Pois é...
E, guardadas todas as proporções possíveis, repito,
todas...
...ou quase todas.
Eu vou colocar uma pitada de "pimenta" (ou tempero reflexivo) naquilo que disse o Adriano com respeito à relação entre compradores e vendedores.
Os últimos "colocam" os (
seus) preços, mas são os primeiros que os "sacramentam", que "avalizam" os novos níveis.
Um mero exemplo, com aquela ressalva que eu fiz na segunda frase aí acima...
Vejamos os níveis de preços dos relógios usados “praticados” em sites de leilões virtuais que tanto e tantos de nós conhecemos e acompanhamos, alguns diariamente.
Como eram estes níveis (gerais) 10 ou 15 anos atrás e como são hoje?
Eram muito (demasiadamente) baratos antes? Provavelmente sim.
São, estão, (muito) "caros" ou "justos" hoje? Provavelmente sim.
Mas tudo depende dele, o comprador.
Eu conheço pessoas que compraram, no impulso, naquela época e que hoje estão "lutando" para "passá-los adiante".
Se tentassem vender ao nível de valores pelos quais compraram, eles seriam literalmente "sublimados", vendiam em segundos.
Mas, a preços "atualizados", eles terão que aguardar aquele vendedor que, ante outras ofertas, decida comprar.
Como este processo pode nos ser mais próximo, eu creio ser ilustrativo.
...guardadas todas as proporções.
E,...
Não esqueçamos. Aqui eu estou falando (exatamente) das mesmas peças, sem evolução outra que não seja a oferta e a procura.
Passando, é claro, pelo esclarecimento, conhecimento e, de certa forma, pelo acesso (talvez hoje mais fácil e divulgado) às (talvez um tanto "douradas") "minas do rei Salomão"...
Alberto
PS:
Sugestão de fundo musical... Rauzito...
http://letras.mus.br/raul-seixas/48299/