Omega lança o "certificado de autenticidade para relógios vintage"

[flávio]

O certificado é diferente dos "extratos dos arquivos", que nada mais são do que a vinculação do número de série do relógio aos registros de produção e, hoje, salvo engano, custa 50 francos (150? Nem lembro...). Aliás, o "extrato dos arquivos" atual é o mesmo que a Omega dava para qualquer um que lhe enviasse um e mail, A CUSTO ZERO, há alguns anos. Tenho o do relógio do meu avô em casa, pedido na década de 90 e a mim enviado, SEM CUSTO (confesso que gosto de escrever isso, para situar o atual estado da indústria...), pelos correios, assinado pelo curador do museu. Hoje, na minha sincera opinião, isso sequer deveria ter um pedido formal. As empresas deveriam criar vergonha na cara, digitalizar todos os arquivos e lançar na rede para consulta pública. Mas os suíços não pensam assim e pelo menos a Omega e outros ainda fazem o serviço. E Rolex e cia, que sequer respondem a emails?

Mas enfim... Esse certificado de autenticidade, QUE CUSTA A BAGATELA DE 800 FRANCOS, é outra coisa. Trata-se de uma certificação oficial da marca, feita por pesquisadores do seu museu, que o relógio que você tem é de fato original. No início eu pensei tratar-se de algo bem caro, porra, 1000 dólares... Mas depois pensei que, em relógios que vão a leilão e atingem valores muito mais altos do que isso, uma certificação oficial pela fábrica por 1000 dólares está até barato. E como é feito? Para Suíços, levando o relógio lá. Para demais países, as boutiques estão autorizadas a coletarem os relógios e os enviarem para a matriz, os custos incluídos nos tais 800 francos. Vejam

http://forums.timezone.com/index.php?t=msg&goto=7628582&rid=12189#msg_7628582

[AlexandreMed]

Quem mais precisaria disso são os Rolex.. q são vendidos com insert de bezel trocado, mostrador adulterado, etc.. acho q isso eh bem mais q certificar que eh original.. e sim certificar q continua autêntico e igual conforme saiu da fábrica.. pra justificar o valor plus cobrado em certas peças .. DOT por exemplo nos speedy..


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[Alevian]

Pagar dezenas de dólares por um certificado só faz algum sentido para produtos muito sofisticados e de alto luxo.

Mesmo a Omega tem produtos não tão caros assim.

Não sei em que circunstância eu me proporia a desembolsar valor assim. Acho que só mesmo um colecinador abastado e aficcionado.

[Jefferson]

Tem muito espertalhão por aí vendendo Frankenstein como relógio vintage original, e como disse Flávio, pelos preços praticados hoje nos vintage das grandes marcas, está até barato. Se esta moda pegar com as outras marcas pode acontecer até, quem sabe... um movimento de melhor seleção dos vintages colocados no mercado e os que não tem a certificação ficam na desvantagem, o que é muito bom para uma economia de mercado e vai beneficiar o consumidor/colecionador, e pode até provocar uma melhor regulação dos preços. Sim, sim, estou viajando, sou um otimista por natureza... Mas, de qualquer forma, achei muito coerente a atitude da Omega, que inclusive já tem este perfil de iniciativas como a politica de peças para vintages, certificado de testes dos seus relógios, etc. Gostei muito, tomara que as outras marcas copiem esta iniciativa.

[FALCO]

Quem mais precisaria disso são os Rolex.. q são vendidos com insert de bezel trocado, mostrador adulterado, etc.. acho q isso eh bem mais q certificar que eh original.. e sim certificar q continua autêntico e igual conforme saiu da fábrica.. pra justificar o valor plus cobrado em certas peças .. DOT por exemplo nos speedy..

Dificilmente vale a pena para as fábricas este serviço, primeiramente pela dificuldade em si, a maioria dos processos não eram documentados nos detalhes que se exige (quatro quadrado ou pontudo...) e traz um risco legal desnecessário.

[CSM]

vou mandar meu seamaster 300 para pedir esta certificação........ 

abraços