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Amsterdam sauer tem relojoeiro?

Iniciado por antoniomvm, 22 Janeiro 2021 às 01:09:26

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antoniomvm

Boa noite, alguém sabe dizer se a Amsterdam sauer tem relojoeiro próprio?
Eles representam várias marcas como Breguet, Vulcain...
A Hstern seibque tinha. Conhecia ele e era muito fera em JL, Zenith e Patek. O maquinario deles era uma coisa..
Pergunto pois mandei o Vulcain lá,  pois está na garantia.
Estou aguardando o diagnóstico.

Abraços

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flávio

Só para deixá-lo infeliz: a AS abandonou a representação da Breguet e, aliás, como não é informação "secreta", vendeu alguns últimos exemplares com um bom desconto (eu intermediei para um amigo a compra de um). A situação atual da Vulcain é um mistério... Vou falar de memória, pois sinceramente não parei para pesquisar a fundo, mas é mais ou menos isso.

A Vulcain era a marca mais conhecida do grupo MSR, que tinha a Revue, Thommen e Vulcain como integrantes, mas marcas separadas. Com a crise dos anos 70, o grupo ficou mal das pernas no ramo relojoaria, mas como a Thommen detinha um quase monopólio da produção de altímetros para aviação, com o ressurgimento dos relógios mecânicos, nos anos 90, ele fizeram um retorno nessa área... Mas retornaram como Revue Thommen, e sepultaram o nome Vulcain, vá entender o motivo... Se alguém souber, me explique. Digo isso porque pouco me importa que a Thommen fosse uma marca conhecida e respeitada no ramo de aviação, porque no de relojoaria (relógio de pulso), não era. Eu nem sei se existiu relógio de pulso Thommen antes da "Revue Thommen".

Enfim, o Cricket foi relançado em 1997 num novo design, maior (eu tenho um, já mostrei aqui, várias vezes), não mais como Vulcain Cricket, mas Revue Thommen Cricket, usando o mesmo movimento que a Vulcain produzira durante décadas.

Mas não durou muito... Em 2001, salvo engano, a nova empreitada faliu e a Revue Thommen foi comprada por uma tal Grovana, coisa de chineses... Mas... Sabe-se-lá o que rolou na negociação, o nome Vulcain foi vendido para outro grupo (PMH), que relançou o Cricket como "Vulcain Cricket". Em 2017, mais uma vez sofrendo das pernas, a Vulcain foi vendida para um grupo investidor e...

Hoje eu sequer sei se estão em operação, eu li boatos em fóruns de discussões gringos que a fábrica sequer está produzindo mais.

Mas voltando a AS. Que eu saiba eles não tinham relojoeiros próprios, em sim terceirizavam os reparos para a Watchtime de Sampa, Curitiba e Rio. E alguns Breguet sequer eram reparados aqui, mas necessariamente enviados para fora.

Em resumo. Hoje a Breguet e Vulcain não são mais representadas no Brasil e eu sequer sei como ficará a questão dos reparos. Sobre a Breguet a resposta é menos complicada, pois ainda que não tenha representação aqui, a fábrica existe. E a Vulcain, que eu sequer sei se existe mais e tem possibilidade de fornecer as peças para reparo, a qualquer pessoa que seja?

Mistério... Se o Adriano, que é gerente de operações da Watchtime, estiver autorizado a dar uma luz na questão, agradeço.


Flávio

antoniomvm

Citação de: flávio online 22 Janeiro 2021 às 11:43:43
Só para deixá-lo infeliz: a AS abandonou a representação da Breguet e, aliás, como não é informação "secreta", vendeu alguns últimos exemplares com um bom desconto (eu intermediei para um amigo a compra de um). A situação atual da Vulcain é um mistério... Vou falar de memória, pois sinceramente não parei para pesquisar a fundo, mas é mais ou menos isso.

A Vulcain era a marca mais conhecida do grupo MSR, que tinha a Revue, Thommen e Vulcain como integrantes, mas marcas separadas. Com a crise dos anos 70, o grupo ficou mal das pernas no ramo relojoaria, mas como a Thommen detinha um quase monopólio da produção de altímetros para aviação, com o ressurgimento dos relógios mecânicos, nos anos 90, ele fizeram um retorno nessa área... Mas retornaram como Revue Thommen, e sepultaram o nome Vulcain, vá entender o motivo... Se alguém souber, me explique. Digo isso porque pouco me importa que a Thommen fosse uma marca conhecida e respeitada no ramo de aviação, porque no de relojoaria (relógio de pulso), não era. Eu nem sei se existiu relógio de pulso Thommen antes da "Revue Thommen".

Enfim, o Cricket foi relançado em 1997 num novo design, maior (eu tenho um, já mostrei aqui, várias vezes), não mais como Vulcain Cricket, mas Revue Thommen Cricket, usando o mesmo movimento que a Vulcain produzira durante décadas.

Mas não durou muito... Em 2001, salvo engano, a nova empreitada faliu e a Revue Thommen foi comprada por uma tal Grovana, coisa de chineses... Mas... Sabe-se-lá o que rolou na negociação, o nome Vulcain foi vendido para outro grupo (PMH), que relançou o Cricket como "Vulcain Cricket". Em 2017, mais uma vez sofrendo das pernas, a Vulcain foi vendida para um grupo investidor e...

Hoje eu sequer sei se estão em operação, eu li boatos em fóruns de discussões gringos que a fábrica sequer está produzindo mais.

Mas voltando a AS. Que eu saiba eles não tinham relojoeiros próprios, em sim terceirizavam os reparos para a Watchtime de Sampa, Curitiba e Rio. E alguns Breguet sequer eram reparados aqui, mas necessariamente enviados para fora.

Em resumo. Hoje a Breguet e Vulcain não são mais representadas no Brasil e eu sequer sei como ficará a questão dos reparos. Sobre a Breguet a resposta é menos complicada, pois ainda que não tenha representação aqui, a fábrica existe. E a Vulcain, que eu sequer sei se existe mais e tem possibilidade de fornecer as peças para reparo, a qualquer pessoa que seja?

Mistério... Se o Adriano, que é gerente de operações da Watchtime, estiver autorizado a dar uma luz na questão, agradeço.


Flávio
Obrigado Flávio.
Então esse Vulcain é remanescente dessa venda que eles fizeram no meio do ano passado.
Como está na garantia, levei pra eles. Vou aguardar pra ver.
Se for pra watchtime, estou mais tranquilo.
Mas de qualquer maneira tenho garantia até julho de 2022.
Pelo que me consta ainda estão produzindo sim.
Mas em quantidades reduzidas.
Esse meu é de 2012, já com o movimento modificado.
Comprei porque sempre gostei da linha e o preço favoreceu.
Mas sei que me casei com ele, mas sem problema...

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Adriano

Opa, sim, a AS é parceira da WT e envia os reparos para nós. No caso da Vulcain, se necessitar de peças, a gente solicita para a AS. Mas não sei dizer qual a situação da relação deles com a Vulcain. Sei que para Breguet, eles não conseguem mais nada de peças, nem nós. Por decisão da própria Breguet.

Abs.,

Adriano

antoniomvm

Só pra finalizar....
Infelizmente todas as grandes joalherias retrocederam na sua empreitada em representar grandes marcas.
Como disse até a HStern não tem mais nada.
Já representou e bem grandes marcas, desde Tag a Patek.  Inclusive lançaram a linha Calibre 262 com movimento da dubois depraz com calendário anual.
Excelente relógio.
Mas aqui no Brasil mesmo as boutiques da fábrica não vingam...


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antoniomvm

Citação de: Adriano online 22 Janeiro 2021 às 11:58:53
Opa, sim, a AS é parceira da WT e envia os reparos para nós. No caso da Vulcain, se necessitar de peças, a gente solicita para a AS. Mas não sei dizer qual a situação da relação deles com a Vulcain. Sei que para Breguet, eles não conseguem mais nada de peças, nem nós. Por decisão da própria Breguet.

Abs.,

Adriano
Oi Adriano,

Então acredito que o meu não precise de nada muito difícil.  Provavelmente das vedações.
Ele está ok, mas adiantando muito, provavelmente pelo tempo que ficou exposto sem uso.
Se for pra vocês, provavelmente você verá ele.
Pois Vulcain cricket GMT, não deve aparecer mais nenhum. Hahaha....
Dizem que sou um cara doido.....gosto de carros e relógios difíceis.
Tô começando a acreditar...
Abração e obrigado.

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Octávio Augusto

Citação de: Adriano online 22 Janeiro 2021 às 11:58:53
Opa, sim, a AS é parceira da WT e envia os reparos para nós. No caso da Vulcain, se necessitar de peças, a gente solicita para a AS. Mas não sei dizer qual a situação da relação deles com a Vulcain. Sei que para Breguet, eles não conseguem mais nada de peças, nem nós. Por decisão da própria Breguet.

Abs.,

Adriano

Imaginei que a WT fosse autorizada Breguet por ela estar dentro do Swatch Group.
Abraço,

Octávio Augusto

Adriano

Citação de: Octávio Augusto online 22 Janeiro 2021 às 13:13:58
Imaginei que a WT fosse autorizada Breguet por ela estar dentro do Swatch Group.

A WT já foi autorizada Breguet, mas quando a Breguet decidiu deixar o Brasil, saiu com a AS e com nós, mesmo tendo treinamento para a marca, e decidiu não fornecer mais peças nem para nós nem para a AS.

As marcas, de todos os grupos, são independentes em termos operacionais e portanto os contratos da WT são individuais para cada marca. Mesmo no passado, quando havia o Swatch Group do Brasil, a WT tinha contrato com o SGB mas apenas para as marcas representadas por ele. Na ocasião, Swatch, Mido, Tissot, Omega, Longines e Rado. Mesmo naquela época, o contrato com a Breguet era separado pois o SGB não tinha relação com a Breguet. Hoje, todos os contratos são individuais, diretamente com as marcas.

Por exemplo, já conseguimos excepcionalmente, no passado, peças para um Blancpain e um G.O., mas porque o SGB intercedeu e meio que na base da boa vizinhança conseguiu que nos fornecessem peças para atender clientes da marca. Mas eram outros tempos também.

Abs.,

Adriano

antoniomvm

Como ficam então os donos desses relógios para fazer a manutenção?
Tem que enviar lá pra fora?


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flávio

Citação de: antoniomvm online 22 Janeiro 2021 às 13:52:02
Como ficam então os donos desses relógios para fazer a manutenção?
Tem que enviar lá pra fora?


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Antes de o Adriano responder, uma questão jurídica... O CDC garante, na verdade obriga, que o fornecedor de um produto ou serviço mantenha assistência técnica de um produto descontinuado (ou não mais representado), pelo período de vida útil do bem. Sim, a lei é aberta, não entra em detalhes... Tentaram, há alguns anos, disciplinar a lei com um prazo de 15 anos, mas os fornecedores acharam excessivo. Fato é que, hoje, cada caso é analisado individualmente pelo juiz. A título de exemplo, li uma decisão no qual o juiz obrigou uma fabricante de geladeira a fornecer peças para produto descontinuado por 10 anos, pois essa é a vida útil média de um produto como esse (o juiz foi até ponderado, porque se fôssemos olhar a ferro e fogo, uma geladeira dura duas vidas: a última que tive estava com 15 anos e sem qualquer sinal de "morrer"). Ao fim e ao cabo, isso é um rabo de foguete para os fornecedores, uma vez que o próprio CDC prevê responsabilidade solidária. Ou seja, se a Vulcain não fornecer a peça, por ter saído do mercado, o consumidor pode ir atrás da "ex representante", no caso a Amsterdam Sauer. Mas isso é apenas uma discussão que quis deixar aqui...

Sobre a Breguet, a "resenha" não é característica da marca e muito menos do Brasil: muitas marcas, sobretudo as de altíssimo nível, como Patek, Audemars, etc, não autorizam... seus autorizados... a repararem os relógios complicados, seja porque não possuem nível técnico (certificação) ou outro motivo. E isso gera uma RECLAMAÇÃO mundial sobre a assistência técnica de relógios de alto nível, porque um comprador de Patek, por exemplo, que é tratado com todo mimo durante a compra, quando precisa de revisão, e estou falando de Europa, onde está a Suíça, acaba entrando pelos canos, tendo que esperar seis meses, um ano por uma revisão. Ora, tenha dó, quem não tem competência que não se estabeleça, é bizarro uma pessoa ter que aguardar remessa para a fábrica e entrar numa lista interna de espera para ter seu relógio revisado, muitas vezes por meses e meses a fio. Agora coloque na equação a burocracia brasileira para exportação para reparos, os altos custos, os prazos, etc?

Flávio

antoniomvm

Citação de: flávio online 22 Janeiro 2021 às 15:41:19

Antes de o Adriano responder, uma questão jurídica... O CDC garante, na verdade obriga, que o fornecedor de um produto ou serviço mantenha assistência técnica de um produto descontinuado (ou não mais representado), pelo período de vida útil do bem. Sim, a lei é aberta, não entra em detalhes... Tentaram, há alguns anos, disciplinar a lei com um prazo de 15 anos, mas os fornecedores acharam excessivo. Fato é que, hoje, cada caso é analisado individualmente pelo juiz. A título de exemplo, li uma decisão no qual o juiz obrigou uma fabricante de geladeira a fornecer peças para produto descontinuado por 10 anos, pois essa é a vida útil média de um produto como esse (o juiz foi até ponderado, porque se fôssemos olhar a ferro e fogo, uma geladeira dura duas vidas: a última que tive estava com 15 anos e sem qualquer sinal de "morrer"). Ao fim e ao cabo, isso é um rabo de foguete para os fornecedores, uma vez que o próprio CDC prevê responsabilidade solidária. Ou seja, se a Vulcain não fornecer a peça, por ter saído do mercado, o consumidor pode ir atrás da "ex representante", no caso a Amsterdam Sauer. Mas isso é apenas uma discussão que quis deixar aqui...

Sobre a Breguet, a "resenha" não é característica da marca e muito menos do Brasil: muitas marcas, sobretudo as de altíssimo nível, como Patek, Audemars, etc, não autorizam... seus autorizados... a repararem os relógios complicados, seja porque não possuem nível técnico (certificação) ou outro motivo. E isso gera uma RECLAMAÇÃO mundial sobre a assistência técnica de relógios de alto nível, porque um comprador de Patek, por exemplo, que é tratado com todo mimo durante a compra, quando precisa de revisão, e estou falando de Europa, onde está a Suíça, acaba entrando pelos canos, tendo que esperar seis meses, um ano por uma revisão. Ora, tenha dó, quem não tem competência que não se estabeleça, é bizarro uma pessoa ter que aguardar remessa para a fábrica e entrar numa lista interna de espera para ter seu relógio revisado, muitas vezes por meses e meses a fio. Agora coloque na equação a burocracia brasileira para exportação para reparos, os altos custos, os prazos, etc?

Flávio
Por isso que há muitos anos a alta relojoaria no país vai de mal a pior.
Ano passado quando estava em Portugal comprei também um relógio novo em promoção da loja.
Teve o mesmo problema de estar bastante tempo na vitrine e estar adiantando mais de 1 minuto.
Levei na autorizada e 3 semana depois estava de volta zero bala.
Mesmo pra quem viajava muito, o fato de você levar o relógio e ficar mais de 6 meses e retornar pra buscar, correr risco na alfândega.....
Difícil a vida de quem gosta de bons relógios e de quem vende e presta assistência.

Abraços



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flávio

#11
Cara, como disse acima, isso não é uma questão de Brasil, mas mundial: se um alemão tiver um Patek mais complexo, este provavelmente não será revisado pela autorizada alemã, mas pela matriz em Genebra. E demora pra caralho! O que quis dizer é que se lá demora, aqui acaba demorando mais ainda, pois só a remessa para o exterior, desembaraço aduaneiro, taxas, etc, só pioram a situação.

No caso de um relógio que está adiantando e não precisa de revisão (e parado por muito tempo normalmente precisa, há uma questão técnica aí de evaporação de lubrificante), as autorizadas brasileiras em regra resolvem de forma rápida o problema. Se precisa de revisão através de autorização de garantia, só revisão, também não costuma demorar demais, o Adriano pode informar melhor.

O problema da alta relojoaria no país não tem muito a ver com a relação cliente/marca, mas com a absurda desvalorização do Real e baixíssimos salários por aqui. Como disse outro dia, dentro da Administração Pública, meu salário é o maior. Em 2010 e 2009, quando comprei dois Rolexes em viagens internacionais, ambos custaram cerca de 80% do meu salário líquido da época. Ou seja, com 20 e poucos dias de trabalho, eu podia comprar um Rolex! E não faz tanto tempo assim, são apenas 10 anos. Hoje? Para comprar o Rolex mais barato eu preciso trabalhar pelo menos, eu disse pelo menos dois meses. Meu salário ainda é alto para os padrões brasileiros, altíssimo. Mas... Não só defasou-se em poder de compra internamente (apesar do Sr. Paulo Guedes dizer que não, pois eu acho que não tenho qualquer tipo de aumento ou coisa que o valha há uns cinco anos...), como externamente. Aliás, em dólar eu não vou nem comentar, todo mundo sabe como a banda toca... Eu nem converto e nem presto muita atenção no que gringo diz, porque senão dá vergonha. Ontem mesmo eu ouvia um podcast sobre vinhos e a apresentadora, com todo desdém, dizia: esses vinhos que estou tomando são opções baratas para o dia a dia, em torno de 25 dólares! hahahahahaha! Hoje 25 dólares são 10% do nosso salário mínimo! No exterior, um produto de luxo é acessível a muitos. Aqui, completamente inacessível à maioria da população e, nos últimos tempos, até mesmo às altas camadas: eu mesmo não tenho CORAGEM, a palavra é essa, de comprar qualquer relógio há anos. Perdi completamente o tesão pelo relógio, o bem em si, mas não pela relojoaria.

Flávio

antoniomvm

Tem toda razão.
Hoje se tem um custo benefício desigual.....


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ejr888

#13
Nas fábricas, indústrias que possuem maquinário.


Eles também têm estoque de peças para máquinas que tiveram baixas ou totalmente defasadas.
E não descartam de forma alguma.
Por isso o vigor da lei, se procurar por exemplo "uma lanterna de Corcel dos anos 1970 em alguma autorizada Ford no interior do Pará"
você acha a peça;
Assim como uma concessionária Chevrolet do interior de SP possuía peças do Bel Air de 1958 em estoque, apesar de nós nunca termos algum contato com o carro em questão.

Desotti

Citação de: flávio online 22 Janeiro 2021 às 16:53:35
Cara, como disse acima, isso não é uma questão de Brasil, mas mundial: se um alemão tiver um Patek mais complexo, este provavelmente não será revisado pela autorizada alemã, mas pela matriz em Genebra. E demora pra caralho! O que quis dizer é que se lá demora, aqui acaba demorando mais ainda, pois só a remessa para o exterior, desembaraço aduaneiro, taxas, etc, só pioram a situação...

Imagine esse trabalho de envio para uma marca que deixa de possuir representação local sequer para assistência! Quando se tem representação a própria marca se encarrega dos trâmites de envio, ficando a cargo do proprietário do relógio apenas o acerto financeiro. É difícil acreditar que uma marca como a Breguet, pertencendo ao Swatch Group e sabendo que o Swatch Group possui um suporte técnico local de alto nível para diversas de suas marcas através de uma Watch Time, não considere essa dificuldade sequer na questão do envio. Acho muito descaso com os proprietários locais de Breguet, mas infelizmente não é incomum essa maneira desrespeitosa que algumas empresas estrangeiras têm no trato com consumidores brasileiros.