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DE BETHUNE - BASELWORLD 2015 DB28 GS

Iniciado por sergiob, 01 Julho 2015 às 21:47:37

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sergiob

Boa noite!

Segue uma matéria interessante do movo DB28 GS. Gostei do modelo. Repito, do modelo e não do preço. srsrsr..

O novo DB28 GS é mais uma espetacular criação da De Bethune, amostra da grande capacidade de inovação da marca Suíça.

segue o link da matéria: http://www.relogioserelogios.com.br/News/Article/2610/de-bethune-baselworld-2015-db28-gs

Att.

Sérgiob

flávio

Quando vi um De Bethune pela primeira e única vez (acreditem, são como cabeças de bacalhau, a produção é limitadíssima!), o que me impressionou foi o azul dos ponteiros e, no caso do modelo que vi, de todo mostrador. Eu não sei qual técnica usam, mas sequer parece azulamento por calor, parece anodizado! É um troço azul metálico maravilhoso, que não passa batido nem a pau! Mas os relógios são grandes, sobretudo pelas garras de design singular. E altos...


Flávio

GuilhermeAzeredo

Flávio, é possível diferenciar, visualmente, um ponteiro azulado por calor de um simplesmente pintado?

Abraços!

mmmcosta

Guilherme,

Desculpe a intromissão, mas é um assunto que me interessa bastante, até por ser bastante controverso!

Veja o caso da JLC – mesmo os "Puristas" não sabiam como diferenciar ponteiros azulados por calor dos pintados. Após muita curiosidade e pesquisa – pelo fato de possuir um Reserve de Marche com ponteiros azulados (por calor) – eu realizei a postagem cujo link está abaixo, fazendo referência a uma anterior na qual eu descrevia como seria possível determinar a diferença e que, posteriormente, foi corroborada por resposta que recebi diretamente do departamento técnico da JLC.

http://jlc.watchprosite.com/show-forumpost/fi-2/pi-5622638/ti-831988/s-0/t-jlc-about-the-rdm-blue-hands/


Marcelo
Marcelo

GuilhermeAzeredo

Olá Marcelo! Obrigado pela info!

  Além do tom de azul e da integridade da cor do ponteiro (sendo integralmente azulado, bem como de um azul mais escuro, quase negro em algumas condições de luminosidade) haveria outra forma de diferenciá-los? E essas características serviriam para todas As manufaturas?

Tenho um ômega AT com ponteiros azuis, muito lindos por sinal, que ficam bem escuros em algumas horas do dia, e bem mais claros em outras... Mas n tenho certeza sobre qual o método utilizado pela ômega....

Obrigado pela resposta! E, realmente, é algo muito interessante, não somente pela beleza em si deste acabamento, mas por toda a sua história na relojoaria!

PS: lindo o seu JLC!!
Abraços!

flávio

Algumas questões aí. Os parafusos azuis com chanfros metálicos (cromados), são aquecidos, não tratados quimicamente. O que acontece é que os parafusos são niquelados e não polidos no chanfro. Quando azulados, o chanfro não fica azul. Fiquei a pensar, portanto, a respeito dos ponteiros da JLC. Se estes fossem niquelados e, antes de serem azulados, polidos apenas nas pontas, o resto permaneceria sem azular. O que quero dizer é que NA JLC o critério para distinguir algo laqueado de azul para o aquecido a azul é esse, mas eu não tomaria isso como regra universal.

O último questionamento, pois, parece-me mais válido: o que distingue, na cor, algo quimicamente azulado do azulado a calor? Vou reduzir-me à insignificância, pois não sei, e darei alguns exemplos.

Há relógios nos quais os parafusos e ponteiros são claramente aquecidos e, pior, manualmente. Exemplo que possuo? Os Nomos. Inicialmente há a questão da cor em si. Ela não é aquele azul "brilhante chapado", se estou me fazendo entender, mas algo mais "profundo" e escuro. Mas não só... O olho treinado consegue perceber que os parafusos possuem, no mesmo relógio, sutis diferenças de cor. Sobre os ponteiros, não vou nem comentar, porque sabem minha paradoxal birra com um dos ponteiros do meu relógio (que foi trocado, diga-se), que apresentava nítida diferença de cor no centro, onde o calor é maior. Aliás, mesmo depois de trocado, é nítida a diferença de cores entre os ponteiros maiores, de horas e minutos, para o de segundos. É que os maiores são mais fáceis de azular, em tese, e possuem uma cor mais uniforme. O pequenino, que "frita" rapidamente, tende a ser mais "profundo" na cor. Quem tem um Nomos, preste atenção nisso.

Por outro lado, os ponteiros do RM3, por exemplo, foram projetados e vendidos para nós como se possuíssem ponteiros azulados termicamente, e não duvido. Mas o seu azul é "chapado" e, portanto, não feio a mão. Ele foi feito em algum tipo de forno com temperatura controlada e, portanto, não tem variação alguma de tom. É de um azul perfeito, mas tão perfeito, mas tão perfeito que... Paradoxalmente, fica "sem graça". Em regra as fábricas que produzem em massa fazem assim. Uma Omega, por exemplo, acredito, não teria tempo para perder fazendo ponteiros azulados um a um. No entanto, o único Omega que já vi com ponteiros azuis, um Speedy com calibre Piguet, possuía ponteiros chapados, mas de um azul fosco, não brilhante.

Já o azul quimicamente feito, e não tenho nem parâmetro para dizer, eu não sei (por não ter visto ou, se vi, não ter sido alertado que era quimicamente tratado para comparar) comparar. Eu sinceramente não sei como é o visual de algo quimicamente tratado.

Mas resumindo, não é tão difícil assim distinguir aquilo que foi produzido em massa do produzido em série. Aquele é mais profundo e tem pequenas variações de cores, inclusive quando comparadas com parafusos e ponteiros que equipam o mesmo relógio; este, conquanto bonito, é "flat" demais, muito perfeito, uma perfeição que a mão humana, nessa técnica, não consegue igualar.


Flávio

mmmcosta

Citação de: flavio online 02 Julho 2015 às 14:19:34
Exemplo que possuo? Os Nomos. Inicialmente há a questão da cor em si. Ela não é aquele azul "brilhante chapado", se estou me fazendo entender, mas algo mais "profundo" e escuro.

É também o caso dos ponteiros da JLC - os pintados são mais "brilhantes", enquanto os azulados no forno são de um azul mais escuro e menos reflexivo.
Marcelo

GuilhermeAzeredo

Então está morta a charada... Pois o ponteiro do meu omega possui uma espécie de brilho sim... Pelo visto é pintado... Depois posto uma foto dele...

   Abraços!


GuilhermeAzeredo




Segue a foto! Mesmo sendo pintado, eu o acho muito bonito e bem feito!!  ;)

Abraços!

flávio

Vejam só. Em nenhum momento eu disse que o fato da cor azul de um ponteiro ser "flat" seja indicativo de laqueado azul. Eu disse que normalmente um ponteiro perfeito demais foi produzido por algum processo em série, com controle absoluto de temperatura ou coisa do tipo. Aliás, eu nem sei comparar algo termicamente azul com algo laqueado azul, como o tal JLC, simplesmente porque nunca o vi. Dito isso, na minha singela opinião, esse ponteiro da Omega, aos meus olhos, é tratado termicamente, não pintado. Por que seria pintado? Não me parece...

Flávio

GuilhermeAzeredo

Flávio, é que ele possui um brilho bem bonito, que, pelo que eu, até entao, havia entendido, n era característico do tratamento por calor...pesquisado na rede vi que marcas mais desconhecidas, como a Stowa, os fazem pelo método de aquecimento, e que, segundo alguns comentários em fóruns gringos, o tratamento químico ou mesmo a pintura seria para replicar este processo, obviamente, a fim de diminuir custos... Mas n creio que esse seja o caso... Pois uma JLC não  se utilizaria deste método somente pelo custo, ou sim?

Entretanto, n encontrei nada sobre o método utilizado pela Omega... Mas agora entendi o que vc quis dizer! E acredito que o, no meu Omega, seja sim tratamento térmico, mas devidamente voltado para produção em massa...

Abraços!

flávio

Vou mandar um mail para eles.


Flávio

GuilhermeAzeredo