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O mercado de usados, segundo a Deloitte

Iniciado por flávio, 31 Janeiro 2025 às 14:26:58

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flávio

Resumo do estudo que li agora

A Deloitte Consultoria divulgou um estudo sobre o mercado secundário de relógios de luxo, com base em 6.000 entrevistas realizadas entre agosto de 2020 e setembro de 2024. Para quem acompanha o setor, os resultados não surpreendem, mas algumas tendências merecem destaque:
 Após a explosão de transações na pandemia e a queda nos últimos dois anos, o mercado caminha para a estabilização em patamares superiores aos de 2020.

A influência das celebridades – tanto ao usarem determinados modelos quanto ao investirem em plataformas de venda – vem redefinindo a forma como os relógios de luxo são encarados na era digital.

 A certificação oficial tem tornado as transações mais seguras, aumentando a liquidez e o comércio online. Apesar do ceticismo inicial, a entrada da Rolex no mercado CPO (Certified Pre-Owned) consolidou essa tendência. Como destacou um gestor: "O apetite por relógios de segunda mão está crescendo, com marcas como a Rolex aderindo a esse mercado por meio de programas CPO. Isso adicionou credibilidade ao setor e impulsionou nosso volume."

 O interesse por relógios "neo-vintage" cresceu: nos leilões, seu valor subiu 123%, enquanto modelos modernos caíram.

 A paciência com as "listas de espera" está diminuindo: 57% dos consumidores afirmam que escolheriam outro modelo caso precisassem enfrentar filas no mercado primário.

 O fator mais importante para a maioria, inclusive a Geração Z, é o custo-benefício de um relógio usado – superando design, imagem da marca e sustentabilidade.

 Para a Geração Z, a conveniência é essencial: apenas 34% faz questão do contato presencial com vendedores. Isso impulsiona novas plataformas digitais que garantam autenticidade e segurança. O futuro pode estar na fusão dos dois mundos: uma oferta online estruturada e detalhada, combinada a showrooms físicos com assessoria especializada.

 Apesar da clara influência do mercado secundário no primário, 39% dos gestores dizem não monitorá-lo em suas decisões estratégicas – enquanto 36% afirmam que sim.



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