vieram a minha mente!
"De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer obter sabedoria?"
Pv 17:16

Alberto Ferreira

Citação de: TioWatch online 27 Outubro 2014 às 13:33:03
...

..., comecei a meditar exclusivamente na questão "marketing" e posicionamento de mercado.

O que falei logo acima não tem nada a ver com o vídeo, é só uma consideração sobre as questões que vieram a minha mente!

Sim, perfeitamente entendido. O meu comentário também se ateve estritamente ao vídeo.


Mas, explorando um pouco mais o ponto que você  levantou, e também "refletindo" por outo(s) lado(s) da questão mercadológica.

Muito tempo atrás (aliás muito mesmo...  ::)  :D) nós tivemos um debate aqui (no antigo FRM) sobre em que medida nós somos "influenciáveis" nos nossos gostos horológicos (principalmente estéticos - tamanhos, estilos, etc...) e para dizer a verdade, de um modo geral, em outros gostos também.

A minha conclusão desde então é de que, mesmo sem sermos "posers", nós logicamente  sempre temos uma certa "abertura" a tais influências.
Nós queremos estar na "nossa" turma, ou pelo menos perto dela, gostamos de fazer parte de um grupo, ou seja, nós (sem desvios comportamentais óbvios  :D) nos sentimos melhor assim.

E os profissionais do Marketing e da Propaganda devem saber disso, e tentar o contrário, como no caso dos carros que você ilustrou, pode não funcionar mesmo.

Alberto



TioWatch

Citação de: Alberto Ferreira online 27 Outubro 2014 às 16:41:41
Citação de: TioWatch online 27 Outubro 2014 às 13:33:03
...

..., comecei a meditar exclusivamente na questão "marketing" e posicionamento de mercado.

O que falei logo acima não tem nada a ver com o vídeo, é só uma consideração sobre as questões que vieram a minha mente!

Sim, perfeitamente entendido. O meu comentário também se ateve estritamente ao vídeo.


Mas, explorando um pouco mais o ponto que você  levantou, e também "refletindo" por outo(s) lado(s) da questão mercadológica.

Muito tempo atrás (aliás muito mesmo...  ::)  :D) nós tivemos um debate aqui (no antigo FRM) sobre em que medida nós somos "influenciáveis" nos nossos gostos horológicos (principalmente estéticos - tamanhos, estilos, etc...) e para dizer a verdade, de um modo geral, em outros gostos também.

A minha conclusão desde então é de que, mesmo sem sermos "posers", nós logicamente  sempre temos uma certa "abertura" a tais influências.
Nós queremos estar na "nossa" turma, ou pelo menos perto dela, gostamos de fazer parte de um grupo, ou seja, nós (sem desvios comportamentais óbvios  :D) nos sentimos melhor assim.

E os profissionais do Marketing e da Propaganda devem saber disso, e tentar o contrário, como no caso dos carros que você ilustrou, pode não funcionar mesmo.

Alberto




Então!

Era esse o panorama que eu queria aprofundar um pouco.

Eu não tenho conhecimento de causa, mas os amigos podem falar com propriedade...

Me parece que a Seiko tem outras marcas, acho que a PULSAR é uma delas, né?

Será que ela não teria mais penetração no mercado "high end", se ela tivesse criado uma marca específica para tal, ou que trabalhasse na base com a Pulsar e deixasse a Seiko para o topo da linha?

Eu faço a análise observando o Swatch Group, onde é muito claro esse conceito.

Veja que a Tissot possui alguns modelos de alto nível, porém, como "marca" ela jamais teria a penetração que as outras do topo da pirâmide do mesmo grupo têm!
"De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer obter sabedoria?"
Pv 17:16

igorschutz

Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Alberto Ferreira

Sim, certamente.
Como esclareceu o Igor, os Credor são high end.

Mas, talvez o ponto seja o que é (ou pode ser) considerado "luxury watch"?
Na verdade, nós nem vemos a Seiko (oficialmente) se posicionando estritamente assim, ou seja, assumindo uma pretensa participação em um pretenso "mercado do luxo".

E este conceito, o tal de "luxury watch", também pode variar na percepção de um observador (ou possível cliente) a outro.

Se vale ou não?
Aí nós já estamos falando de um conceito ainda mais subjetivo.

O que pode ser visto como fútil exibicionismo por alguns, pode ser considerado um "must" por outros.

Alberto

TioWatch

Citação de: igorschutz online 27 Outubro 2014 às 20:30:14
A Seiko usa a Credor como marca high end.

Interessante!

Eu via a Credor como uma linha de produtos e não como uma marca.

Talvez porque alguns modelos que vi, o nome Seiko estava logo abaixo, aí me deu essa impressão.


Citação de: Alberto Ferreira online 27 Outubro 2014 às 20:48:08
Sim, certamente.
Como esclareceu o Igor, os Credor são high end.

Mas, talvez o ponto seja o que é (ou pode ser) considerado "luxury watch"?
Na verdade, nós nem vemos a Seiko (oficialmente) se posicionando estritamente assim, ou seja, assumindo uma pretensa participação em um pretenso "mercado do luxo".

E este conceito, o tal de "luxury watch", também pode variar na percepção de um observador (ou possível cliente) a outro.

Se vale ou não?
Aí nós já estamos falando de um conceito ainda mais subjetivo.

O que pode ser visto como fútil exibicionismo por alguns, pode ser considerado um "must" por outros.

Alberto

O motivo que eu abri este tópico aqui no botequim foi justamente a vontade de divagar um pouco sobre o tema!

Sei que muitos não tem saco e nem vontade, mas sei que também tem gente aqui que gosta de deixar a mente solta para voar um pouco.

Vocês viram o que o Flavio escreveu no tópico do evento da ômega em BSB...

"A linha do Speedmaster é a que menos vende, 'James Bond' vende relógio pra caramba!"

Porquê sera??

Eu mesmo não sei se a minha fascinação pelo Seamaster Bond não é fruto do subconsciente do que o relógio representa no contexto do filme!

Por outro lado, os TAG falam ao meu coração pelo fato de eu ser amante do automobilismo!

A minha opinião pessoal, é que a marca se beneficia, é muito, dessa devoção quase "neurótica" que os militantes do universo fútil cultuam diariamente.

A cada dia me surpreendo com o comportamento humano nesse sentido, esses dias eu estava em uma audiência e o Magistrado estava com um Daytona Gold falso, daqueles que o ponteiro do cronógrafo faz as vezes de segundeiro...

Saí de lá pensando: Que força é essa, que faz um cara consideravelmente "letrado", que ganha mais de 20K por mês, e ainda, que representa "a própria aplicação da lei", ostentar um relógio falsificado no pulso???


As coisas estão tão esquisitas, que é capaz de uma marca se sentir "discriminada", sendo motivo de grande indignação de seu CEO, o fato de não se achar falsificações dela no mercado!
"De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer obter sabedoria?"
Pv 17:16