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Audemars Piguet Lebron James

Iniciado por pedroecintia, 09 Outubro 2013 às 17:06:22

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pedroecintia

http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2013/10/lebron-james-assina-parceria-com-marca-suica-e-cria-relogio-de-r123-mil.html

A Audemars Piguet , está lançando um modelo assinado por Lebron James , para quem curte basquete e tem dinheiro , é uma boa pedida . E aí galera gostaria de saber da opinião de vcs , grande abraço a todos

Pedro

Adriano

Misericórdia. É exatamente isso que os entusiastas de relojoaria vem criticando há anos na AP e a marca ou não se tocou ainda, ou não se importa.

Não é que todo mundo da alta relojoaria deva ser o cúmulo da sobriedade como PP e VC, mas... acho que a AP deveria deixar essas coisas para marcas como Hublot, por exemplo, que tem praticamente uma tradição em edições limitadas e especiais que remetem a símbolos.

Entendam, isso não é negativo. É um modo de fazer marketing e a Hublot faz esse tipo de associação muito bem. Eu lembro aqui daquele Hublot especial da tabacalera Arturo Fuentes... legal pacas! Mas um dos motivos é porque era Hublot. Se fosse uma AP eu torceria o nariz.

A AP, dentro dela, pode até ter plena consciência e controle do que está fazendo, mas nós aqui de fora, e posso dizer em nome da maioria dos verdadeiros apreciadores de relojoaria em todo o mundo, parece sofrer de uma crise de identidade. Numa bandeja sai da fábrica um Jules Audemars, na bandeja do lado sai uma espalhafatosa edição especial de um jogador de basquete?

E não é porque é jogador de basquete - mesmo que eu não aprecie o estilo "gangsta/pimp", mas é só opinião pessoal) - mas acho o mesmo tipo de mancada que fez com pilotos de F-1. Tanto o do Rubinho como o do Montoya (especialmente este último) são bem legais, mas o do Montoya foi feito numa época na qual o cara já estava em baixa e depois largou a F-1... sumiu. Uma coisa chata ter um modelo de um cara que caiu no esquecimento. Imaginem o Le Bron aí quebra uma perna, ou sei lá, tem que largar o esporte... como fica? Estranho...

São só meus dois cents, claro...

Abraços!

Adriano

flávio

Alterei o título do tópico para algo que remete ao seu conteúdo (lembrem-se sempre disso, please!  ;) ) e o movi para cá, achei que tinha mais sentido do que no botequim.

Perfeitas considerações do Adriano, é o que tenho ressaltado sobre a AP há anos.

Sobre o relógio em si... Well... Sou suspeito, pois já não gosto dos Offshore normais, quanto mais "pimp". Adoro os RO, mas os "normais". Mas olhando bem, acho que a caixa ficou bacana, mas uma coleção de diamantes no acionador de um dos cronos (isso remete a o que sério? Aos brincos que os caras usam?  :P ) e pulseira BRANCA é pimp demais!

Ah! E uma coisa comum a todos os Offshore, até mesmo pelo tamanho da caixa: o movimento fica tão "pitititinho" lá dentro que sobra espaço nas laterais do mostrador de safira traseiro.

São apenas opiniões.

Designed by West Coast Customs!

Flávio

pedroecintia

Grande Flávio , obrigado por adequar o tópico ao fórum , grande abraço aos amigos

Pedro

Carbonieri

sic transit gloria mundi

Adriano

Boa Flávio! Eu havia pensado também em não só alterar o título como trazer o tópico para a área principal. Acho uma discussão relevante.

Abraços!

Adriano

Lança

Feio, qual será o próximo? Hanna Montana.

vizel

Citação de: Carbonieri online 10 Outubro 2013 às 17:18:24
di verdade, achei feio pacas  8)

Também acho esse relógio feio...Se tivesse grana pra comprar, escolheria outra marca
vizel

vinniearques


watchgirl

AP Maguila! hahahahahahaha mas agora na boa mesmo, achei horrorosa e de mau gosto, tá tem gente que gosta, há de se respeitar, mas isso não transforma o modelo em uma escolha de bom gosto, já não gosto da AP, fora o Jules Audemars nenhum modelo me enche os olhos, mas esses modelos ''homenagem'' (não apenas os RO offshore) cheio de quinquilharia remetendo a um conceito meio esdrúxulo de luxo (a meu ver)  acho o cúmulo do ridículo, santo Deus Batman!   :-X :-X :-X
''All we are is dust in the wind.''

Abraços da Watchgirl!

TUZ40

Acho que esta estratégia para alcançar um novo filão do mercado um tanto quanto arriscada, pelo perfil do comprador do produto, pois muitas vezes acaba maculando a imagem da marca.

Imagino que em um estudo onde se apure a idade média do comprador dos AP deve ficar evidente que a parcela esmagadora esta acima dos 50 anos de idade, onde esse tipo de publicidade tem um impacto mais negativo do que benéfico. É importante trazer novas gerações de consumidores, ou pelos menos fixar a marca como um referencia para estes, mas sempre existe o risco de se queimar no processo, tem que ser muito bem ponderado.

Quanto ao relógio eu não gostei, mesmo um offshore normal não esta na minha lista de sonhos de consumo.

PS. Um caso clássico, pelo menos no automobilismo, onde não precisa nem de ser um produto associado a uma pessoa, mas adotado por um grupo, foi o Bentley Continental GT nos EUA, o carro não teve vendas esperadas por ter sido de pronto ligado a famosos de gosto duvidoso.
"All your base are belong to us"

CSM

Horroroso.... mas acho que aqui no Rio, na Barra da Tijuca tem mercado  ;D ..... eu curto muito o RO Diver. é o unico da linha que eu gosto.

abraços
Membro do RedBarBrazil

Dicbetts

Além de evidentemente concordar com o que o Adriano disse, considero tais conexões uma jogada de marketing com data de validade.

Me lembram aqueles lançamentos da indústria automobilística, tipo Gol Copa, Monza Barcelona (perdoem, sou desse tempo) e, mais recentemente, Fox Rock In Rio. Depois que a onda passa, vira um tremendo mico preto. Afinal, não se sabe ao certo o valor de tais exemplares.

Não consigo achar os Breitling for Bentley elegantes ou bonitos, assim como os JLC Aston Martin. Os Parmigiani Seleção Brasileira então... Pelo amor de Deus.

Mas nem preciso subir muito: os Speedmaster Schumacher já não me davam boa impressão.

E pelo fato de me parecerem um corpo estranho à linha, tipo um primo distante que quer se enturmar. Não desmereço o apuro técnico empregado em tais peças, mas a fila costuma andar com imensa facilidade e rapidez.

Antes do Lebron James, foi o Shaquille O'Neal, o Scott Pippen, Earvin Johnson, Michael Jordan, Larry Byrd. Todos passaram e mal são lembrados pela Sports Illustrated.

Ah!, mas tem o Navitimer Scott Carpenter. É, tem... Mas interessa a quem, a não ser ao colecionador?

Quero salientar que não sou contra homenagens, reedições. Mas tenho pé atrás com edições limitadas. Talvez por ser de uma época em que o relógio era um utensílio que "ficava" (do avô, para o pai, para o filho, para o neto...), não consigo liga-lo a efemérides (não confundir com feito histórico), carreiras profissionais...

Podem discordar à vontade. Mas se a argumentação for boa, pode ser que consigam mudar minha opinião.

flávio

Mais uma vez concordo com você Dic. Talvez por isso - mas agora discorndando - adore o Audemars Piguet Royal Oak. O relógio foi projetado por um cara da pesada, tem história, é icônico e não mudou NADA desde meados dos anos 70. Mas vejam: AP ROYAL OAK em aço! Notaram o nome sem qualquer "acessório"? Não é RO Chrono, Offshore, Ouro, etc. Royal Oak "normalzão", em aço! Esse é o clássico, esse é o significativo do ponto de vista histórico. O resto? O resto é firula.

Quanto a ter um, poderia até ter, sem desfalcar meu orçamento, mas... Quando comecei a "estudar" a relojoaria a fundo, com meus 20 anos de idade mais ou menos, pensava: "quando tiver dinheiro, comprarei isso, aquilo".

Os anos passaram e lá pelas tantas eu já havia lido não dezena, mas CENTENA de livros sobre relojoaria, alguns bem complexos e...

Ah bicho, perdeu a graça o TER relógios, tanto é que raramente os compro. Acredite, comprei mais relógios quando pirralho e juntava dinheiro de estágio do que depois.

Quando recebi o livro "The Marine Chronometer", que estava numa embromação para relançamento há anos, mas saiu de novo há uns 3 meses, minha emoção foi muito, mas muito, mas muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito maior do que a compra do Rolex GMT master feita há dois anos. E o melhor de tudo: o livro só me custou 75 dólares entregue em casa!  ;D

Enfim, nem se eu tivesse milhões não comprava um RO normal, porque acho o fim da picada, inacreditável mesmo alguém ter a audácia de cobrar 14 mil dólares num relógio simplão em AÇO!

É ridículo o preço cobrado pelos relógios atualmente! Para ter uma noção, mesmo se eu ganhasse na mega sena hoje, compraria um Zenith El Primo Tricolor ou até mesmo um Aqua Terra James Bond (que não quis comprar esse ano, diga-se), mesmo assim para aplacar uma "dor" watch freak, porque tesão mesmo, não tenho mais. Aliás, acho que nunca tive tesão pelos relógios em si, e esse foi um dos motivos porque criei o fórum e o site Relógios Mecânicos com os textos de suporte.

Flávio

Lança

Será que existiu um AP O.J. Simpson kkkkkkk

lucius

Não é bem um AP, mas ele já teve sua série especial:




Lucius
Corruptissima re publica plurimae leges

Lança

#16
kkk, o AP vai ficar com cara desse relógio aí caso o homenageado faça uma caca, taí outro ponto questionável de se fazer edições especiais de "lendas vivas", principalmente essas de gosto duvidoso tipo jogadores, rappers e afins, não gosto dessas ediçoes de homenagem a pessoas, mas vá lá que fizessem um AP M. Gandhi, além de ser um relógio mais despojado e atemporal, não corre o risco do homenageado de repente resolver matar a mulher. ;D

Dicbetts

Citação de: flavio online 11 Outubro 2013 às 15:36:32
Mais uma vez concordo com você Dic. Talvez por isso - mas agora discorndando - adore o Audemars Piguet Royal Oak. O relógio foi projetado por um cara da pesada, tem história, é icônico e não mudou NADA desde meados dos anos 70. Mas vejam: AP ROYAL OAK em aço! Notaram o nome sem qualquer "acessório"? Não é RO Chrono, Offshore, Ouro, etc. Royal Oak "normalzão", em aço! Esse é o clássico, esse é o significativo do ponto de vista histórico. O resto? O resto é firula.

Flávio

Discordou, não, Flavio. Penso exatamente assim.

Admiro o Genta, acho-o um inovador (ou, talvez, um desbravador) surgido numa época em que ninguém arriscava nada. Não disponho de dados, tampouco de dados históricos, mas creio que quando desenhou o RO, a turma em Genebra já sentia os primeiros ventos da onda japonesa do quartzo.

Se tiver um RO um dia, será o de aço, tal como concebido. Os demais são derivações - e derivações, sabe como é... Umas dão certo, outras não.

Dic

Adriano

Eu definitivamente não gosto, em geral, de edições comemorativas de nada. Mesmo não gostando, ainda penso que edições comemorativas da Lua e missões espaciais no caso do Speedmaster, pelo menos, remetem a coisas históricas que serão símbolos para o resto da história da humanidade.

Tirando isso, as edições comemorativas caem no mesmo problema: efemeridade. Uma das maiores que vi até hoje continua sendo o AP do Montoya. Ainda se fosse do tempo da CART/Indy, mas na F-1 o Montoya não se achou, ainda que eu o ache um belo piloto.

Abraços!

Adriano

flavio

Fizeram para o Montoya? Nem sabia. É... A ap anda meio hublot mesmo. Flávio