Eu me diverti muito com os entusiastas do Invicta no R&R (pelo qual tenho enorme apreço em razão do César Rovel, um verdadeiro "gentleman").
Teve uma ocasião em que um deles, que vivia divulgando a marca por lá, ficou putíssimo porque eu notei e chamei a atenção para uma "peça" que havia sido objeto de uma exposição da marca nos EUA, mas cuja letra "I" do "Invicta" havia se soltado do mostrador e virado NVICTA. HAHAHA!!!
Marcelão,
Me lembro perfeitamente desse episódio porque ficamos os dois juntos contra a ira desse pilantra, e de um monte de bobos que ele conseguia engabelar.
O cara, no final soube-se, era negociador de relógios. Nada contra viver disso, mas podia ter se apresentado como tal desde o início. E, sobretudo, deixar claro que os relógios que negociava eram desse padrão. Quem quisesse, se interessava.
Mas não. Vivia vendendo a marca como algo de alto padrão, coisa que sabemos todos que não é. E ficava irritado quando eu ou você punhamos o dedo na ferida. Afinal, críticas como as nossas não deveriam ser boas para o negócio dele, já que a ideia de fundo era pegar os incautos.
Como ele, outros semelhantes vieram. Quando bobamente comprei uma briga com outro pilantra, percebi que minha participação ali tinha acabado. Notei que, no site, mais interessava a frequência que o debate. Discutir qualidade se tornou um pecado. A ideia predominante era a de que relógio é tudo igual, que qualidade é uma percepção individual, indeterminada e abstrata.
E esse foto que você guardou (eu mesmo a tive por muito tempo, somente para espezinhar esse cretino a que me refiro), sintetiza tudo. E desmascara o cidadão.
Dic