Atitudes.............

[Gravina]

Alguns primam pelas
....ATITUDES....
outros apenas
...fotografam...





























"A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS,
É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS QUE SUAS LÍNGUAS."


Abs

Gravina

[igorschutz]

Nobilíssima a atitude do rapaz... mas já que tirou a calça, deveria ter tirado a camisa também, coitado, deve ter passado um frio danado depois.

Nesta foto:



Dá pra ver na cara do cachorro que ele sabe que fez arte...


Um abraço,

Igor

[Gravina]

... mas já que tirou a calça, deveria ter tirado a camisa também...........




Igor

Caspta!!!!



Fico imaginando o estado de espírito de um hipotético candidato, tendo você como membro da também hipotética banca examinadora    

Um abração

Gravina

[Gravina]

Dá pra ver na cara do cachorro que ele sabe que fez arte...



Igor

Bidú"!!!

[Alberto Ferreira]

Salve!

Pois é...
Coincidentemente, ontem, eu li em um adesivo colado no vidro de um carro estacionado...

Era uma frase em inglês, mas dizia mais ou menos o seguinte...

"Oh Deus! Permita que eu seja aquela pessoa que o meu cachorro pensa que eu sou."


Abraços a todos!
Alberto

[Gravina]

"Oh Deus! Permita que eu seja aquela pessoa que o meu cachorro pensa que eu sou."

Boa, boa!!!!

Abs

Gravina

[Marcelo Costa]

A atitude foi realmente nobre Gravina! Poucos teriam essa coragem!

Mas as fotos também ficaram lindas!

Uma bela sequencia, onde o fotógrafo eternizou um desses  raros momentos em que ainda podemos acreditar na solidariedade e na capacidade do ser humano em ser bom!!

Gostei muito desse post!!

Abs

Marcelo

[Gravina]

Mas as fotos também ficaram lindas!

Uma bela sequencia, onde o fotógrafo eternizou um desses  raros momentos em que ainda podemos acreditar na solidariedade e na capacidade do ser humano em ser bom!!

Sim, sim,  concordo.............

Abs

Gravina

[Paulo Sergio]

As lágrimas da Dona do animal falam mais do que quaisquer palavras, agrupadas em uma  frase!!! A gratidão e a importância do animal para ela, e a atitude do garoto "não têm preço"!!!
Obrigado por compartilhar esse exemplo, amigo!!!     
Abraço
Paulo Sergio

[Alberto Ferreira]

Salve!

Eu também achei que as fotos tiveram, sim, o seu valor, ao registrarem as emoções daqueles momentos.

Eu gostei especialmente desta...




Reparem no olhar do cão o misto de expectativa e confiança.
Para mim, ela é a síntese do que ocorreu.


Abraços a todos!
Alberto

[Jefferson]

Olá pessoal,

Belo tópico.

Lembrei da história do fotógrafo Kevin Carter e de sua fotografia que ganhou o Pulitzer de 1994...

Abraços,

Jefferson

[Alberto Ferreira]

Salve!

Aquela foi uma das fotos de jornalismo mais inquietantes jamais clicadas...

Aliás, o Carter se suicidou, meses depois.
Já entregue às drogas...

Eu não sei o peso que aquilo teve na sua consciência, ou se foi a sua consciência que lhe permitiu sentir toda a crua emoção e desespero, expressos naquela foto.

Abraços,
Alberto

[Gravina]

Salve!


.
Para mim, ela é a síntese do que ocorreu.


Abraços a todos!
Alberto

Eu concordo!

Abas

Gravina

Ps. Texto ao se referir que algumas pessoas  apenas fotografam, não quer ofender a categoria, os amadores desta arte, etc............é óbvio, né?...............quer sim transmitir que alguns apenas observam,........que  o ângulo de fotógrafo é a posição mais confortável que existe nas duras realidades da vida...........e não necessariamente necessita ser fotógrafo para estar neste ângulo!!....óbvio ao quadrado, né?

Esta  é ótima: "A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS,
É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS QUE SUAS LÍNGUAS."

[Alberto Ferreira]

Salve!

Sim!
Exatamente, amigo Douglas!

Foi também por isso que eu fiz aquele comentário sobre o que nos disse o Jefferson com relação àquela foto fantástica, ganhadora do Pulitzer...

Aquilo que numa visão superficial pode até nos parecer "descaso", "frieza", beirando à insensibilidade, pode ser um ato (o trabalho do fotógrafo) de registro da profunda emoção que ficará impressa na imagem.

A sua emoção, exposta a qualquer preço, que por vezes é até muito alto.
Atitude!


A menina e o abutre...



O registro da inquietante espreita da morte.

Abraços,
Alberto

[Marcelo Costa]

Nossa!!

Eu não conhecia essa foto!!

Realmente chocante!! 

Agora essa eu acho que é um caso diferente!! Fico aqui a pensar...é preciso realmente muita frieza para diante de uma cena dessas ficar escolhendo ângulos, enquadramentos, velocidade, abertura, etc....e não chutar logo a câmera para o mato e ajudar essa criança!!

Será que isso tem alguma coisa com o suicídio dele??

Abs

Marcelo

[Alberto Ferreira]

Possivelmente sim.
Mas eu não saberia dizer, se é que alguém sabe...
O que teria motivado o que?

Mas a tal "frieza" tem um alto preço. Isso é certo.

Ou talvez seja uma verdadeira "compulsão", uma "atitude", eu francamente não sei.

Alberto

[Jefferson]

É uma questão complexa, e certamente impossível de analisar sem o "filtro" de nossos valores, contexto, etc...

A foto tem seu valor por nos mostrar a realidade, nos tirar da comodidade daquele exemplo da física quântica no qual, só sabemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa.

A África é uma caixa que o Ocidente teima em não abrir, não quer saber se o gato está morto ou vivo.

O que acontece lá ocupa alguns segundos no noticiário entre a previsão do tempo e as notícias da moda...

O mérito de Carter foi ter aberto a caixa, e nos mostrado seu conteúdo.

O outro lado da questão, tem a ver com o contexto no qual a foto foi produzida...

Ao estágio de banalidade no qual a morte chega nestas zonas de conflito. Tentar salvar uma criança, entre milhares que provavelmente deveriam estar perecendo em diversos recantos naquele mesmo momento...o testemunho diário pode mudar uma decisão que para nós, aqui e agora, parece simples e inquestionável.

Carter, contou que aguardou algum tempo, esperou a ave ir embora. Como não saiu dali, ele a enxotou, mas decidiu sair dali o mais depressa possível, ao invés de resgatar a criança.

Optou por não presenciar o desfecho da história.

Junto com seus colegas, o chamado Quarteto Bang Bang, ele faz parte de uma geração que presenciou a violência do apartheid na África do Sul. A foto feita no Sudão, provavelmente foi uma das muitas imagens de fome e morte que o fotógrafo e seus colegas viram.

Um deles, Greg Marinovich, disse:

"Tragédias e violência certamente geram imagens poderosas. É para isso que somos pagos. Mas cada uma dessas fotos tem um preço: parte da emoção, da vulnerabilidade, da empatia que nos torna humanos se perde cada vez que o obturador é disparado".

Imagino que entre correspondentes internacionais deve ser uma conduta padrão a busca pela não-interferência. Tal como o personagem do universo Marvel, o Vigia, cuja função é somente observar, nunca interferir, estas pessoas devem criar, para a manutenção de sua sanidade, um mecanismo de defesa. Imaginar que não estão ali, que estão vendo aquele mundo através da lente da câmera, apenas isso. Imagino.

Novamente, uma questão de contexto. Olhando daqui, difícil concordar.Para quem está lá...

Mestre Gravina, espero não ter fugido muito do tópico.

Abraços,

Jefferson

[Marcelo Costa]

Caro Jefferson,

Ótimas as suas ponderações e reflexões. Suas sábias palavras me fizeram pensar bastante e concluir que o assunto é muito mais complexo e envolve

outros fatores, os quais não temos dados e nem competência no momento para julgar, criticar ou mesmo acusar o referido fotógrafo apenas por uma

imagem.

O que eu acho que mais nos incomoda nessa imagem chocante é lembrar-mos que isso e outras barbaridades continuam se repetindo e como você

mesmo disse nós nos recusamos a abrir a caixa!!

Talvez até, por já sabermos o conteúdo da mesma!!

Um importante registro fotográfico com um desfecho infeliz, não só para o Carter e a "Menina do abutre", mas sim para toda a humanidade!!

Será que um dia aprenderemos essa lição?

Abs

Marcelo

[Alberto Ferreira]

Salve!

Pois é,... 
Certa vez perguntaram...

Se árvores forem derrubadas em uma floresta, sem que nós estejamos presentes, a sua queda faz algum barulho?

Na prática, não.
É preciso que haja o registro...
Para que, eventualmente  , nós ouçamos.

Abraços,
Alberto