=> PF apreende quase 500 relógios na operação Lava a Jato

Bem,...
Sem entrar em qualquer outro "mérito"...
Se havia, ou há, qualquer explicação, ou até "permissão"... Sei lá.

Não é este ponto que eu quero "focar".

Para mim, o que salta à vista, no mínimo é como se "permite" (ele o juiz) espaço para a polêmica, para o questionamento das intenções, etc. Algo que pode atingir a instituição.

Tudo bem...
Se fosse um processo, pouco visível e visado, de apreensão de bens do Sr. Desconhecido Batista, aquele que a Mídia nem quer saber que existe... 
Mas no caso em questão, eu temo que  possa ser um caso de "auto exposição" (pois não pode ser "inocência", ou "desligamento")... 

Por que?
Na verdade eu não sei. Mas eu apenas posso imaginar... 

Alberto

O Juiz em questão, ou é tolo ou coloca-se acima do resto da sociedade, ou "ambas as duas", porque é obvio que o argumento que não havia espaço não colou e não colará.
Quiz "pagar de gatão" chegando no prédio com a Cayenne do Sr. Eike e mostrar para os coleguinhas que é o "pica grossa". Além de atrasar o processo, atrasará a carreira dele, porque perante os colegas de profissão ele já está sendo julgado, pode crer!
Abraço.

Esta do Juiz foi uma das coisas mais bizarras, infantis e tolas que já vi no judiciário.

Lucius

Exatamente o que houve ninguém sabe. Ingenuidade ou burrice, certamente não é.

Mas, como dito pelo mestre Alberto, todos podemos imaginar...

Imagina sair uma nota explicando que a Lambo foi confiscada para servir de carro de diligências para o Executor de Mandados? hahahahahahah 

Acabei de ler no UOL, que um vizinho do Juiz está como fiel depositário da Range Rover e o piano também retirado da residencia do Eike está na casa de outro vizinho do Juiz. Estou começando a achar que o Juiz acho que estava "tratando" com um Batista qualquer.

Aqui no Rio temos o IMPA...

O IMPA, é sim muito relevante e de nível internacional, é o "programa respeitável" que citei anteriormente.
Pena que produz uma ciência acessória, limitada à riqueza intelectual.

Ex-juiz do caso Eike devolve R$ 599 mil desviados de apreensões judiciais

DO RIO
06/04/201519h59
O ex-juiz do caso Eike Batista, Flávio Roberto Souza, devolveu na tarde desta segunda-feira (6), R$ 599 mil à Justiça Federal. Souza confessou que enquanto era o juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio desviou dinheiro de apreensões referentes a processos judiciais.

A conduta do juiz começou a ser investigada quando ele foi flagrado dirigindo um dos carros apreendidos do empresário Eike Batista, que era réu em sua vara. A partir das investigações, descobriu-se que havia sumido do cofre da 3ª Vara Federal Criminal dinheiro que havia sido apreendido tanto de Eike quanto de réus em outros processos julgados pelo juiz.

Segundo o Tribunal Regional Federal do Rio, o advogado de Souza, Renato Tonini, apresentou na tarde desta segunda a guia de depósito de parte do valor que o juiz teria desviado em um processo contra o traficante de drogas espanhol Oliver Ortiz de Zarate em 2013.

Souza teria desviado o equivalente a R$ 836 mil e agora a Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) abrirá processo administrativo contra o magistrado para a devolução do restante.

Também nesta segunda foi divulgado que, na última terça (31), o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o juiz por falsidade ideológica e peculato. Souza é acusado de ter falsificado documentos e desviado dinheiro, apreendido no processo contra o traficante, para comprar um carro de luxo e um apartamento para ele próprio.

No oferecimento da denúncia, os procuradores pedem que Souza perca o cargo ou que tenha eventual aposentadoria cassada. Souza está afastado da magistratura.

Só uma dúvida, ele não deveria ser preso??

Não, ele é juiz, está acima do bem e do mal. No máximo vai ser aposentado com ganhos integrais. Embora não oficialmente, o Brasil possui um sistema de castas como na Índia. E na casta dos juízes a maior punição é esta!

Negativo. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O processo administrativo, cuja pena é aposentadoria, não tem nada a ver com o processo criminal. Condenado neste, é cadeia do mesmo modo, a exemplo do que ocorreu, por exemplo, com o Lalau, ainda que por um tempo menor do que achei que fosse razoável. É evidente, no entanto, que o sistema é sim seletivo. No Brasil - e isso vale para todos, não apenas para juízes - , "só é preso quem quer".


Flávio

Perfeito.

E sem querer estender o tópico em demasia, para alguns vale a pena ser preso, seja por seis meses, seja por, no máximo, um ano, e, ao final, sair da cadeia com milhões em uma conta inexplorada fora do Brasil.

Esse juiz, por outro lado, salvo alguma genialidade ainda não aventada, se perdeu completamente e dificilmente será meramente aposentado. Agora preso, duvido muito.

Não, ele é juiz, está acima do bem e do mal. No máximo vai ser aposentado com ganhos integrais. Embora não oficialmente, o Brasil possui um sistema de castas como na Índia. E na casta dos juízes a maior punição é esta!

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