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Para os médicos ...

Iniciado por solano, 30 Novembro 2014 às 12:00:06

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solano

" Otempo é a insônia da eternidade "  Poeta Mário Quintana

Moriel

Solano, infelizmente a realidade é essa mesmo.  Já vi casos de colegas praticando iatrogenias sem qualquer indicação, apenas por decisão própria de que o que acham está certo, e nada, seja a ciência ou o bom senso, têm evidências para contrariá-los.  Porém isso também não é uma regra. Os médicos estão aprendendo a deixar de ouvir os pacientes.  Cada vez mais se buscam alternativas como exames ou procedimentos que diminuem o tempo de contato entre o médico e o paciente.  Sou da opinião de que quem procura ajuda, quer ser ouvido (tenho o viés de ser Psiquiatra), e se não houver a escuta ativa, a dedicação ao caso, a investigação de fatores externos e a atenção buscada pelo paciente, não haverá adesão aos tratamentos.  Os exames são métodos auxiliares ao diagnóstico, mas o principal ainda é a investigação.

Abraço

watchgirl

Citação de: Moriel online 25 Dezembro 2014 às 16:19:02
Solano, infelizmente a realidade é essa mesmo.  Já vi casos de colegas praticando iatrogenias sem qualquer indicação, apenas por decisão própria de que o que acham está certo, e nada, seja a ciência ou o bom senso, têm evidências para contrariá-los.  Porém isso também não é uma regra. Os médicos estão aprendendo a deixar de ouvir os pacientes.  Cada vez mais se buscam alternativas como exames ou procedimentos que diminuem o tempo de contato entre o médico e o paciente.  Sou da opinião de que quem procura ajuda, quer ser ouvido (tenho o viés de ser Psiquiatra), e se não houver a escuta ativa, a dedicação ao caso, a investigação de fatores externos e a atenção buscada pelo paciente, não haverá adesão aos tratamentos.  Os exames são métodos auxiliares ao diagnóstico, mas o principal ainda é a investigação.

Abraço

Concordo plenamente, o médico hoje parece não ter a menor paciência para ouvir o paciente, o que julgo essencial.
''All we are is dust in the wind.''

Abraços da Watchgirl!

Alberto Ferreira

Eu não sei se a palavra mais apropriada seria bem "paciência"...
Talvez não seja.

E aqui eu não me refiro apenas aos médicos, e às outras profissões (ou funções) onde ouvir é mesmo essencial.  Eu até me atreveria a dizer que é mesmo no sentido mais geral, no nosso dia-a-dia.
Os exemplos estão aí.
...para quem tenha "paciência" de vê-los.  :-X
Mas isto é uma mera e despretensiosa opinião pessoal minha.

Cada vez nós ouvimos, lemos, falamos (com a própria voz) menos e menos.
Ou seja, nós queremos "soluções prontas", e rápidas, "zipadas" (palavra já fora de moda, já foi...  ;)), ao alcance de uma tecla ou imagem.
Nem mesmo duas ou três, se possível uma só.  :D
Quem ainda "senta" para conversar, mesmo que seja pela NET?

Para mim, e mais uma vez aqui vai uma opinião pessoal, esta é parte da questão.

Vejam o nosso próprio exemplo aqui no FRM, quem de nós (de fato) lê as mensagens anteriores, antes de "responder" (ou comentar) algo?
E nos noticiários (das TV´s e NET´s) não a mesma coisa?
É vapt-vupt...  No embalo do "quote" e da repetição rápida.
;D

Alberto