As melhores falsificações do mundo não chegam nem perto de nenhum original, pode ser um Tissot, Rolex ou um Lange. No máximo, são muito semelhantes, muitas vezes até idênticos esteticamente. Tecnicamente, continua havendo um abismo sem fim entre as falsificações e os originais.
Mas, obviamente, só minha opinião. Ou para ser mais exato, mais do que opinião, é experiência concreta. E claro, acredita quem quer. Os chineses não estão nem sequer perto de "chegarem lá". E conto nos dedos quantos relógios 100% chineses, originais, possuem qualidade pelo menos decente, que comece a chegar perto de um suíço barato. Na verdade só consigo lembrar assim de cabeça dos Fiyta Spacemaster.
Em termos de mecanismos, piorou. Até clones suíços de ETA possuem qualidade duvidosa. Os chineses, pior.
Relojoaria é uma indústria na qual conhecimento técnico, capacidade técnica, ferramental, estrutura, não são suficientes para produzir um produto dentro das expectativas que a maioria de nós aqui temos. E a própria indústria suíça é prova disso. O que faz a diferença é a filosofia, do dono/CEO/presidente ao porteiro. É isso que faz os melhores relógios suíços serem o que são, e o que os diferencia inclusive entre eles, pois há "suíços e suíços". Essa filosofia foi construída ao longo de séculos. Nenhum outro país jamais vai entender isso, muito menos de um dia para o outro. E muito menos os chineses.
É raso demais, na minha modestíssima opinião, resumir que o relógio suíço é o que é apenas por capacidade técnica ou científica. Mas... "cadum, cadum".
Abraços!
Adriano