Disparado o melhor Talking Watches que vejo há tempos. Como já ressaltei aqui outras vezes, esse lance de relógio comprado em vitrine e que o cara não diz nada sobre ele não tem graça alguma. Eu não quero saber sobre relógios que posso ver em vitrines e sem história!
Dito isso, o mais legal do Andretti é que ele não comprou nada, ganhou tudo, mas mesmo assim, ou por isso, tem amor aos relógios. Veja, o cara guardou o relógio do seu pai, o que usava como refugiado na Itália e que utilizou quando emigrou para os EUA... E as histórias? O Heuer de ouro que viu no pulso do Regazzoni e disse ao Jack Heuer, quero um igual! E ele arrumou... Ou o Orfina que foi furtado no Brasil (tinha que ser no Brasil...) e que, depois de ele ir à imprensa contar o fato, acabou sendo substituído pela marca (ou seja, pelo que entendi, ainda tem um Orfina do Andretti circulando por aí). O Tissot que ganhou por ser campeão de Fórmula 1, o Daytona que ele sequer lembra em qual prova ganhou, o Tag comemorativo, o Hamilton dado pela prefeitura por ter sido o hookie do ano. O último, um Tag Heuer, ganho por ele ter sido colocado no hall da fama do automobilismo, para ele é um troféu. Ou seja, curti muito as histórias do cara.
Ps. Qual é o relógio do almofadinha que o entrevista? Um GS? Um Omega? Relógio bonito da porra! O que é?
Flávio